Prezado(a)s amigo(a)s da Comunidade Hardware,
Há algum tempo pensava em escrever sobre um tema específico e que por vezes é negligenciado pela maioria em relação às possibilidades de uso e benefícios: o Gerenciador de Tarefas!
Todo mundo em algum momento já acessou esta ferramenta pelo conhecido atalho “
Ctrl + Alt + Del”. Saber utilizá-lo com maior eficiência e além do mero ato de encerrar algum processo que está travando o computador traz algumas vantagens para o usuário. Dentre elas podemos citar um melhor desempenho do equipamento (PC/Notebook) e maior segurança. Isso porque por meio desta ferramenta podemos visualizar e gerenciar processos em curso no computador, obter informações sobre um processo suspeito, encerrar programas problemáticos, verificar o quanto do processador e da memória RAM estão sendo utilizados e muito mais.
Por isso resolvi criar este tópico de ajuda com dicas/tutorial de utilização e abrir espaço para discussões mais avançadas. Mas como diria o Jack, vamos por partes.
Para começar, vamos aprender como visualizar todos os processos em andamento no PC. Se quisermos melhorar o desempenho e encontrar possíveis processos problemáticos, visualizar tudo o que está aberto em nosso equipamento é essencial. Então façamos o seguinte:
1- Após abrir o Gerenciador de Tarefas, pule a primeira aba que todos já conhecem e vá até a guia
Processos (2º aba). Então habilite a opção
Mostrar processos de todos os usuários.
Após ativar a opção para exibir todos os processos você verá processos que muitas vezes não faz nem ideia de onde vieram e nem para que servem. E para começar a entender, a solução é simples: clique com o botão direito do mouse sobre ele e depois em
Propriedades.
Assim você terá acesso ao caminho do processo dentro do computador, uma descrição do aplicativo, qual pasta/local dentro do computador ele está e isso começa a te dar uma ideia do que se trata e caso ainda assim não saiba, pode-se recorrer sempre ao Google.com para descobrir. (mais a frente vou falar de um gerenciador que já tem esse recurso no próprio programa). Isto, particularmente para mim que viso segurança digital, é fundamental na avaliação de riscos e prevenção de infecções.
E na prática, como podemos usar essas informações básicas a nosso favor? Então vamos ao próximo passo (ou o correto seria mergulho? Afinal, esse é um grande oceano... há, mas vamos continuar o assunto que isso me lembra Deep Web, que por sua vez me causa indigestão binária e urticária de Kernel... ):
2- Acabar com P
roblemas de inicialização de programas é um dos usos que podemos fazer:
Se algum aplicativo travou e foi encerrado, mas depois você não consegue reiniciá-lo, o problema pode estar em seu processo. Como exemplo, o Windows Media Player. Todos que já usaram devem ter notado que volta e meia ele trava e nem sempre se consegue reiniciá-lo ou ele fica demorando a abrir de novo. Isso se dá porque mesmo após ter sido encerrado, o processo do programa continua ativo, o que impede a abertura correta de uma nova sessão do WMP. Se isso acontecer, faça assim: abra o
Gerenciador de Tarefas, vá até
Processos e encontre o processo
WMPlayer.exe.
Se o processo estiver lá, porém nenhuma janela do aplicativo estiver aberta, é exatamente esse o problema. Clique com o botão direito do mouse sobre ele e selecione a opção
Finalizar Processo para encerrá-lo definitivamente e poder voltar a usar o reprodutor multimídia do Windows.
Esse problema pode ocorrer não só com o WMP, mas com quaisquer outros programas, incluindo jogos. Portanto, fique atento se algum aplicativo travou e foi encerrado, mas você não consegue reiniciá-lo. Contudo, evite finalizar processos a menos que tenha total certeza do que está fazendo, pois isso pode prejudicar o funcionamento do sistema. E na dúvida, sempre se pode recorrer aos tópicos de ajuda da nossa Comunidade para maiores esclarecimentos antes de agir de forma errada.
