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Cabeamento, roteadores, wireless, switches e afins

Sala destinada para questões, dicas e configurações de hardware de rede e protocolos: Cabeamento, roteadores, modems, wireless, switches, fibra óptica, TCP/IP e outros protocolos de rede, pontos de acesso, cabeamento estruturado e demais componentes de rede.

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Rede Wireless ( Introdução/Resolvendo Problemas )

Devido ao inumeros problemas com redes wireless resolvi trazer este conteudo que ira solucionar grandes duvidas a respeito do mesmo.

Como sabemos, as redes sem fio estão cada vez mais difundidas e integradas à nossa vida moderna e infelizmente ainda não sabemos ao certo como aproveitá-las da forma mais produtiva. E provavelmente nunca saberemos já que o sabor e o charme desta enorme sopa de letrinhas é justamente estar sempre em evolução, para o bem de nosso paladar. O que precisamos é conhecer o que o mercado tem hoje e o que podemos realmente usar em termos práticos de aplicação.

Conceitos Básicos
Para facilitar a leitura e compreensão deste documento, resolvi antes de mais, explicar os tipos de equipamentos e termos que serão usadas mais adiante.

ACCESS POINT ou AP – Equipamento que permite a comunicação entre outros dispositivos wireless. Actua como um HUB e pode funcionar como Access Point mode, Cliente mode, Repeater e Bridge.

SWITCH – É um equipamento que junta multiplos computadores em rede. São capazes de determinar o destino de cada pacote e reenviar para o computador correcto.

ROUTER – Equipamento que serve para encaminhar a informação enviada entre os diversos dispositivos. Este equipamento é muito usual para a partilha de Internet pelas diversas máquinas ligadas á rede.

MODEM – Um modem converte dados entre a linha telefónica, tanto analógica como digital, para a possível comnunicação entre computadores.

DHCP – Dynamic Host Configuration Protocol, permite a dispositivos de rede, obterem automaticamente um ip válido para a rede depois de um pedido a um servidor de DHCP.

IP – Um IP é um endereço de um dispositivo de rede.

TCP/IP – Transmission Control Protocol/Internet Protocol (TCP/IP). Protocolo usado na comunicação dentro e entre redes informáticas.

LAN – Local Area Network. Designação para redes de computadores ligados localmente.

WLAN – Wireless Local Area Network. Designação para uma rede sem fios que interliga vários computadores

SSID - Service Set Identifier. O SSID é o nome público de uma rede wireless. Todos os dispositivos wireless de uma WLAN devem conter o mesmo SSID para puder comunicar entre si.

WEP – Wired Equivalent Privacy. É um protocolo de segurança para redes WI-FI. Este protocolo tem por objectivo a encriptação dos dados entre os diversos pontos de uma rede.

ISP - Internet Service Provider. Quem fornece serviços variados para a Internet como alojamento de páginas, acesso à Internet e afins.

DNS - Domain Name System. Serviço de Internet que traduz os nomes dos dominios em Ip´s.

Mac Address - Media Access Control Address. È o endereço único que individualiza o hardware de rede, seja ele uma placa Ethernet ou um Ponto de Acesso.

802.11b a lá Wi-Fi (ou IEEE 802.11b)

Esta é de longe a tecnologia de redes sem fio (WLAN) mais amplamente utilizada hoje em dia pelas empresas e pessoas. Estamos falando de uma tecnologia que tem custos bastante atraentes e com velocidades de até 11 Mbits/s. Sua frequência de operação é 2.4 GHz, com 11 canais disponíveis para comunicação, sendo que apenas 3 são os canais que se operados em paralelo não exercem nenhuma interferência: canais 1,6 e 11. A prática é que estes canais se usados assim não geram, um no outro, uma pequena degradação do sinal que pode afetar a velocidade final. Essa tecnologia permitiu que PCs pudessem ganhar mobilidade e grande flexibilidade no trabalho corrido dos dias de hoje.

A tecnologia 802.11b foi então endossada pelo grupo de fabricantes que a utiliza e uma convenção foi adotada para facilitar a identificação de produtos interoperáveis nesta tecnologia. A essa certificação deu-se o nome de Wi-Fi, que significa Wireless Fidelity ou Fidelidade Wireless. Assim, basta que a caixa do produto seja identificada com o logotipo Wi-Fi, para que se saiba que ele é compatível com o 802.11b. Veja exemplo do logotipo Wi-Fi abaixo:

Como podemos deduzir, a grande vantagem deste padrão hoje é sua grande compatibilidade entre dispositivos, já que é a maior rede wireless implementada em termos de redes locais sem fio. Com os preços caindo e os produtos cada vez mais integrados ao Wi-Fi, as empresas visualizaram a principal aplicação hoje existente: os chamados Hot Spots, ou simplesmente locais públicos de acesso à rede. Isso significa que ao tomar um café em alguma lanchonete ou cafeteria, você poderá ligar seu laptop e navegar na Internet, ver seus e-mails etc. Mas isso não significa que o serviço será gratuito. Ai está o grande filão do mercado, que é oferecer o serviço aos que sempre se locomovem, como se fora um provedor de conteúdo e acesso, só que apenas ou também para Hot Spots.

Exemplos mais comuns destes serviços podem ser encontrados em quase todos os grandes provedores e outros mais especializados, como é o caso da Vex, caso de maior sucesso em criação e acesso à redes wireless em Hot Spots. Como disse, isso é apenas um exemplo, outros como WiFig, Speedy Wi-Fi etc também estão disponíveis. Portanto, imagine que qualquer lugar de grande movimento de pessoas tenderá a possuir um Hot Spot, se já não possui. Os aeroportos principais já possuem, as principais redes de lanchonetes, os Hotéis, enfim, a imaginação é o limite.

Daí podem ver o porque do item do cardápio chamado Wi-Fi ao molho Hot Spot. Isso é uma das aplicações que podem ser criadas com o 802.11b. Sua operação é como a de uma rede local comum e precisa dos mesmos cuidados com engenharia social, segurança e controle de acesso. Mais aplicações? Uma empresa que quer automatizar sua área de distribuição ou armazenagem poderia utilizar handhelds ou PDAs com rede Wi-Fi e coletar/receber informações em tempo real. E com isso vamos a aplicações ainda mais complexa como Inventário de produtos, Leitura de código de barras etc.

O alcance conseguido com o 802.11b depende muito do tipo de antena utilizada, que pode variar em ganho e tecnologia, porém a regra para uma antena padrão de 1 dBi seja de 100m para áreas fechadas e até 300m para áreas abertas ou externas. Alterando estas antenas pode-se conseguir distâncias da ordem de quilômetros e por isso hoje já podem ver diversos serviços disponíveis de Internet que oferecem conexão a rádio. Isso é outra aplicação do 802.11b. Mas pode mudar no futuro e você vai entender porque nas leituras seguintes.

