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Suporte a hardware, módulos e drivers

Sala destinada para questões, dúvidas e dicas sobre hardware, módulos e drivers para GNU-Linux, FreeBSD e Software Livre. Configurações, compatibilidade de componentes, suporte, módulos e drivers de dispositivos como, placa-mãe, placa de vídeo, placa de som, wireless etc. Você também pode postar dicas sobre novos drivers e utilitários.

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Como funciona o gerenciamento de memória no Linux

Fala, galera!!

Ultimamente estou errando tanto em postar tópicos em área errada que fiquei com receio, mas não achei um local mais adequado, então desde já peço desculpas se estou postando em local errado.


Vou mostrar neste artigo como funciona o gerenciamento de memória no Linux, inclusive com dicas para administrar a memória SWAP. ^^

O Linux tem uma forma bastante interessante de gerenciar a memória. O sistema de fato não necessita de muita memória para sua operação e conforme os programas vão sendo abertos, mais memória vai sendo alocada de forma mais eficiente. O sistema lida bem em casos de sobras de memória, utilizando os MBytes livres dos módulos como cache de disco. Cache de disco são porções da memória RAM usadas por arquivos e bibliotecas lidos do HD que têm uma maior probabilidade de serem acessados, uma espécie de Prefetch, o que melhora o desempenho do sistema. É fácil comprovar a eficiência o cache de disco: abra um programa como o Firefox ou o OpenOffice; o primeiro carregamento é demorado, certo? Agora feche o programa e abra-o novamente: levou muito menos tempo, né? Esse recurso está presente também no Windows e no Vista ele foi melhorado. Por isso não se assuste se no Ksysguard do KDE você verificar que sua memória RAM estiver quase que totalmente ocupada, mesmo com poucos programas abertos: é o cache de disco que está em ação usando parte da memória livre que você dispõe.

Além do Ksysguard, temos o Monitor do sistema no Gnome como programas gráficos de monitoramento dos recursos do sistema. Via terminal temos o top e o free. O top detalha os processos em execução além de outras informações como o estado dos processos, memória consumida por cada um, uptime do sistema e recursos de memória. O free (o parâmetro -m exibe as informações em MBytes) exibe informações precisas sobre o uso dos recursos de memória do sistema. Vamos ver ele na prática, no meu caso tenho 2,25GB de RAM física, 2 GB de espaço em disco para a partição SWAP e poucos programas abertos. A distribuição usada é o Debian Etch Kernel 2.6.18-4.

Imagem

No momento que foi tirada esta SS, 591MB de memória física estavam sendo utilizados, mas na verdade eu não tinha 591MB utilizados pelos programas abertos e pelo sistema em geral. 347 MB estavam sendo cacheados, ou seja, sendo usados para cache de disco (cached) e 51MB estavam sendo usado para buffers de memória. Fazendo as contas, descontando os buffers e cache do sistema, a memória utilizada para o uso e manutenção do funcionamento do sistema no momento era de 193 MB:

591 (memória física utilizada) - 398 (buffers + cache) = 193 MB

Se eu abrir o Monitor do sistema do Gnome (um front-end para o comando top), serão reportados 193MB em uso pelo sistema.

Imagem

Ao contrário do Ksysguard, o Monitor do sistema do Gnome reporta a memória em uso, não incluindo a memória utilizada como cache de disco.

Conforme mais memória é requisitada, o sistema passa a abrir mão do cache de disco e passa a mover arquivos e bibliotecas não usadas há algum tempo da memória RAM para a memória virtual ou swap, liberando memória física para os aplicativos. Há um pequeno impasse no uso de memória SWAP no Linux. O Swap é visto com maus olhos por causa do Windows 98, que gerencia a memória virtual de forma totalmente errádica. No 98, mesmo com memória física sobrando o sistema teima em fazer swap, que é feito no arquivo Win386.swp, prejudicando o desempenho, já que a leitura dos dados da memória SWAP (que é feita em um arquivo no HD no caso do Windows) é mais morosa do que a leitura na memória RAM. Era possível corrigir essa deficiência com a instrução "ConservativeSwapfileUsage=1" no System.ini, mas mesmo assim o Windows 98 (e Me) é péssimo para gerenciar a memória. Na família NT o gerenciamento de memória é mais eficiente e o uso do arquivo de SWAP é mais racional, aliás no Windows NT4/2000/XP/2003/Vista e 2008 o arquivo de paginação (pagefile.sys) é utilizado também para uso interno do sistema, como as informações de despejo de memória.