3- Outra solução é acabar com os chamados
processos rebeldes e devoradores de memória
Quando você tem um processo “roubando” memória e capacidade de sua CPU, está na hora do Gerenciador de tarefas entrar em ação e acabar com esse rebelde! (Não estranhe nem ache que é fruto da minha imaginação, é assim mesmo que eles são chamados... )
Primariamente você deve visualizar o uso de memória RAM. Selecione a guia
Processos e, na barra de ferramentas, siga o caminho
Exibir > Selecionar Colunas. Na nova janela que se abriu, habilite as opções
Memória – Conjunto de Trabalho e
Memória – Conjunto de Trabalho Particular.
Após a confirmação das opções, você passa a visualizar as colunas na guia
Processos. A guia
Conjunto de Trabalho (Memória) indica a quantidade de memória física utilizada por cada processo (essa memória pode ser compartilhada pelos demais processos).
A outra guia,
Memória (Conjunto de Trabalho Particular), exibe a quantidade de memória física utilizada individualmente por cada processo (esse valor é a parte do total que não é compartilhado com outros processos, é dele.)
Agora você precisa apenas encontrar o problema na lista, aquele que realmente está com alto consumo e você sabe/confia que pode fechar (lembre-se de habilitar a opção Mostrar processos de todos os usuários). Então basta clicar com o botão direito do mouse sobre ele e depois em
Finalizar Processo. Simples. Mas resolve?
Nem sempre isso resolve o incômodo, principalmente se o processo em questão é algum programa elementar do Windows e fechá-lo com certeza acarretará em travamento do sistema. Se isso acontecer desfaça/reinicie, clique com o botão direito do mouse sobre o processo rebelde, vá a
Definir Prioridade e por padrão ele estará na condição “Normal”. Aí é só redefinir para a opção
Baixa. Isso deve fazer com que o processo ocupe menos recursos do sistema. Pronto? Talvez não..
Se isso ainda não resolver seu problema, o Gerenciador de tarefas possui um último recurso!!! Ufa, agora vai! Clique com o botão direito do mouse sobre o processo rebelde e depois em
Definir Afinidade (abaixo de “Definir Prioridade”). Isso permite a você determinar quais os núcleos da CPU o processo pode utilizar, minimizando sua ação. Bom, isto de alguma forma ajuda, eu sei. Então vamos avançar um pouco mais para ver o que mais dá para fazer que vai melhorar nossa máquina.
Aprofundando um pouco mais e ampliando uso de recursos do
GT, alguns aplicativos que são verdadeiros devoradores de memória e prejudicam o desempenho do sistema, tem como fonte de problemas o número alto de compartilhamentos de uso. Um bom exemplo é o processo
svchost.exe, responsável por executar várias tarefas do Windows. Contudo, se ele consome muita memória de seu PC, como saber quais os aplicativos responsáveis por isso?
Para isso clique com o botão direito do mouse sobre o processo e depois na opção
Ir para Serviço(s) (o último na janela do exemplo). Nela, você visualiza a aba
Serviços do próprio Gerenciador, e lá serão exibidos os aplicativos relacionados ao processo que você selecionou, no caso o
svchost.exe. Depois de analisar e ver quais você não precisa utilizar, você pode encerrá-los.
Infelizmente o Gerenciador de tarefas do Windows não permite a você visualizar o quanto cada aplicativo da aba de serviços consome de memória individualmente, porém seu leque de possíveis devoradores já diminui bastante. E a medida que encerrar alguns, você pode retornar em
Conjunto de Trabalho (Memória) e verificar a redução na quantidade de memória física conseguida.
Na sequência, vamos ver outro problema que ocorre com certa frequência e que diminui o desempenho da máquina e que pode ser solucionado com o Gerenciador.
4- Vazamento de recursos (Em tempos hídricos difíceis como este que vivemos, tenha cuidado em não pronunciar isto em voz alta! Até explicar que RAM não é a mulher do Swap já era... )
Determinados processos acabam sempre consumindo mais e mais recursos do Windows, sem liberá-los posteriormente (a não ser que você reinicie a máquina). As versões 32 bits do Windows por exemplo não possuem fonte ilimitada de recursos, o que acaba gerando travas e problemas constantes.