Mas e a segurança disso tudo? O que existe e o que realmente funciona? Alguns dizem, afirmam e re-afirmam que nada funciona ou que a rede wireless definitivamente não é segura. Estes, infelizmente, não tiveram tempo suficiente para estudar a segurança disponível e este mito será facilmente quebrado neste artigo. Porém, deixo a segurança para ser falada como um assunto à parte, depois da abordagem das tecnologias.

802.11g ao WPA (ou IEEE 802.11g)

Este é o irmão mais novo do 802.11b e que traz, de uma forma simples e direta, uma única diferença: Sua velocidade alcança 54 Mbits/s contra os 11 Mbits/s do 802.11b. Não vamos entrar na matemática da largura efetiva de banda dessas tecnologias mas em resumo temos uma velocidade três ou quatro vezes maior num mesmo raio de alcance. A frequência e número de canais são exatamente iguais aos do 802.11b, ou seja, 2.4 GHz com 11 canais (3 non overlaping).

Não há muito o que falar em termos de 802.11g senão que sua tecnologia mantém total compatibilidade com dispositivos 802.11b e que tudo o que é suportado hoje em segurança também pode ser aplicado a este padrão. Exemplificando, se temos um ponto de acesso 802.11g e temos dois laptops conectados a ele, sendo um 802.11b e outro 802.11g, a velocidade da rede será 11 Mbits/s obrigatoriamente. O ponto de acesso irá utilizar a menor velocidade como regra para manter a compatibilidade entre todos os dispositivos conectados.

No mais, o 802.11g traz com suporte nativo o padrão WPA de segurança, que também hoje já se encontra implementado em alguns produtos 802.11b, porém não sendo regra. Iremos falar mais dele na seção Segurança. O alcance e aplicações também são basicamente os mesmos do 802.11b e ele é claramente uma tecnologia que, aos poucos, irá substituir as implementações do Wi-Fi, já que mantém a compatibilidade e oferece maior velocidade. Esta migração já começou e não deve parar tão cedo. Hoje, o custo ainda é mais alto que o do Wi-Fi porém esta curva deve se aproximar assim que o mercado começar a usá-lo em aplicações também industriais e robustas.

A Segurança básica disponível hoje

O que realmente precisamos saber para que a rede sem fio implementada esteja com o nível correto de segurança? Em primeiro lugar é preciso conhecer os padrões disponíveis, o que eles podem oferecer e então, de acordo com sua aplicação, política de segurança e objetivo, implementar o nível correto e desejado. Ser o último disponível não garante, dependendo de sua configuração, que a segurança será eficiente. É preciso entender, avaliar bem as alternativas e então decidir-se de acordo com sua experiência e as características disponíveis nos produtos que vai utilizar, objetivando também o melhor custo.

WEP (Wired Equivalent Privacy)

O WEP é um padrão que nasceu no mesmo tempo do Wi-Fi e desde então sofreu algumas poucas mudanças. Ele consiste basicamente de uma chave estática de 40, 64 ou 128 bits (de acordo com o fabricante) que deve ser colocada no ponto de acesso e nos dispositivos que irão acessá-lo. Esta é uma chave que foi amplamente utilizada, e ainda é, mas que possui falhas conhecidas e facilmente exploradas por softwares como AirSnort ou WEPCrack. Em resumo o problema consiste na forma com que se trata a chave e como ela é "empacotada" ao ser agregada ao pacote de dados.

Após estas descobertas, muitas empresas, a imprensa e os profissionais da área criaram certa antipatia para com o WEP. Por ser algo fácil para hackers bons de serviço, as empresas sequer o consideram hoje como opção de segurança. O que precisamos saber no entanto é que vale a pena usá-lo quando não se sabe implementar outra opção. Antes uma senha, difícil, do que nada. Meu objetivo não é dar detalhes de como funciona o WEP, mas apenas ilustrar sua operação e alertá-los para seu frágil processo de utilização do algoritmo RC4.

Também quero lembrar que algumas falhas do WEP foram corrigidas e que o WEP usado hoje não é o mesmo de seu lançamento ou de versões onde foram descobertas algumas falhas graves. Mas ele ainda tem buracos e se puder evitá-lo ou agregar algo mais a seu uso, faça-o.

ACL (Access Control List)

Esta é uma prática herdada das redes cabeadas e dos administradores de redes que gostam de manter controle sobre que equipamentos acessam sua rede. O controle consiste em uma lista de endereços MAC (físico) dos adaptadores de rede que se deseja permitir a entrada na rede wireless. Seu uso é bem simples e apesar de técnicas de MAC Spoofing serem hoje bastante conhecidas é algo que agrega boa segurança e pode ser usado em conjunto com qualquer outro padrão, como WEP, WPA etc. A lista pode ficar no ponto de acesso ou em um PC ou equipamento de rede cabeada, e a cada novo cliente que tenta se conectar seu endereço MAC é validado e comparado aos valores da lista. Caso ele exista nesta lista, o acesso é liberado.

Para que o invasor possa se conectar e se fazer passar por um cliente válido ele precisa descobrir o MAC utilizado. Como disse, descobrir isso pode ser relativamente fácil para um hacker experiente que utilize um analisador de protocolo (Ethereal por exemplo) e um software de mudança de MAC (MACShift por exemplo). De novo, para aplicações onde é possível agregar mais esta camada, vale a pena pensar e investir em sua implementação, já que o custo é praticamente zero.

Soluções
Vamos neste tema aprender a configurar diferentes estruturas de redes wireless. Várias soluções para que possa escolher a que encaixa melhor na sua necessidade.

1. Access Point – Clientes
1.1 – Ligação Simples
1.2 – Ligação com Router/Modem
2. AD-HOC (com 2 computadores)
3. Access Point’s com ligação a um Switch
4. Access Point com dois AP’s clientes
5. Access Point - Access Point Cliente - Clientes Wireless – Switch
1. Access Point – Clientes
1.1 – Ligação Simples
Esta é uma ligação muito comum, talvez a mais usada em redes wireless.

Nesta estrutura temos um Access Point em modo AP com várias maquinas como clientes wireless ligadas. Esta configuração pode ser usada em escritórios, casas particulares, locais abertos, entre outros ...

Exemplo:

Passamos em seguida a aprender como é facil e rápido ligar o equipamento e configurações necessárias.

Primeiro Passo é colocar o Access Point num local onde todos os computadores possam comunicar sem grandes interferencias, no caso de um escritório pode ser colocado em cima de um armário ou até mesmo na parede.
Com o AP colocado no sitio e ligado á corrente é altura de ligar um computador cliente.

Atenção, vamos partir do principio que o Access Point tem um servidor de DHCP e que este está activo (normalmente vem assim por defeito), pois ao ligar um cliente, este vai fazer um pedido por DHCP para que lhe seja atribuido um endereço ip válido.

Se não for esse o caso, é necessário saber em que gama de ip’s está o AP para colocar um ip estático em cada cliente dentro do mesmo segmento de rede.

Para isso, em ambiente Windows é necessário ir ás propriedades de rede , selecionar o protocolo TCP/IP, abrir e colocar o ip.