O Linux possui algoritmos refinados que administram o uso de memória SWAP somente quando necessário, especialmente no Kernel 2.6. Numa máquina com 512MB ou mais o uso de SWAP não é requisitado o tempo todo, o que não acontece numa máquina com 256 MB. Mesmo assim em algumas distros fazem o uso do SWAP em máquinas com fartura de memória, mesmo que em pequena quantidade. No caso dos dados movidos para o SWAP sejam de repente requisitados, haverá uma pequena demora na leitura, pois como já dito, a leitura no HD é mais demorada do que o acesso na memória física.

Vou transcrever aqui um trecho de um dos livros do Carlos E. Morimoto que ensina como administrar o uso do SWAP apenas quando necessário.

"...

Ainda assim (ao usar uma distribuição com o Kernel 2.6), você pode configurar o comportamento do sistema em relação à memória SWAP através de um parâmetro do Kernel, definindo através do arquivo "/proc/sys/vm/swappiness". Este arquivo contém um número de 0 a 100, que determina a predisposição do sistema a usar swap. Um número baixo faz com que ele deixe para usar swap apenas em situações extremas (configuração adequada a micros com muita RAM), enquanto um número mais alto faz com que ele use mais swap, o que mantém mais memória RAM livre para uso do cache de disco, melhorando o desempenho em micros com pouca memória.

Se você tem um micro com 1 GB de RAM e quer que o sistema quase nunca use swap, use:

# echo "20" > /proc/sys/vm/swappiness

Em micros com 256 MB ou menos, aumentar o uso de swap mantém mais memória disponível para abrir novos aplicativos e fazer cache de disco. O programa que está sendo usado no momento e novos programas abertos ficam mais rápidos mas, em troca, programas minimizados a muito tempo são movidos para a swap e demoram mais para responder quando reativados. Para aumentar o uso de swap, use:

# echo "80" > /proc/sys/vm/swappiness

Para tornar a alteração definitiva, adicione o comando em algum arquivo de inicialização do sistema, como o "/etc/rc.d/rc.local" ou "/etc/init.d/bootmisc.sh".

..."
Linux Ferramentas Técnicas 2ª Edição - pág 112.

Pessoalmente, recomendo o uso de uma partição SWAP, mesmo que seja de 512MB para uso em casos de falta de memória, principalmente para as máquinas usadas em aplicações pesadas como edição de áudio, vídeo e imagem. Claro que em situações de fartura, digamos a partir de 1GB, a partição de SWAP pode ter uns 256 a 512MB reservados. Nos casos de máquinas que possuam menos de 512MB, recomendo o uso de SWAP com tamanho a partir de 1GB para que o sistema tenha para onde correr no caso de falta de memória física, já que na falta de memória RAM para os aplicativos e a ausência de uma partição SWAP, o sistema não terá para onde recorrer e os programas começarão a serem fechados por falta de memória; na pior das hipóteses o travamento do sistema nestas condições é inevitável.

Caso você tenha se arrependido em não ter criado uma partição SWAP e agora se vê numa situação delicada, é possível criar um arquivo de SWAP na raiz do sistema. Digamos que você queira 512MB de memória SWAP, abra um terminal como root e digite:

# dd if=/dev/zero of=/swap bs=1024 count=524288
# mkswap /swap
# swapon /swap

O valor de "count" não precisa ser exato (524288 equivalem a 512MB), poderia ser o valor 500000 (500000 = ~488MB). Esta é uma solução temporária e menos eficiente, já que estamos criando um arquivo de swap que funciona de forma semelhante ao que é encontrado no Windows, embora de forma mais eficiente. Uma partição SWAP já é organizada especificamente para a tarefa de memória virtual.