Para solucionar o problema com vazamento de recursos, abra o Gerenciador de Tarefas e em
Exibir > Selecionar Colunas e habilite as opções
Identificadores,
Objetos USER e
Objetos GDI. Feito isso, passe a verificar com frequência os valores exibidos nessas colunas (bem como as colunas sobre memória que já citamos anteriormente).
Esses valores podem aumentar drasticamente em alguns casos, como o de programas antivírus ou outro de nossos “bombeiros” varrendo o sistema por exemplo. Porém, se depois disso os valores não voltarem ao normal (cuja observação você fez previamente), provavelmente você tem um problema que pode ser resolvido com a
finalização do processo, impedindo assim que o programa continue utilizando recursos sem necessidade. Vejam que dou um exemplo, mas o leque de opções como muitos já devem estar percebendo é enorme. Quanto mais conhecimento de Info, processos e linguagem de computador o usuário tiver, mais benefícios ele extrairá das informações que se abrem. Não cabe aqui esse aprofundamento pois acredito que o objetivo deste tópico é dar uma noção básica e útil de alguma forma e quem sabe incentivar as pessoas a estudarem e aprenderem a dominar mais a máquina. Fica a dica!
5- Criando um
Arquivo de despejo
Quando um programa reiteradamente fica dando travamentos e você já está cansado de só ficar resolvendo as conseqüências (que muitas vezes não passa do famoso “
Ctrl + Alt + Del” e "Finalizar programa") e quer ir logo na causa, o
Gerenciador de Tarefas em associação com um programa da própria Microsoft pode ser a solução.
Você pode utilizar o
Microsoft Debugging Tools for Windows (ferramenta de depuração da Microsoft, gratuito e funciona mesmo!) para tentar descobrir o porquê do problema. Faça o download desse aplicativo e depois siga os passos adiante.
Na guia
Processos do Gerenciador de tarefas, encontre o processo do aplicativo travado, clique com o botão direito do mouse sobre ele e selecione a opção
Criar Arquivo de Despejo. Ao final, uma janela surge na tela indicando o local em que se encontra o arquivo de despejo recém-criado.
Agora abra o depurador WinDbg e siga o caminho
File > Open Crash Dump File e faça analisar o arquivo criado. Caso tenha conhecimento suficiente como já foi dito, você pode vasculhar as informações e descobrir o que causou a falha no aplicativo resolvendo de vez o problema. Realmente aqui já estamos falando em recursos para usuários avançados. Esse assunto requer um tutorial só para ele e não é o caso, mas na net existem vários onde se pode começar a aprender. Se não souber, sempre se pode recorrer aos excelentes analistas aqui da Comunidade que estão sempre dispostos a ajudar.
6- Aba
Serviços: iniciando ou interrompendo um serviço
Outra função interessante que temos no Gerenciador é a facilidade para interrompermos um serviço que esteja demandando muito consumo sem necessidade, ou de iniciarmos um que precisamos naquele momento. Para isso vá até a guia
Serviços e encontre uma lista de serviços disponíveis. Agora basta clicar com o botão direito do mouse sobre o serviço desejado e selecionar seu início ou interrupção. Simples assim...
7- Aba
Desempenho: obtendo informações úteis sobre o sistema
O sistema é o cerne de muitos problemas no computador. Saber algumas informações sobre o mesmo é essencial para compreender o que se passa com ele e começar a desvendar possíveis causas. Por exemplo, as vezes você começa uma sessão e o computador está tinindo. Mas depois de um tempo o PC parece lento, mas ao verificar a coluna CPU da aba
Processos você não encontra nenhuma justificativa para isso. É hora então de conferirmos o “Desempenho”.