Ex:

IP: 192.168.0.1
Subnet: 255.255.255.0


Em ambiente linux, pode-se colocar um ip pelo seguinte exemplo:

ifconfig wlan0 192.168.0.1 netmask 255.255.255.0

Por defeito, todos os equipamentos wireless vêm sem a encriptação activada, sendo assim, bastar abrir o software cliente wireless do computador e procurar por redes disponiveis.

Se o Access Point estiver a funcionar correctamente e situado num local onde o computador cliente consiga comunicar com ele, a pesquisa vai achar uma rede disponivel, ou seja, a rede do nosso Access Point que está ligado.

Normalmente o software cliente têm um botão onde se pode fazer a ligação à rede disponivel, isto pode variar de software em software mas a acção é identica.

Este passo deve ser repetido em todos os clientes. Se tudo foi bem configurado e ligado, as maquinas já podem comunicar entre si.

Não querendo entrar em muitos promenores técnicos, mas necessários para se saber se tudo está a funcionar bem, pode-se usar um comando (tanto em ambiente Windows como linux) para verificar a comunicação entre os vários computadores.

O comando chama-se PING, muito conhecido no meio informático e bastante simples de usar. Serve para verificar a comunicação entre um terminal e outro.

Imaginamos que o ip default do AP é 192.168.0.50 e que o PC1 quando fez um pedido por DHCP obteve o ip 192.168.0.1 e o PC2 recebeu o ip 192.168.0.2.

Vamos então verificar se o PC1 está ligado por wireless ao Access Point correctamente.

Exemplo:

No prompt comandos escreva ping 192.168.0.50

A resposta se tudo está bem ligado deve ser:

Reply from 192.168.0.50: bytes=32 time=1ms TTL=127
Reply from 192.168.0.50: bytes=32 time<1ms TTL=127
Reply from 192.168.0.50: bytes=32 time<1ms TTL=127
Reply from 192.168.0.50: bytes=32 time<1ms TTL=127

Se infelizmente algo ter falhado e o PC1 não estar ligado ao AP, a resposta deve ser:

Request timed out.
Request timed out.
Request timed out.
Request timed out.

Vamos partir do principio que tudo correu bem e que repetimos o processo no PC2 em que tambem obtemos sucesso na ligação com o AP. Para verificar se o PC1 comunica correctamente com o PC2 era só necessário pingar o ip da outra máquina e obter resultados como os que foram referidos em cima.

1.2- Ligação com Router/Modem
Tal como a situação anterior, este tipo de estrutura também é muito fácil
de se por em prática.

Tendo à partida um router seja ele de ADSL ou CableModem
temos que ter em conta alguns aspectos.

A estrutura da rede vai basicamente ficar como organizada como exemplificada no esquema em baixo.

Agora os passos a ter em conta para a implementação:

1º - Definir o ip do router para termos a sua identificação na rede e desligar o modo de DHCP.

2º - Agora no ponto de acesso definirmos a Gateway com o ip do router.

3º - Definir o ip do servidor de DNS do nosso ISP(Ex. Speedy -> 200.204.0.10/138)

4º - Certificar que o DHCP do ponto de acesso está ligado.

5º - Fazer a ligação do ponto de acesso ao router com um cabo CrossOver?

Tendo estes passos executados qualquer dispositivo wireless que establecer uma ligação com a wlan
terá acesso à Internet.

Perigos:

Como podem verificar qualquer dispositivo que estiver ao alcançe da wlan e establecer uma ligação
terá acesso à Internet, o que significa que poderemos ter clientes wireless indesejados a usufruir
da nossa Internet, então poderiamos implementar algumas soluções para resolver isso.

Solução 1- Ligar o Wep no ponto de acesso o que iria dificultar em muito a ligação à wlan qualquer
dispositivo que não tivesse a Key Wep necessária para establecer a ligação.

Solução 2- Activar o modo de Mac Filter no ponto de acesso de modo a que qualquer Mac Address excepto os que foram
anteriormente definidos no Painel de Administração do ponto acesso, não tenham acesso à rede.

Solução 3- Remover o ip da Gateway do ponto de acesso o que implicaria que a configuração dos ips tivesse que ser feita
à mão ou qualquer dispositivo que se liga-se à rede apenas iria ter acesso à rede local e não à Internet.

Fonte: Baboo e Cisco ( cisco.netacad.net )

Espero que este conteudo ajude muitas pessoas com problemas na area!
Um grande abraço,
Felipe Paiva.cap_feceiro.png:
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"Consertando" o modem DLink 500B (como router) e abrindo portas.

Pessoal.

Como percebí que muita gente estava tendo os mesmos problemas que eu, e eu conseguí resolver, decidí postar esse help aqui.

No meu caso eu tenho ADSL2+ da Brasil Telecom no Rio Grande do Sul, mas senão tudo, pelo menos uma parte dos problemas com certeza será resolvido em todos os casos, porque os problemas na sua maioria não está na configuração do tipo de ADSL, nem DNS, nem encapsulamento.. e sim em configurações ocultas. Então apenas verifique as configurações do seu ADSL conforme seu provedor (VPI e VCI por exemplo) e marque as opções necessárias, depois siga as dicas abaixo. Mas não esqueça de ter esses dados anotados.

Primeiro vamos aos problemas e as soluções. Depois vamos tocar no assunto das portas e aprender como liberá-las sem precisar abrir mão do NAT e do firewall.

Problemas:

1)
Como roteador o modem só conecta na internet quando acesso o setup do mesmo (pelo ip 10.1.1). Ou seja o modem fica "dormindo" até você entrar no setup, fazendo que você perca seu tempo da mesma forma que perderia utilizando um discador em modo bridge.

Explicação: o fato é que o modem mesmo configurado como router tem uma configuração ocultacadeado_alegrinho.gif (coisa do mal mesmoperverso.png) chamada "manual connect" que vem habilitada por padrão. Não sei se a culpa é das prestadoras de serviço que não querem que você conecte mais de um microcomputador sem ter que pagar um extra e forçá-lo a usar como bridge ou se é da DLINK.

Solução: mais abaixo após a descrição do segundo problema, pois a mesma ação corrige os dois problemas.

2) Além disso a conexão é instável, cai e reestabelece toda hora sozinho do nada.

Explicação: talvez pelo mesmo problema acima. O tal de "manual connect", ou talvez por um problema do próprio software (firmware) do modem. O importante é que uma única ação deve resolver os dois problemas acima.

Solução: Vamos fazer aparecer essa opção "manual connect" e desabilitá-la !!!

Veja com seus próprios olhos:

Imagem

Sim, precisaremos atualizar o firmware para "revelar" essa opção.