See ya! wink.png
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Compilando kernel no debian (mto fácil)... [mini-tuto]

Este mini-tuto serve para qquer distro debian based (kuruma, ubuntu, dsl, etc...)

Primeiro, devemos obter alguns pacotes essenciais no processo: o kernel-package, gcc e libncourses5-dev. Sem eles não será possível a compilação.

# apt-get install kernel-package
# apt-get install gcc
# apt-get install libncurses5-dev
OBS: Algumas dependências serão instaladas automaticamente.

Vamos escolher o kernel a ser compilado. Visite o site:

* http://kernel.org/

Logo na entrada vemos o último kernel estável disponível, sendo este que você deve buscar. No momento que escrevi esta dica era o 2.6.21
Pule para a página de download do kernel:

* http://www.kernel.org/.../v2.6/

E faça o download do kernel clicando em cima do arquivo linux-source-2.6.21.tar.bz2.
também pode ser baixado via apt-get (que coloca o arquivo linux-source-2.6.21.tar.bz2 na pasta /usr/src) com o comando:

# apt-get install linux-source-2.6.21
Descompacte-o em /usr/src com o comando (pode usar o file-roller tb... :P):

# tar -vxjpf linux-source-2.6.21.tar.bz2 -C /usr/src
Baixe também o linux-image e linux-kbuild:

# apt-get install linux-image-2.6.21 (tem q ser a mesma versão do sources)
# apt-get install linux-kbuild-2.6.21 (tem q ser a mesma versão do sources)
Um diretório linux-source-2.6.21 foi criado. Agora entre nele:

OBS-2: Se você quiser manter as configurações atuais do seu kernel no que está prestes a compilar, faça o seguinte (senão, pule esta parte)(mas recomendo começar pelas configurações atuais do seu kernel):

# cp /boot/config-2[pressione TAB] .config
# make oldconfig
Agora vamos ao que interessa, rode o menuconfig com o comando:

# make menuconfig
Uma tela com os parâmetros do kernel surgirá. Esta parte é importante, pois você deve saber o que fazer e conhecer seu hardware, afim de não carregar drivers desnecessários ou esquecer os fundamentais para o funcionamento da máquina, enfim, não tenha medo de errar, o máximo que acontecerá é perder tempo, já que seu kernel funcional vai continuar na máquina e se errou algo, pode removê-lo via apt-get.

OBS-3: uma boa dica na hora de configurar, é ver os módulos que estão rodando no kernel atual. isto pode tirar muitas dúvidas quanto às configurações de drivers para o seu hardware (o manual da placa-mãe tb ajuda... :P).
vc pode conferir os módulos ativos com o comando:

$ lsmod
Quando terminar, salve a configuração e saia do menuconfig, em seguida, crie um pacote com seu novo kernel:

# make-kpkg --initrd kernel_image
Esta parte irá demorar (bastante). Ao terminar, saia do diretório atual:

$ cd ..
E instale seu kernel:

# dpkg -i linux-image-2[pressione TAB]
Pronto! Nem nas configurações do gerenciador de boot terá que mexer, pois o Debian faz para você. Reinicie seu computador e verifique se ocorrerá algum erro.
Para remover o kernel que vc compilou, no caso de algo dar errado, pode fazê-lo diretamente pelo apt-get com o comando:

#apt-get remove --purge linux-image-2.6.21
OBS-4: para os distraidos, não vá tentar remover o kernel enquanto roda ele, coisas mto bizarras podem acontecer :P