Um conceito muitas vezes mal compreendido é a quantidade de memória que você tem no seu sistema e como isso pode afetar o desempenho do computador. Para iniciar uma análise e aprender a otimizar, abra o Gerenciador de tarefas, vá até a guia
Desempenho e verifique no quadro abaixo dos gráficos o item
Memória Física (MB) e entenda cada um:
Total - é a quantidade de memória RAM instalada em sua máquina. Se você precisar comprar mais memória em algum momento, este é um dos números importantes a se ter em mãos para balizar sua aquisição, logicamente associado a outros fatores, como capacidade de expansão da sua máquina.
Em cache - Logo abaixo do Total você terá a memória em cache. Para entender, esta é a memória que é utilizada para armazenar as informações mais requisitadas pelo processador e que permite melhorar o desempenho do mesmo, já que é mais rápida do que a memória RAM.
No entanto, após algumas horas de uso o computador pode começar a apresentar lentidão. Isto se deve ao alto consumo do cache do HD (principalmente em equipamentos mais modestos), pois aplicativos mesmo depois de fechados deixam resquícios que continuam a entulhar esse cachê e que pode ser observado aqui (Vide o item 4 deste tutorial para ver como as coisas se relacionam). Para resolver isso sem precisar reiniciar o PC, vamos abrir um parênteses para ensinar um método simples para limpar a memória cachê do HD:
Para começar, temos que criar um atalho para este procedimento. Clique com o botão direto sobre uma área livre de sua área de trabalho e selecione a opção “Novo”, e em seguida, “Atalho”.
Na janela que abrir insira o comando abaixo e clique em “Avançar”;
Comando:
%windir%\system32\rundll32.exe advapi32.dll,ProcessIdleTasks
Depois crie um nome para o atalho e clique em “Concluir”. Como sugestão, “Limpeza de cachê”, mas pode ser qualquer nome que achar mais fácil.
Para limpar a memória cache do HD sem reiniciar o computador, dê um duplo clique sobre o atalho que acabou de criar, exatamente como se estivesse abrindo um programa.
Pronto! Vale lembrar que ao utilizar este processo não haverá nenhum indicativo sobre a limpeza do cache ter iniciado ou terminado. O máximo que você poderá ver é a ampulheta do cursor rodando por um curto período de tempo (um a quatro segundos). No entanto, após esse curto período o seu PC já deve estar pronto e funcionando como se tivesse acabado de iniciar.
*
Nota:esse procedimento deve funcionar com qualquer versão do Windows. Sendo assim, caso o seu atalho exiba uma pasta ou alguma outra coisa, confira a linha de comando adicionada ao atalho e conserte possíveis equívocos. E destacamos que esse procedimento é mais útil para equipamentos mais modestos, com menor capacidade de processamento e memória. Se não for o seu caso, ignore.
Agora vou dar uma invertida para facilitar o entendimento desta parte que é crucial e falar primeiro da memória livre, para depois abordarmos a disponível.
Livre – memória livre é exatamente o que ela diz que é. Ou seja, esta é a memória que atualmente não contém dados úteis e portanto pode ser utilizada pelo sistema a qualquer hora. Simples assim... Não se preocupe se esse número é menor do que o esperado. Não é de fato toda a memória que você tem disponível para executar ou instalar novos programas.
Disponível –Aqui é onde as coisas costumam ficar um pouco confusas e embaralhar os neurônios entre disponível e livre. “Disponível” é a quantidade de memória imediatamente disponível para uso por processos, drivers ou pelo sistema operacional. Parece óbvio? Nem tanto, pois isso pode soar extremamente parecido com a memória livre, quando na verdade é uma categoria mais ampla, que inclui tanto a memória livre e a memória cache. De fato, com um olhar mais atento você verá que este número apresentado de memória disponível é igual a memória cache mais memória livre (menos um pouco). Isso ocorre porque nem toda a memória cache pode ser despejada (ou liberada) instantaneamente, já que parte está sendo utilizada pelo sistema exatamente para acelerar os programas em andamento.
Dando sequência na análise dos números, agora vamos falar de uma questão mais complexa, mas sem aprofundarmos na mesma e com o objetivo de dar apenas um verniz de conhecimento: a memória Kernel!