Abaixo segue os links para o firmware de cada prestador e seus respectivos manuais.
atencao_regras.gifLEIA OS MANUAIS COM ATENÇÃO:

Brasil Telecom:
http://www.dlink.com.br/internet/downloads/dirlist.php?dir=L0RTTC0gTW9kZW1zL0QtTGluayBBRFNMIGNvbmZpZ3VyYWNvZXMgQnJhc2lsIFRlbGVjb20vRFNMLTUwMEIvRmlybXdhcmU=&sort=1&prv=1&styp=0

GVT:
http://www.dlink.com.br/internet/downloads/dirlist.php?dir=L0RTTC0gTW9kZW1zL0QtTGluayBBRFNMIGNvbmZpZ3VyYWNvZXMgR1ZUL0RTTC01MDBCL0Zpcm13YXJl&sort=1&prv=1&styp=0

Telefonica:
http://www.dlink.com.br/internet/downloads/dirlist.php?dir=L0RTTC0gTW9kZW1zL0QtTGluayBBRFNMIGNvbmZpZ3VyYWNvZXMgVGVsZWZvbmljYS9EU0wtNTAwQi9GaXJtd2FyZQ==&sort=1&prv=1&styp=0

Sercomtel, Telemar e outros é só navegar e achar o diretório(certifique-se do modelo, no caso 500b):
http://www.dlink.com.br/internet/downloads/dirlist.php?dir=L0RTTC0gTW9kZW1z&sort=1&styp=0

A atualização é bem simples:

Primeiro você baixa a imagem do firmware no endereço correspondente ao seu prestador de serviço (no meu caso Brasil Telecom), o arquivo chama-se BCM-1.1.BR.20060205.img ou algo parecido. Depois você loga no modem, vai em management, vai em update software, clica em procurar e seleciona o arquivo de imagem do firmware. Em dois minutos está tudo atualizado.

Então você loga no modem, vai em advanced setup, vai em WAM, clica em edit. Confira se o VPI e VCI estão corretos (no meu caso tive de corrigir, pois aqui no Rio Grande do Sul a Brasil Telecom adotou 1/32 ao invés de 0/35 que adotou nos demais estados) clica em next, confere se está em PPPoE ou PPPoA, conforme seu plano (o mais comum para residencias é PPPoE). Não se assuste se a opção LCC/SNAP-BRIDGING em "encapsulation mode" estiver selecionada (não significa que ele estará como brigde ao invés de router), o VC/MUX geralmente é usado apenas em planos empresariais com PPPoA). Clica em next e tchan, tchan, tchan, tchan !!! A opção manual connect está revelada e marcada !!!! Desmarque-a !!!

Verifique que a opção "Bridge PPPoE Frames Between WAN and Local Ports (Default Enabled)", fica marcada por padrão (novamente não se assute com a palavra Bridge). Deixe assim, somente com essa opção marcada. Sobre as demais opções como por exemplo "Enable PPP Debug Mode" eu falarei mais adiante, mas deixe desabilitadas por enquanto.

Siga adiante conferindo se na próxima tela as configurações estão corretas, salve e reboot. Feche o navegador quando ele informar que o modem foi reiniciado e mandar fechar a tela.

A conexão vai ligar e desligar seguidamente e depois vai estabilizar. Agora sim abra o navegador e teste a navegação sem entrar no setup. Bingo !!

Provavelmente, isso resolverá também o problema da instabilidade e do cai-cai. Pois comigo resolveu tudo.

ideia.pngMas se o cai-cai continuar, você ainda tem umas cartas na manga:
Volte a logar no modem e entre naquela mesma tela que tem o "manual connect". Repare que tem umas opções como por exemplo "Enable PPP Debug Mode". Faça um teste com essa opção marcada, e se não adiantar teste o "Retry PPP password on authentication error" e o "PPP IP extension". Vai com calma, com uma opção de cada vez, até achar a configuração ideal.

Abrindo as portas sem abrir mão da segurança:

Aqui está o manual oficial:
http://www.dlink.com.br/internet/downloads/DSL-%20Modems/DSL-%20Configuracoes%20genericas/DSL-500B/DSL-500B%20-%20Redirecionamento%20de%20portas.pdf

Repare que eles chamam de redirecionamento de portas.
Resumo na prática:

Na barra de endereços do navegador digite: 10.1.1.1 e pressione a tecla ENTER. Abrirá uma
caixa de texto solicitando nome de usuário e senha.
Nome de usuário: admin
Senha: admin
Após digitado nome de usuário e senha, clique no botão OK.

Clique no menu Advanced Setup e abaixo na opção NAT e Virtual Servers.

Clique no botão Add.

Na opção Select a Service existem alguns serviços conhecidos, caso a sua opção esteja entre entre serviços, selecione-a e clique no botão Save/Apply.
Caso não encontre, selecione a opção Custom Server e digite o IP para o qual será redirecionada a porta.
Na tabela abaixo configure por linha:
External Port Start: coloque o número da porta
External Port End: repita o número da porta
Protocol: coloque o protocolo utilizado pela porta (TCP, UDP ou ambas)
Clique no botão Save/Apply.
Adicione outros serviços caso deseje.

Clique ao lado esquerdo na opção Save/Reboot, em seguida clique no botão
Save/Reboot.

Fim.

Espero ter ajudado muita gente com essas dicas.

Abraços.
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Redes. (História, Principais Tecnologias e Configurações).

Mais uma vez, estou trazendo um tuto sobre redes. Aqui faz uma breve introdução na historia das redes ( A ideia como nasceu ), seus padrões, cabeamentos, principais tecnologias e configurações!!
Espero que esse tópico ajude muitos que estão começando!
Abraço a todos.
Felipe!



Historia

O primeiro experimento conhecido de conexão de computadores em rede foi feito em 1965, nos estados unidos, por obra de dois cientistas: Lawrence Roberts e Thomas Merril. A experiência foi realizada por meio de uma linha telefônica discada de baixa velocidade, fazendo a conexão entre dois centros de pesquisa em Massachusetts e na Califórnia. Estava plantada ali a semente para o que hoje é a Internet – mãe de todas as redes.


O nascimento das redes de computadores, não por acaso, esta associada a corrida espacial. Boa parte dos elementos e aplicações essenciais para a comunicação entre computadores, como o protocolo TCP/IP, a tecnologia de comutação de pacotes de dados e o correio eletrônico, estão relacionados ao desenvolvimento da Arpanet, a rede que deu origem a internet. Ela foi criada por um programa desenvolvido pela Advanced Research Projects Agency (ARPA) mais tarde rebatizada como DARPA.


A agencia nasceu de uma iniciativa do departamento de defesa dos estados unidos, na época preocupado em não perder terreno na corrida tecnológica deflagrada pelos russos com o lançamento do satélite Sputinik, em 1957. Roberts, acadêmico do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), era um dos integrantes da DARPA e um dos pais da Arpanet, que começou em 1969 conectando quatro universidades: UCLA – Universidade da Califórnia em Los Angeles, Stanford, Santa Bárbara e Utah. A separação dos militares da Arpanet só ocorreu em 1983, com a criação da Milnet.


Alguns dos marcos importantes para a evolução das redes locais de computadores ocorreram nos anos 70. Ate a década anterior os computadores eram maquinas gigantescas que processavam informações por meio da leitura de cartões ou fitas magnéticas. Não havia interação entre o usuário e a maquina. No final dos anos 60 ocorreram os primeiros avanços que resultaram nos sistemas multiusuários de tempo compartilhado. Por meio de terminais interativos, diferentes usuários revezavam-se na utilização do computador central. A IBM reinava praticamente sozinha nessa época.


