USB 3.0: teoria e prática

USB 3.0: teoria e prática

USB 3.0: Theory and Practice

Autor(a) original: Aleksey Meyev

Publicado originalmente no: xbitlabs.com

Tradução: Roberto Bechtlufft

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É relativamente raro aparecerem novas interfaces para computadores, visto que elas causam alterações bastante sérias na infraestrutura de transferência de dados. Por isso é especialmente interessante conferir do que realmente se trata o USB 3.0, que há tempos é anunciado como substituto à moralmente ultrapassada, embora extremamente popular, interface USB 2.0.

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Em seus longos anos de existência, a interface USB 2.0 se tornou um recurso comum nos computadores pessoais. Todo computador tem uma boa quantidade de entradas USB: qualquer placa-mãe razoavelmente moderna inclui uma dúzia de portas USB 2.0, ou até mais. Essa popularidade se deve a múltiplos fatores: facilidade de conexão (há uma década, drivers genéricos para dispositivos USB básicos têm estado disponíveis por padrão em todos os sistemas operacionais modernos), ampla disponibilidade, conectores compactos, versatilidade e alimentação elétrica dos periféricos pelo conector da interface. Discos rígidos externos, impressoras, scanners, modens, mouses e teclados, todos vêm com conectores USB hoje em dia. Isso sem falar na variedade de acessórios que vão de ventiladores de mesa a árvores de natal iluminadas, todos alimentados pela porta USB.

Só que a velocidade vem se mostrando um problema ultimamente, como era de se esperar de uma interface desenvolvida há uma década. Na verdade, o pico teórico de banda (480 Mbps, ou 60 MBps) é bem alto, mas na prática não dá para se obter uma taxa de transferência de dados de mais de 35 MBps via USB 2.0. Dispositivos de baixa velocidade, como os mouses, não têm problema algum com essa limitação, mas produtos de armazenamento externo há tempos se sentem limitados pelo USB 2.0, já que mesmo os discos rígidos de 2,5 polegadas podem ler dados muito mais rápido. Até os pendrives são mais rápidos do que a interface USB 2.0, levando os fabricantes a desenvolverem pendrives com eSATA mesmo que esses produtos ainda tenham que ser alimentados por uma porta USB (a versão atual da interface eSATA não alimenta o dispositivo conectado).

A próxima versão da interface USB tem sido aguardada pelos usuários e pelos fabricantes, e agora ela chegou. O USB 3.0 já foi implementado em mais de uma dúzia de placas-mãe, só que ainda há poucos periféricos em conformidade com ele. Mas nós conseguimos alguns para nossos testes.

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