O fato é que o Kernel é complexo demais para ser explicado de forma técnica a um público leigo no assunto. Ele é um componente do Sistema Operacional, mas fica tão escondido que a maioria dos usuários domésticos sequer ouviu falar nele. Isso se deve à sua importância, pois ao contrário do que pode parecer, ele é tão essencial para o funcionamento de um computador que é melhor mantê-lo a salvo de pessoas curiosas e inexperientes.
Mas para dar um pequeno esclarecimento: Um computador divide-se, basicamente, em duas partes: hardware e software. Até aí, nenhuma novidade. Onde entra o Kernel na história, então? Pois bem... ele é o grande responsável por fazer a interação entre essas camadas. Em outras palavras, é o Kernel que gerencia os recursos do sistema e permite que os programas façam uso deles.
Basicamente, ele começa a funcionar assim que o computador é ligado. Nesse momento ele inicia a detecção de todo o hardware indispensável ao funcionamento da máquina (monitor, placa de vídeo etc.). O Sistema Operacional é carregado em seguida e, uma vez que o usuário faça seu login, o Kernel passa a administrar as principais funções dentro do S.O. Isso inclui o gerenciamento da memória, dos processos, dos arquivos e de todos os dispositivos periféricos.
Dessa forma o Kernel pode ser descrito como um grande organizador: é ele o responsável por garantir que todos os programas terão acesso aos recursos de que necessitam (memória RAM, por exemplo) simultaneamente, fazendo com que haja um compartilhamento concorrente – mas sem oferecer riscos à integridade da máquina.
Esclarecido este básico fica mais fácil então entender "Memória usada pelo Kernel" - paginada e não paginada.
Esta parte da memória é a responsável pelos principais processos para executar o sistema operacional como já explicamos, são os processos essenciais até para ligar o computador.
A memória do kernel
Não paginada no Gerenciador de Tarefas refere-se à memória do kernel que usa a memória RAM. Isso é importante e necessário durante a inicialização, mas depois de ter sido carregado, o gerenciamento de memória transfere alguns dos processos para a memória virtual para liberar sua memória RAM para outras aplicações. Seu computador gerencia ativamente a memória, trocando continuamente os processos do sistema operacional entre a RAM e a memória virtual. Então para entender de vez: os processos que utilizam a memória RAM são chamados
Não paginada, enquanto que aqueles que são transferidos para a memória virtual são chamados
Paginada . E na tabela logo ao lado destas memórias (no gerenciador > aba Desempenho, para não esquecer) a informação “
Arquivo de paginação” ou "
Confirmação" (dependendo da versão do Windows) é justamente a memória virtual utilizada, ou seja, a área em seu disco rígido reservada para uso como memória adicional. À medida que os recursos de memória física do sistema são usados por processos em seu computador, o Windows começa a colocar o arquivo de paginação para usar a RAM livre para outros processos, certo? E aqui não vamos dar nenhuma dica ou dizer como atuar nesta memória (Kernel), pois isso seria totalmente inconsequente e até desnecessário, eu diria. Caso apresente algum problema neste segmento, recomendamos fortemente uma assistência técnica confiável e especializada. Como disse antes, o objetivo aqui foi dar apenas um verniz de conhecimento e quem sabe assunto para a próxima reunião de nerds que teu primo te convidou e você para causar uma boa impressão propõe uma discussão sobre o assunto: “
Kernel... paginada em capa dura para maior proteção ou não?” Lança e deixa os outros quebrarem a cabeça.
Bem, voltemos à vaca fria.(Aliás, essa expressão é outro tópico que pretendo escrever lá em "Papo Aberto"... ) Acima destas informações temos os gráficos com “Histórico de Uso de CPU”. Causas de lentidão também podem ser vistas aqui e nos dar pistas importantes do problema, como uma possível infecção na máquina por exemplo. (essa é a parte que mais gosto: segurança!).