A partir de 1970, com o desenvolvimento dos minicomputadores de 32 bits, os grandes fabricantes, como IBM, HP e Digital, já começavam a planejar soluções com o objetivo de distribuir o poder de processamento dos mainframes e assim facilitar o acesso às informações. O lançamento do VAX pela Digital, em 1977, estava calcado numa estratégia de criar uma arquitetura de rede de computadores. Com isso, a empresa esperava levar vantagem sobre a rival Big Blue.


Quando um Vax era iniciado, ele já começava a procurar por outras maquinas para se comunicar, um procedimento ousado numa época em que poucas pessoas tinham idéia do que era uma rede. A estratégia deu certo e o VAX alcançou grande popularidade, principalmente em aplicações cientificas e de engenharia. Muitos anos depois, a Digital acabaria sendo comprada pela Compaq, que por sua vez, foi incorporada a HP. Mas as inovações surgidas com o VAX e seu sistema operacional, o VMS, teriam grandes influencias nos computadores que viriam depois.


O sistema operacional Unix, desenvolvido em 1969 nos laboratórios Bell, trouxe inovações que logo o tornou popular nas universidades e nos centros de pesquisa a partir de 1974. Era um sistema portável e modular, capaz de rodar em vários computadores e evoluir junto com o hardware. Os sistemas operacionais da época eram escritos em assembly, linguagem especifica para a plataforma de hardware. O Unix foi escrito quase totalmente em C, uma linguagem de alto nível. Isso deu a ele uma inédita flexibilidade. No começo da década, ferramentas importantes foram criadas para o Unix, como o e-mail, o Telnet, que permitia o uso de terminais remotos, e o FTP, que se transformou no padrão de transferência de arquivos entre computadores em rede. Foi essa plataforma que nasceu a maior parte das tecnologias que hoje formam a Internet.



Ethernet
Um dos principais saltos tecnológicos que permitiram a popularização das redes foi o desenvolvimento da tecnologia ethernet. Para se ter uma idéia do avanço que essa invenção representou, basta lembrar que, até aquela época, os computadores não compartilhavam um cabo comum de conexão. Cada estação era ligada a outra numa distancia não superior a 2 metros. O pai da Ethernet é Robert Metcalfe, um dos gênios produzidos pelo MIT e por Harvard e fundador da 3Com.


Imagem


Metcalfe era um dos pesquisadores do laboratório Parc, que a Xerox mantém até hoje em Palo Alto, na Califórnia. Em 1972, ele recebeu a missão de criar um sistema que permitisse a conexão das estações Xerox Alto entre si e com os servidores. A idéia era que todos os pesquisadores do Parc pudessem compartilhar as recém-desenvolvidas impressoras a laser.


Uma das lendas a respeito da criação da Ethernet é que Metcalfe e sua equipe tomaram por base um sistema desenvolvido por um casal de estudantes da universidade de Aloha, no Havaí. Utilizando um cabo coaxial, eles interligaram computadores em duas ilhas para poder conversar. O fato é que, antes de chamar-se Ethernet, a partir de 1973, o sistema de Metcalfe tinha o nome de Alto Aloha Network. Ele mudou a denominação, primeiramente para deixar claro que a Ethernet poderia funcionar em qualquer computador e não apenas nas estações Xerox. E também para reforçar a diferença em relação ao método de acesso CSMA (Carrier Sense Multiple Access) do sistema Aloha. A palavra ether foi uma referencia à propagação de ondas pelo espaço.




O sistema de Metcalfe acrescentou duas letras, CD (de Collision Detection) à sigla CSMA. Um detalhe importante, porque o recurso de detecção de colisão impede que dois dispositivos acessem o mesmo nó de forma simultânea. Assim, o sistema Ethernet verifica se a rede está livre para enviar a mensagem. Se não estiver a mensagem fica numa fila de espera para ser transmitida. A ethernet começou com uma banda de 2Mbps que permitia conectar 100 estações em até 1 quilometro de cabo.


No inicio, usava-se um cabo coaxial chamado yellow cable, de diâmetro avantajado. A topologia era um desenho de barramento (algo parecido com um varal) no qual o computador ia sendo pendurado. O conector desse sistema foi apelidado de vampiro, porque “mordia” o cabo em pontos determinados. Dali saia um cabo serial que se ligava à placa de rede. O yellow cable podia ser instalado no teto ou no chão, conectado ao cabo menor.



O Mercado da Informação

A Ethernet não foi a única tecnologia de acesso para redes locais criada nessa época, mas certamente se tornou o padrão mais difundido, por sua simplicidade e eficiência, chegando a mais de 100 milhões de nós no mundo todo. As tecnologias Token Ring, da IBM, e a Arcnet, da Datapoint, chegaram a ter seus dias de gloria (esta ultima ainda é largamente empregada no Japão para processos de automação industrial), mas perderam terreno para a poderosa concorrente. O primeiro impulso para difusão do padrão Ethernet ocorreu quando a Digital, a Intel e a Xerox, em 1980 formaram um consorcio (DIX) para desenvolver e disseminar o padrão que rapidamente evoluiu de 2Mbps para 10Mbps.

O sistema Ethernet foi padronizado pelas especificações do IEEE (Instituto dos Engenheiros de Eletricidade e Eletrônica), órgão que, entre outras funções, elabora normas técnicas de engenharia eletrônica. O protocolo Ethernet corresponde à especificação 802.3 do IEEE, publicada pela primeira vez em 1985. A conexão Ethernet utilizava, inicialmente, dois tipos de cabos coaxiais, um mais grosso (10 Base5) e outro mais fino (10 Base2). A partir de 1990, com o aumento da velocidade para 100Mbps, passou-se a usar o cabo de par trançado (10Base-T e 100Base-T), que tem a vantagem de ser mais flexível e de baixo custo. Com o advento da fibra ótica, o padrão Ethernet já esta em sua terceira geração. A Gigabit Ethernet, com velocidade de até 1Gbps.

Na década de 80, com a chegada dos computadores pessoais, as redes locais começaram a ganhar impulso. O mercado corporativo demandava soluções para compartilhar os elementos mais caros da infra-estrutura de TI (impressoras e discos rígidos). A Novell, uma empresa fundada por mórmons em Salt Lake City, no estado americano de Utah, desenvolveu em 1983, o sistema operacional NetWare para servidores, que usava o protocolo de comunicação IPX, mais simples que o TCP/IP. O protocolo rapidamente ganhou força e chegou a dominar 70% do mercado mundial até meados de 1993. A década de 80 foi marcada pela dificuldade de comunicação entres redes locais que e formavam e que eram vistas pelo mercado como ilhas de computadores com soluções proprietárias, como SNA, da IBM, DECnet, da Digital, NetWare, da Novell, e NetBIOS da Microsoft.