Pode apagar a pasta linux-source-2.6.21, pois não será mais usada.
Caso queira fazer novas alterações no kernel q compilou, descompacte novamente o pacote linux-source-2.6.21.tar.bz2 (não use a pasta anteriormente criada com os sources, pois isto trará erros com a versão na hora de criar o pacote) e siga os mesmos passos novamente. Não se esqueça de personalizar a versão do kernel para não ter problemas com nomes iguais. existe uma opção para isto no proprio menuconfig, ou pode fazê-lo na hora de criar o pacote, substituindo o comando:

# make-kpkg --initrd kernel_image
por este:

# make-kpkg --append-to-version "-nome-personalizado" --initrd kernel_image
criando assim o kernel-image-2.6.21-nome-personalizado

Agora é só reiniciar no novo kernel...
E não se esqueça, toda vez q compilar um kernel diferente, terá q compilar módulos de drivers novamente, como os drivers da Nvidia, por exemplo...

P.S.: para quem tiver problemas com drivers da Nvidia em kernels acima de 2.6.18, deixo o link a seguir...

https://www.hardware.com.br/comunidade/nvidia-kernel/758496/

Só isso...
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[Dica] : Overclock em placas de vídeo no Linux >>> Nvidia e ATI



Imagem





Uma das coisas que mais sentia falta no começo da minha migração para o Linux, há muito tempo, era de aplicativos para overclock.

E como o pingüim nunca fica atrás, hoje já temos programas para esse fim tanto para Nvidia como para ATI.

Esses pequenos programinhas tem a utilidade de ajustar a frequência da GPU e das memórias da sua placa de vídeo, aumentando o desempenho.

CUIDADO: Frequências altíssimas podem danificar seu hardware. Vá aumentando aos poucos não jogue tudo no último. Recomenda-se um bom cooler para refrigeração.
Eu não me responsabilizo por nada, aja com prudência.

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Requesitos: É necessário ter os driver da sua placa de vídeo devidamente instalados.

ATI: http://ati.amd.com/support/driver.html
Nvidia: http://www.nvidia.com.br/object/linux_br.html

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Imagem Nvidia Overclock - Nvclock

Excelente programa do LinuxHardware.org. Suporta praticamente todas placas da Nvida até as novas GeForce 8800.

Possuem, além do overclock, funções avançadas como controle de pippeline, monitoramento de temperatura, rotação do cooler.

Trabalha no modo texto e possuem interfaces em GTK e Qt.

Imagem


>>> Instalação

Clique aqui [http://www.linuxhardware.org/nvclock/nvclock0.8b2.tar.gz] para baixar a última versão (0.8 beta 2) do Nvclock.

Para instalar é simples. Basta descompactar:

$ tar -vzxf nvclock0.8b2.tar.gz
Acessar a pasta:

$ cd nvclock0.8b2
E compilar na seguinte ordem:

$ ./configure
$ sh autogen.sh
$ make
# make install
>>> O overclock

No modo texto com o seguinte comando:

$ nvclock -c 1 -m 160 -n 230
Onde -c indica o número da sua placa no sistema. Normalmente 1.

-m é o clock da memória

-n é o clock da GPU

OBS: Substitua o 160 e 230 pelo número que desejar, isto é apenas um exemplo.

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No modo gráfico abra o nvclock com o comando:

Caso esteja usando o Gnome, Xfce, Fluxbox: nvclock_gtk
Caso esteja usando o KDE: nvclock_qt

É só acessar a opção "Overclocking" do lado esquerdo, ajustar o clock e clicar em "Change Speeds" como na imagem abaixo:

Imagem

Aproveite e veja as outras opções, tem bastante coisa interessante. =)


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Imagem ATI Overclock - RadeonOverclock

O programa que usamos é o Rovclock ou RadeonOverclock. Ele suporta todas ATI R100 e superiores. Eu testei em uma Radeon 9500 e funcionou perfeitamente.

>>> Instalação

Clique aqui para baixar [http://freshmeat.net/redir/rovclock/58437/url_bz2/rovclock-0.6e.tar.bz2] o Rovclock 0.6e.