*Nota: Se o gráfico "
Histórico do Uso de CPU" aparecer dividido (como é meu caso), é sinal de que o computador tem várias CPUs, uma CPU com núcleo duplo ou ambos.
Clique em
Exibir > Mostrar Tempos do Kernel e então você visualiza duas linhas no gráfico: uma verde e outra vermelha. A
verde representa o uso total da CPU e a
vermelha o tempo de CPU consumido pelo kernel.
Se o seu computador está lento e ao verificar a coluna CPU da aba
Processos você não encontra nenhuma justificativa para isso, analisar e saber interpretar as informações mostradas por estes gráficos pode te dar uma luz.
A principio observe o "
Uso de CPU", o quadrado menor ao lado dos gráficos. Um percentual alto significa que programas ou processos necessitam de muitos recursos de CPU, o que pode tornar o computador lento. Isto pode sugerir a necessidade de mais memória. Se a porcentagem aparecer congelada em 100% ou perto desse valor, é possível que algum programa não esteja respondendo. Mas aí você já sabe o que fazer, não é? Identificar o mesmo e finalizar, OK?
Vamos ao lado agora. Quando a linha
verde está acima da vermelha, significa que a lentidão do sistema é causada por algum processo aberto em sua máquina, como o antivírus fazendo uma varredura. Contudo, se picos da linha
vermelha forem constantes, significa que o problema vem de algo no kernel, provavelmente um drive ou então um componente do Windows. E aqui chamo a atenção, pois também pode ser um forte indicativo de uma infecção por malware no seu computador, como de fato já ocorreu comigo. Certa feita estava com uma lentidão irritante e não conseguia descobrir a causa. Já havia passado AV e um antadware e nada. Depois de ver as alterações neste gráfico, usei um antimalware e detectei uma infecção. Depois de removida, o computador voltou a funcionar normalmente. Fica a dica!
*Nota: Os outros números mostrados nesta aba (número de identificadores, threads e processos) não são relevantes e não vamos abordá-los.
Para encerrarmos uma análise básica sobre o Gerenciador de Tarefas, falemos rapidamente das duas últimas abas.
8- Rede e Usuários
Por meio do Gerenciador de Tarefa você monitora a utilização da rede. Para isso, abra a ferramenta e clique sobre a guia
Rede para visualizar a utilização em um gráfico. Clicando em
Opções > Guia Sempre Ativa, o Gerenciador continua coletando informações sobre a atividade da rede mesmo quando a guia Rede não está aberta.
No caminho
Exibir > Histórico do Adaptador de Rede é possível habilitar a exibição da quantidade de dados recebidos e enviados pela rede.
Isto pode ser útil para você controlar o uso de sua internet e inclusive saber se o que teu provedor diz que está te entregando é condizente com as informações que agora você tem. Ou quando ele diz que você excedeu tua franquia de dados... será que confere?
Continuando, muitas vezes, uma rede é composta por vários usuários e você pode gerenciá-los por meio do Gerenciador de tarefas (Mais uma utilidade bacana!). Na guia
Usuários você encontra uma lista com todos os membros da rede e clicando com o botão direito do mouse sobre um deles é possível enviar-lhes mensagens ou até mesmo desconectá-los da rede.
Bom, e para encerrarmos este tópico, não poderíamos deixar de falarmos das alternativas para o Gerenciador de Tarefas do Windows. Sim, meus amigos, talvez nem todos saibam mas existe uma série de aplicativos capazes de substituir o Gerenciador de Tarefas do Windows e alguns destes inclusive com muito mais recursos que o original. Avaliar até onde se deve instalar um deles irá logicamente depender do interesse e necessidade de ganhos de performance. A princípio sugiro a todos a continuarem usando o Gerenciador de Tarefas do Windows mesmo, porém fazendo um uso maximizado de todas as opções que ele nos oferece e que já não são poucas. A medida que os resultados aparecerem, você conhecer mais e a confiança aumentar, naturalmente você irá migrar para um Gerenciador mais potente e eficaz se houver necessidade. Mas aí você já terá condições de avaliar aquele que irá melhor lhe atender. Fica a dica!