Esse problema fez com que um casal de namorados da universidade de Stanford, Sandra Lerner e Leonard Bosack, decidisse encontrar uma solução para que as redes locais de cada departamento da universidade pudessem conversar. Diz à lenda que a preocupação do casal, que mais tarde fundaria a Cisco, era trocar e-mails. E por isso inventaram o roteador, o equipamento que permitiu a conexão de duas redes normalmente incompatíveis.

A verdade é que eles não inventaram, mas aperfeiçoaram e muito o projeto inical de um engenheiro chamado Bill Yeager. O produto foi lançado comercialmente em 1987. A Cisco hoje vale Bilhões e o resto é Historia. O quebra-cabeça das redes começa a se fechar a partir do momento que a Arpanet, em 1983, passa a ser de fato a Internet, adotando definitivamente a família de protocolos TCP/IP. No ano seguinte, surge outra grande inovaçã o DNS (Domain Name System), mecanismo para resolver o problema de nome e endereços de servidores na rede. Com a criação da World Wide Web, em 1991, e o desenvolvimento do browser pelo fundador da Netscape, Marc Andreesen, a Internet deslanchou para se tornar a grande rede mundial de computadores.

A difusão do protocolo TCP/IP no mundo corporativo que passou a ser a linguagem universal dos computadores se deu a partir das plataformas Unix da Sun e da HP. Nos anos 90, as empresas já estavam empenhadas em usar a informática para melhorar o processo produtivo. O mercado começou a migrar de plataformas proprietárias para sistemas abertos. A questão não era tecnologia, mas economia. O sistema Unix tinha vários fornecedores, uma plataforma de desenvolvimento mais simples e mais versátil que os tradicionais mainframes. A pluralidade de plataformas passou a ser a regra nas empresas. Isso só foi possível porque os obstáculos à interligação de sistemas de diferentes fabricantes já haviam sido superados.


A Evolução
Em 1988, Dave Cutler, líder da equipe da Digital que havia criado o VMS, o arrojado sistema operacional do VAX, foi contratado pela Microsoft. A empresa já havia fracassado em uma tentativa anterior de competir com a Novell. Seu primeiro sistema operacional de rede, o LAN Manager, desenvolvido em conjunto com a IBM, não era páreo para o NetWare. Culter levou para lá boa parte da sua antiga equipe de programadores e também a filosofia que havia norteado a criação do VAX, de que a comunicação em rede deve ser um atributo básico do sistema operacional. Ele liderou o desenvolvimento do Windows NT, lançado em 1993. Com ele, a Microsoft finalmente conseguiu conquistar algum espaço nos servidores. O NT também foi base para o desenvolvimento do Windows 2000 e do Windows XP. De certa forma o XP é neto do velho VMS.

Se, há 40 anos, a idéia de uma rede de computadores era a de vários aparelhos conectados, hoje a rede transformou-se numa dos principais meios de interação entre pessoas, de disseminação da informação e da realização de negócios. O radio levou 38 anos até formar um publico de 50 milhões de pessoas. A TV levou 13 anos. A Internet precisou apenas quatro anos para alcançar essa marca. É um salto e tanto para toda a humanidade.


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Novo! Tutorial para resfriamento do DLink DSL-500B

Buenas
Quem tem esse modem, sabe o quanto ele é esquentadinho...
Vira e mexe, as soldas BGA se quebram (quando ele deixa de funcionar) ou ele trava após muitas horas de downloads pesados.

Segue abaixo o que fiz para resfriá-lo.

Material:

-1 dissipador pequeno (encontra-se em motherboards)
-1 cooler de playstation 2 slim
-cola hotmelt
-1 resistor de 47 ohms x 1 watt

Faça um recorte na lateral do modem, para que caiba o cooler (blower).

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Detalhe para o posicionamento do mini blower perto do dissipador:
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O resistor envolto na fita isolante no fio vermelho (deixe o fio branco do cooler solto)
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Fechado:
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Detalhe inferior:
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Repetidor de sinal desconectado!

Olá pessoal, utilizo um repetidor de sinal D-Link DIR 615 para transmitir o sinal wifi da vivo (gvt), estava funcionando normalmente quando o modem era o Power Box mas ele apresentou defeito e foi trocado por um VIVO Pace v5471-002. Mas agora não consigo fazer com que o roteador repita o sinal, já fiz varias configurações no roteador e não habilita o repetidor, será que pode ser alguma configuração do novo modem?
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Hackeando o Sagemcom F@st 2764 da GVT

Alguns desesperados devem ter "Googleado" sobre o famoso modem capado da GVT, vulgo Power Box modelo F@st da Sagemcom e devem ter vistos em algumas postagens de meados de 2007 um hack (o único descoberto até agora) conhecido como “index2.cgi”.
Fonte: http://www.reclameaqui.com.br/2437341/gvt/modem-sagemcom-f-st-2764-index2-cgi-nao-acessivel/
Consiste em um menu completíssimo com todas as funções avançadas do roteador, inclusive o modo “Bridge”, atualmente indisponível para nós usuários comuns.
Devido esta informação vazada dos próprios funcionários da GVT (segundo a fonte), eles removeram esta brecha do modem nas versões mais novas, e agora, não nos resta nada.

Porém, curioso como sou, olha o que eu descobri dentro do modem:
http://img15.imageshack.us/img15/3240/modempn.jpg
Pesquisando, descobri que estes pinos são uma interface serial.
Como descobri: Pesquisei por um modem semelhante:
http://wiki.openwrt.org/toh/sagem/fast2404
No final da página, tem uma foto dele aberto realçando OS MESMOS 4 PINOS. E logo abaixo tem: port.serial
http://wiki.openwrt.org/doc/hardware/port.serial
Realemente, se você for analisar os logs do modem, se você pesquisar por “ttyS0” você irá encontrar alguma coisa....
Para quem não sabe, estes modems/roteadores mais recentes rodam o LINUX dentro dele. Não é diferente com este aqui.
Sobre estes pinos:
1) O padrão de voltagem é o TTL (3.3V)
2) Da esquerda para direita: 3,3V, 2,4V, 3,3V, 0V (ground?)
Se eu conseguir comunicação serial com o modem, usando o putty ou outro emulador de terminal, eu consigo ver informações exclusivas do modem, e possivelmente, conseguir rodar programas nele, tipo cliente torrent entre outros. As possibilidades são infinitas.
O grande problema é: Conseguir transformar estes 3.3V TTL em RS232, que este último é 5V.
Meu irmão é um semi-engenheiro elétrico e com a ajuda dele conseguirei fazer comunicação serial usando um CI chamado MAX232.
Qualquer novidade postarei aqui.
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Roteador Vivo Fibra

O roteador que a VIVO forneceu aqui é da foto abaixo. O aparelho não traz informações do fabricante, mas pelas poucas informações obtidas na Internet parece que é fabricado pela Mitrastrar (http://www.mitrastar.com/detail.php?lang=eng&ctwo=weteterererqw4rwegs&cthr=wrqzzxdxxdxfbxd&unit=xdhcfncfhdxchfcdxf#dte2) o modelo é Mistrastar HGW-2501GN-R2. E o manual do usuário (que NÃO é fornecido pela VIVO) pode ser baixado aqui (http://www.movistar.es/rpmm/estaticos/residencial/fijo/banda-ancha-adsl/manuales/Manual-de-fabricante-Router-Fibra-Optica-Mitrastar-HGW-2501GN-R2.pdf)

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Bom, o problema que percebi é que o roteador não fornece segurança, pois qualquer um que estiver conectado a AP seja pelo cabo ou pelo wifi e ao digitar o IP do roteador (que no caso é 192.168.1.1) tem acesso a senha que pode ser alterada sem menor cerimônia. QUALQUER UM logado na rede tem esse acesso.

