Recordar é viver - Publicado originalmente em 5 de maio de 2011
"Decerto que esse post não será lido até o final. A não ser que eu modifique-o para “Engenheiro de Análise de Dados: profissão de futuro”. Seja qual for o nome dado à ocupação, a carência no Brasil e no mundo é enorme. Só no Estados Unidos da América faltam de 140 a 190 mil pessoas capacitadas para o exercício profissional de interpretação de dados. Essa constatação faz parte de um estudo do
Instituto Global McKinsey. Esses dados renderiam milhões de dólares se fossem transformados em conhecimento por intermédio de processo conhecido como Análise de Inteligência (coleta e análise de dados; criação de conhecimento e disseminação das informações). Engano pensar que apenas profissionais das ciências exatas seriam potenciais candidatos ao cargo. Um profissional com capacidade de analisar, interpretar, contextualizar e disseminar conhecimento estaria não só habilitado, mas muito bem posicionado para absorver o novo trabalho em decorrência do volume excessivo de dados. Em 2001, o professor e jornalista Nilson Lage, adiantava a constatação do estudo da McKinsey em seu livro A Reportagem. Tive $orte ao estudar o livro em 2005, assim que iniciei a graduação em jornalismo. A pesquisa, chamada
Big data: the next frontier for innovation, competition, and productivity (“Big data”: a próxima fronteira para a inovação, competição e produtividade) foi divulgado em 1º de maio de 2011."
Há 13 anos eu produzia post acima para esse GDH. Há alguma novidade? Errei em minhas previsões? A novidade é que um professor, jornalista, assistente social, consultor ou quaisquer outros profissionais podem desenvolver essas capacidades. Por isso transcrevo parte do texto que me levou a pensar e agir conforme.
"(...)
Em outras palavras, o jornalista tem agora que ser um administrador de dados acumulados, processador e analista desse dados." Lage, Nilson. A reportagem: teoria e técnica de entrevista e pesquisa jornalística, Editora Record, 4ª edição, Rio de Janeiro, 2004.
E na última reforma que houve sobre o novo currículo do curso de Jornalismo (2009 ) saiu o jornalismo analógico e entrou o jornalismo digital. E uma novíssima disciplina é o...Jornalismo de Dados
Se você é um profissional, independente de sua profissão, recomendaria conhecer a
Escola de Dados
Abraços e boa $orte,
Quemel
P.S Após 13 anos da publicação, o Relatório continua atual e a carência de profissionais, segundo dados que coletei entre 7 de junho de 2022 e 1 de abril de 2024, é ainda muito maior. Vale a pena a leitura do compêndio abaixo:
Big data: The next frontier for innovation, competition, and productivity