9-
Ferramentas substitutas ao Gerenciador de Tarefas do Windows
O fato é que o Gerenciador de Tarefas que acompanha o Windows sempre foi um aplicativo simples. Apesar da grande evolução dos sistemas da Microsoft (já estamos no Windows 8!) o Gerenciador de Tarefas não sofreu grandes mudanças ao longo dos anos. Assim como usuários perceberam a falta de algumas opções, diversos desenvolvedores também notaram que o Gerenciador de Tarefas podia ser mais amplo e completo. Com isso, certos programas foram criados para substituir o aplicativo da Microsoft. Evidentemente, não existe apenas um software deste tipo, por isso vou comentar sobre os três principais, segundo os especialistas e usuários de um modo geral: o
System Explorer, o
AnVir Task Manager e o
Security Process Explorer. Mas até para não delongarmos demais, não vamos aprofundar muito e quem quiser procure maiores informações na WEB e em sites confiáveis como a Comunidade aqui. ( estas ferramentas são praticamente outro tópico, na verdade)
System Explorer: este é, possivelmente, a melhor alternativa para substituição do Gerenciador de Tarefas. O aplicativo é separado em abas, fator que facilita muito a visualização e navegação por entre as funções. Está em português (assim como os demais), o que é sempre um facilitador para a maioria. Ele traz um histórico completo sobre tudo que já foi aberto na sessão, mostra cada DLL que está em uso e ainda exibe o que é confiável — e o que é suspeito! Esta é a parte que mais gosto.
Um dos aspectos mais interessantes do
System Explorer é a adição de funções que outros programas não possuem. Ele pode mostrar, por exemplo, detalhes da aplicação, abrir a pasta onde se encontra o arquivo,
pesquisar mais sobre ele (Google e ProcessLibrary.com) e enviá-lo para verificar a existência de infecções variadas (vírus, rootkits, malware, adware, trojan, e demais porcarias) direto no
Vírus Total. Tudo isso sem perder tempo para ir digitar, pesquisar, analisar diferentes respostas e sobretudo tempo. Particularmente, acho esta a parte mais interessante.
Ele ainda permite que o usuário visualize quais arquivos no computador iniciam junto com o Windows, quais programas estão instalados no PC e até traz a função de gerenciamento de serviços do Windows. Obviamente, o System Explorer também traz gráficos que exibem porcentagens e detalhes sobre o CPU e a memória RAM. Também tem uma versão portátil, e que não requer instalação e pode ser executada a partir de dispositivos móveis de armazenamento, como um pendrive. Com exceção da portabilidade, o software é idêntico à versão normal. Eu acho excelente essa possibilidade. Ah, tudo isso e o programa ainda é totalmente Free ( e nem existe versão paga, para constar)!
Anvir Task Manager Free: Com uma interface simples, tradução para o português e uma infinidade de opções, Anvir Task Manager Free deve ser bom o suficiente para auxiliar a maioria dos usuários. Ele também permite que o usuário mude os programas que iniciam junto com o Windows, altere os serviços do sistema e muito mais. O aplicativo só não ganha do SE porque muitas funções dele só estão disponíveis na versão paga (o grau de perigo/suspeição por exemplo, só se pagar). Acredito (pois nunca usei, mas já vi funcionando) que ele se torna bem completo, mas sem uma diferença (ainda) grande que o sobressaia sobre o System Explorer. E claro, essa é uma opinião pessoal. E este programa também possui uma versão portátil, que também é muito interessante e também free.
Security Process Explorer: Dos três, este é o mais fraco deles. Apesar de ser um pouco mais leve do que seus concorrentes, não traz tantas informações como poderia. Para quem procura um programa informativo e eficiente no bloqueio e finalização de processos, ele é uma boa alternativa. O grau de confiabilidade ele trás e exibe dependências de cada programa, porém não traz gráficos de desempenho, o que pode ser complicado para usuários que possuem computadores de baixo desempenho e precisam de certos tipos de informação para melhor análise. É totalmente Free, e não possui uma versão portátil.