Gostaria de saber se há uma solução para impedir acesso a 192.168.1.1 SEM a troca do router. Já dei uma vasculhada nas configurações do roteador e não encontrei uma forma de colocar senha de acesso.

Obrigado.
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Umbrick em roteador TPlink WR841nd com usb ttl serial.

Pessoal, Brickei novamente meu WR841ND v8.0 numa atualização errada de firmware e acabei de recupera-lo usando um conversor usb serial, só acendia o led power.

vou compartilhar aqui com vocês como fiz, pois não achei nada para este modelo de roteador, aqui no Brasil, então tive que tomar a iniciativa de criar este mini tutorial.

Primeiro de tudo, tive que comprar no mercado livre um adaptador usb ttl serial Pi2303 5V RS232( parece que não existe drive para este adaptador no windows 8, só no xp e 7, se não vier com cd de drive instale o programa drivereasy e mande procurar o drive).

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Imagem

Esta adapatador usb serial ttl vem com 4 cabinhos, mas o da tensão não usamos, pois o roteador é alimentado pela própria fonte, só de conectar os 3 cabinhos e com a fonte desligada, o led power do roteador ligou mais o aparelho não funcionava enquanto não ligasse a fonte.

Depois retirei um conector 4 pinos PWM,de cooler de placa mãe velha e soldei no roteador para poder conectar o adaptador usb ttl serial.

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Aqui ensina como conectar o conversor usb serial no roteador.

Baixei a versão mais nova do openwrt para o wr841ndv8, versão factory e deixei com o nome original(openwrt-ar71xx-generic-tl-wr841n-v8-squashfs-factory.bin) e o o servidor FTP winagentes e o programa putty.

Aqui ensina como configurar o servidor Tftp WinAgents e o putty(depois de configurar os 2 programas, use os comandos abaixo, e não os do blog).

E aqui a página do openwrt para os wr841nds

Fui na placa de rede do pc e setei ip 192.168.1.100( coloquei exatamente este ip) e mascara 255.255.255.0 e liguei um cabo de rede do pc até uma porta lan do roteador( não pode ser na wan).

configurei o servidor FTP winagentes e indiquei para ele onde tava o firmware openwrt que baixei.

Configurei o Putty e executei ele, liguei o roteador e comecei a visualizar a Tentativa de boot do roteador, digitei tpl na hora certa e ai comecei a executar os comandos abaixo.

Os comandos abaixo configuram a parte do servidor tftp.

setenv ipaddr 192.168.1.111 (o ip que setei na placa de rede)
setenv serverip 192.168.1.100

O próximo upa o firmware para dentro do roteador:

tftpboot 0x80000000 openwrt-ar71xx-generic-tl-wr841n-v8-squashfs-factory.bin (Vejam abaixo, o processo de up do firmware)

ar7240> tftpboot 0x80000000 openwrt-ar71xx-generic-tl-wr841n-v8-squashfs-factory.bin
Using eth0 device
TFTP from server 192.168.1.100; our IP address is 192.168.1.111
Filename 'openwrt-ar71xx-generic-tl-wr841n-v8-squashfs-factory.bin'.
Load address: 0x80000000
Loading: checksum bad
################################################## ###############
################################################## ###############
################################################## ###############
################################################## ###############
################################################## ###############
################################################## ###############
################################################## ###############
################################################## ###############
################################################## ###############
################################################## ###############
################################################## ###############
################################################## ####
done
Bytes transferred = 3932160 (3c0000 hex)


Os próximos comando são usados conforme a versão do roteador:

For TL-WR841ND v3:

1.Erase the flash:
ar7100> erase 0xbf020000 +0x3c0000
First 0x2 last 0x3d sector size 0x10000
61
Erased 60 sectors

2.Copy RAM content to flash:
ar7100> cp.b 0x80000000 0xbf020000 0x3c0000
Copy to Flash... write addr: bf020000
done

3.Reset
ar7100> reset

Resetting...
4. Done.


For TL-WR841ND v5, v7, v8, v9:

1. Erase the flash:
wasp> erase 0x9f020000 +0x3c0000


2. Copy RAM content to flash:
wasp> cp.b 0x80000000 0x9f020000 0x3c0000


3. Set up the boot
wasp> bootm 0x9f020000
## Booting image at 9f020000 ...
Uncompressing Kernel Image ... OK

Starting kernel ...
4. Done.


Se tiver todos os leds do roteador piscando, depois que digitar tpl no putty só o power ficará aceso, depois que executar o último comando, para o roteador resetar e tiver dado tudo certo, vai acender o led do power, do sys, e da porta lan onde o cabo tá ligado do roteador ao pc.

O putty aceita que voce copie e cole os comandos, então deixe esta pagina do tutorial aberta e copie e cole os comandos.

Quando aparece no putty autoboting em 1 segundo, voce deve digitar tpl em 1 segundo, dá para fazer. Mas voce pode escrever tpl no word copiar e quando aparecer esta opção( autobooting em 1 segundo) voce clica com o botão do mouse e vai colar o tpl.

Fotos do meu depois de recuperado:


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Firmware upado, demorou um pouco pra ir, mas depois foi.

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Caso tenha instalado o Openwrt no seu roteador, e não consiga mais acessa-lo pela interface web, mas consegue acessá-lo por telnet colocando o roteador no modo a prova de falhas, então é mais fácil umbricka-lo.

Baixae o Sami HTTP Server:
http://www.karjasoft.com/old.php

Depois baixe o firmware e configure o Sami pra apontar pro firmware.
Agora, acesse o openwrt e rode os comandos:
cd /tmp
wget http://ip_do_seu_pc/firmware.bin
sysupgrade -v firmware.bin

Pra por o roteador no modo a prova de falhas faça o seguinte, ligue o roteador o led power vai acender, passado alguns segundos o botão sys vai começar a piscar devagar, pressione o botão reset e o sys vai começar a pircar muito rápido, o roteador entrará no modo a prova de falhas.

Vejam o resultado:

]Imagem

Quem me passou esta dica acima foi o amigo IcE_WiNd , no adrenaline.