*Nota:
Sempre! Caso queiram baixar um destes ou também qualquer outro programa na verdade, pesquisem no Google e busquem direto a página oficial para baixar. Faça isso sempre que possível e vamos diminuir muito o risco de contaminação ou instaladores que sub-repticiamente jogam o Baidu & Cia para dentro do coração da
Mãe Placa... tadinha, haja coração!( ou do BIOS, como queiram... que se diga o Pai, macho!) {- Caramba, isto também da outro tópico pra RAMa ou pano pra manga, como queiram!]
Fica a dica!
Bom, chegamos ao fim deste tópico, mas a partir daqui se abrem possibilidades de discussões, observações, atualizações, sugestões, correções e até críticas ao mesmo. De qualquer forma, espero que seja útil e de valia para todos que de alguma forma tiveram a paciência de ler até aqui. A vocês, meu obrigado e um Grande Abraço... Moran.
P.S: esse tutorial já estava quase pronto, quando em outra página aqui do fórum e trocando umas ideias, entre outros, com o Tmfeijo, surgiu mais uma dica interessante por parte do referido irmão de Info & Informação, se assim posso dizer, sem que ele soubesse naquele momento que escrevia sobre o GT. Procurei e não encontrei um dos sub-tópicos em que se encaixe corretamente na minha opinião a dica. Então deixei por último mesmo e crio uma nova "Aba" intitulada "Segurança". E aqui vai o devido crédito para o autor/intermediador da dica e dizer que já adotei essa estratégia. Na verdade enquanto finalizo o tópico o meu GT tá aberto (esse já fica de fato há algum tempo) e agora o Revo também (ainda não precisei usar, ainda bem!). Volta e meia dou uma espiadinha e observo. Acreditem, é interessante e proveitoso quando entendemos. Além do aumento de segurança, claro. Vou copiar aqui o trecho da referida dica e o link do tópico para quem quiser ver na íntegra.
"Boa tarde !
R.Moran
Eu costumo navegar ( até no face sigo assim ) e baixar programas ; sempre com o gerenciador de tarefas e o revo uninstall abertos . Qualquer azar já vou finalizando tarefas e serviços; e removendo com o revo . E já inclusive adianto . Às vezes quando se vai finalizar a tarefa de um adware; o mesmo vai se auto multiplicando ; ou seja ; o próprio usuário vai ativando mais tarefas maliciosas no gerenciador . Porém mesmo assim tem que se ir seguindo com o gerenciador de tarefas; aniquilando - os . É até um aprendizado . Uma aventura stressante . Haja paciência ! Mas em info é assim mesmo . Uma das virtudes que se deve ter . Aliás em qualquer segmento .
Abraços
`` A ignorância é a pior inimiga do homem `` E o mundo cada vez melhor !!"
https://www.hardware.com.br/comunidade/baidu-troca/1362318/#post7091672
:
, que aparecem qdo vc quer baixar alguma coisa, descobri esse site e achei o maximo da simplicidade...
.
Hardware Geral
. Você verá uma certa estrutura, com dissipador, placa de circuito e exaustor (o fan que vamos utilizar). Com uma faca, tesoura, alicate, canivete ou outra coisa cortante, rompa a fita de plástico que une todos os fios internos da fonte. Agora que todos os fios estão soltos, separe os dois fios que ligam o exaustor na plaquinha. Corte esses fios, o mais rente à plaquinha possível, para deixar o cabo mais longo. Desparafuse o exaustor, e retire-o da fonte. Agora pode despachar a fonte... Caso você não tenha fontes velhas na sua casa, peça em alguma sucatearia de informática só o exaustor, que você consegue.
:
Brincadeira, mas realmente não ajuda em nada, coloque em prática as instruções e dicas citadas no dois primeiros itens e elabore seu tópico. Tente também dar alguns detalhes, se acontece com o problema acontece em algum momento específico por exemplo. 
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