E Agradecimentos ao Vicente do Blog, pois usei os tutorias dele, para conectar o usb ttl e o Putty.
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TP-Link Talon AD7200

Imagem Roteador TP-LINK Talon AD7200

Especificações:

Antenas: 08 Antenas
Velocidades: 800Mbps na frequência de 2.4Ghz / 1733Mbps na frequência de 5Ghz / 4600Mbps na frequência de 60Ghz
Padrões: 802.11ad / 802.11a/b/g/n/ac
Processador: Qual Core de 1.4Ghz
Portas: 5 Gigabit Ethernet (1 WAN e 4 LAN´s) / 2 portas USB 3.0
Preço: Entre US$300,00 e US$ 500,00

Fonte: http://www.tp-link.us/news-details-16352.html
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Estou sem Internet e não aparece nenhum IP no ipconfig

Aconteceu que o notebook e o meu celular reconheciam a minha rede Wi-Fi, porém não conectaram na internet. Só me conectava apenas pelo cabo, não pelo Wi-Fi.

Porém, não conseguia acessar a página de configurações do roteador no navegador de jeito nenhum. Então resolvi reiniciar o roteador para ver se conseguia. Depois disso consegui, segui as instruções de um vídeo no YouTube para configurar e, depois de dar o reboot no roteador pela página, a Internet não funcionou mais, e nem aparecia mais o número do Gateway Padrão no ipconfig pelo prompt de comando.

Para solucionar esse outro problema, assisti um outro vídeo no YouTube para fazer aparecer esse número de novo, e eu segui os seguintes comandos no prompt:
ipconfig/release, ipconfig/renew, ipconfig/flushdns e netsh winsock reset. Reinicie o notebook e desliguei e liguei o roteador. DEPOIS DISSO, NÃO APARECE MAIS NENHUM IP NO IPCONFIG!!!
Quando dou ipconfig agora, aparece:
"Adaptador Ethernet Conexão de Rede Bluetooth; Adaptador de Rede sem Fio Conexão Local*2; Adaptador de Rede sem Fio Conexão Local*12; Adaptador de Rede sem Fio Wi-Fi e Adaptador Ethernet Ethernet como MÍDIA DESCONECTADA"

Gente, eu não sei mais o que fazer porque nem pelo cabo mais a Internet entra no notebook.
Por favor, me ajudem de algum jeito! Ficarei muito grata!

O meu roteador é um TP-Link TL-WR941ND, e o notebook é um Samsung NP270E4E-KD5BR com o Windows 8.1.

PS: estou usando a Internet apenas com o 3G do celular, por isso consegui mandar essa mensagem.
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Como saber se estão usando sua rede WiFi?

Saudações,

Recentemente adquiri o Speedy 2mb e junto veio um modem WiFi ZTE W 300. O técnico configurou para fazer a autenticação via modem, ou seja, quando eu ligo o modem ele já conecta.

Pois bem. Possuo um netbook que, configurei para utilizar esta rede através do "Assistente de Configuração de Rede sem Fio", onde ele usou um pendrive para configurá-lo. O assistente até gerou um documento mostrando uma senha de autenticação, porém quando uso o netbook, ele detecta a rede como sem segurança.

Pra me deixar ainda cabreiro de vez, quando desliguei meu computador pela manhã, a luz WLAN continuou piscando que nem louca.


Então, alguém poderia me ajudar dizendo se existe um software que monitore o uso de rede WiFi para saber se háalguém utilizando ou me dêem uma luz para saber se a configuração para segurança de minha rede está correta?
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Internet a cabo caindo e reconectando toda hora.

Boa Tarde. Faz quase 2 semanas que meu pc começou a apresentar um problema de instabilidade de internet. Uso internet via cabo, e a cada 3 minutos ela cai e em segundos já conecta sempre da mesma forma: 1°internet cai e o cabo da net no pc apaga por uns segundos ficando com o status de: ´cabo da rede está desconectado` 2° depois muda para o status de ´identificando` e por fim reconecta. Alguém saberia o que pode ser? Obs: esse problema começou do nada.


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Frustrante: DVR não funciona com DLink 2730b (acesso externo)

Tentei por 3 dias fazer funcionar um DVR da Tecvoz com um Modem/Adsl/Router da D-Link, 2730b, da GVT.

O que tentei, exatamente como neste link:
http://suporte.dlink.com.br/suporte/arquivos/DSL-2730B/MANUAIS/dsl-2730b_redirecionamento_de_porta.pdf

No DVR:
-Coloquei IP fixo no DVR; gateway é o do Roteador; DNS é o endereço do roteador também;
-Configurei o dyndns no DVR, ele atualiza com sucesso (portanto Gateway e DNS estão corretos no DVR).

No Roteador:
-Fixei o IP para o DVR, através do MAC Address;
-Redirecionei as portas 6037 (HTTP) e 6036 (dados) para o IP fixo do DVR. Estas portas estão configuradas dessa forma no DVR (troquei a 80, que era a padrão para HTTP, pela 6037);
-Coloquei o IP fixo do DVR na DMZ;

-O endereço DynDns está ativo;

Ao acessar da rede externa (em outro PC, em outro local), através de um navegador, este encontra o DVR, que baixa o plugin. O plugin é instalado corretamente, mas na hora de colocar login e senha, dá "Falha de conexão".

Com os Apps Android dá "Tempo limite atingido";

Eu já joguei a toalha, mas queria entender onde errei. Eu suspeito que a porta de dados (6036) não está sendo encaminhada corretamente.
Não quis tentar outro roteador

Obrigado pelas respostas.
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PC como roteador. É possível?

Consegui criar uma rede sem fio entre o PC e o notebook, com compartilhamento de pastas funcionando, mas não consigo compartilhar a internet.

Quando configuro a rede com fio ligada no modem para compartilhar a internet e tento fazer a ponte com a rede sem fio, o Windows não aceita.

Tem como fazer o PC funcionar como roteador e compartilhar a internet também?
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Roteador TPlink W340g problema...

Pessoal boa noite!!!

Aqui em casa tenho internet à rádio que conecta diretamente no meu roteador,o qual meu notebook acessar após o login na tela,pois é necessário fazer o login no browser para poder navegar(deve ser proxy).

Isto acredito ser uma limitação do provedor...mas acho muito chato pois se quero conectar meu celular Wifi,primeiro tenho que logar pelo notebook para depois ele consegui acessar a rede do Roteador...

Alguem sabe uma maneira de logar o roteador diretamente?Entrei no menu do roteador e percebi que existe vários formas de logins,mas não sei como usar.

Agradeço a qualquer ajuda.

Abraços!!!

Meu roteador é como o do link:http://fontededados.com/tutorial-configurando-o-roteador-tp-link-tl-wr340g/
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Repetidor de Sinal

Também tive esse problema em um cliente. Não conecta em smartphones. No notebook funciou Normal.

Configuração:
Router Raiz Net : 192.168.0.1
Canal :1
Criptografia: AES
DHCP: ativado

Router TP-Link 941

IP:192.168.0.2
Wds :Ativado
Configuração de senha wireless e criptografia iguais
DHCP: Desativado

Nos PCs funciona de boa.. mas nós smartphones só fica "adquirindo endereço IP" não conecta.

Alguém tem alguma ideia do que pode ser?
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