A compilação é a padrão:

$ ./configure
$ make
# make install
>>> O Overclock

Primeiramente de o comando:

# rovclock -i
Ele ira mostrar uma série de informações sobre a placa, e no final o clock atual da GPU e das memórias como mostrado abaixo:

Radeon overclock 0.6e by Hasw (hasw@hasw.net)

Found ATI card on 01:00, device id: 0×4153
I/O base address: 0xc000
Video BIOS shadow found @ 0xc0000
Reference clock from BIOS: 27.0 MHz
Memory size: 131072 kB
Memory channels: 1, CD,CH only: 0
tRcdRD: 4
tRcdWR: 2
tRP: 4
tRAS: 8
tRRD: 3
tR2W-CL: 3
tWR: 3
tW2R: 2
tW2Rsb: 1
tR2R: 2
tRFC: 14
tWL(0.5): 2
tCAS: 3
tCMD: 0
tSTR: 1
XTAL: 27.0 MHz, RefDiv: 12

Core: 249.75 MHz, Mem: 195.75 MHz
OK, agora podemos realizar o overclock:

# rovclock -c 290 -m 230 
Onde -c e o clock da GPU e -m o das memórias

OBS: Substitua o 290 e 230 pelo número que desejar, isto é apenas um exemplo.

Agora de o comando rvclock -i novamente para ver se está tudo certo.

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>>> Depois do overclock...

Você pode usar o glxgears para efeito de benchmark. Verifique os FPS antes e depois do overclock. Veja se subiram bastante ou não.

Use algum jogo, como Cube, Quake III, analize o antes e depois.

O overclock irá melhorar o desempenho gráfico no geral, seja ele nos jogos, no desktop (XGL, Beryl)...

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>>> Finalizando

Obrigado a todos que se interessaram. Leiam, comente aqui, postem suas experiências.

Podem divulgar, plubicar, é só manter os créditos. wink.png

Autor: Dr. Hank (eu =P )
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(Dica) Aumentando a Performance no Linux|

(Dica) Aumentando a Performance no Linux em sistemas base Debian

Fonte da informação
http://sidux.com/index.php?module=pnWikka&tag=Tweaking
http://rudd-o.com/archives/2007/10/0...w-to-fix-that/

Swap

(Recomendado para quem possui 512 de ram ou mais)

Para experimentar faça o seguinte:
(Como Root)
#sysctl -w vm.swappiness=5

Para deixar essa configuração permanente coloque no arquivo /etc/sysctl.conf
o seguinte:

vm.swappiness=5

Sistema

Removendo ttys não usados

FAÇA BACKUP DO ARQUIVO ANTES!!!

Por padrão muitas distribuições tem seis prompts de comandos que são acessíveis através do comando CTRL+ALT+F1 to CTRL+ALT+F6. Para desativar algumas edite o arquivo /etc/inittab e faça o seguinte e comente do 2 ao 6:

1:23:respawn:/sbin/getty 38400 tty1
#2:23:respawn:/sbin/getty 38400 tty2
#3:23:respawn:/sbin/getty 38400 tty3
#4:23:respawn:/sbin/getty 38400 tty4
#5:23:respawn:/sbin/getty 38400 tty5
#6:23:respawn:/sbin/getty 38400 tty6

Boot

FAÇA BACKUP DO ARQUIVO ANTES!!!

(Parte 1)
Modo Shell
Para diminir um pouco o tempo do boot, iniciando todos os serviços paralelamente vc pode editar /etc/init.d/rc e mudar de:

CONCURRENCY=none

para

CONCURRENCY=shell

Agora seu boot será um pouco mais rápido.

(Parte 2)
Removendo serviços desnecessários
Para fazer isso de forma mais fácil, primeiro instale o seguinte programa

apt-get install sysv-rc-conf

Depois execute o programa do terminal e desative os serviços desnecessários. Como isso vária de usuário para usuário ler a fonte pode ser interessante.

http://ubuntuforums.org/showthread.php?t=89491

Só mais uma dica:
Use o ksnapshot para tirar várias screenshots para vc saber a configuração default antes de mexer

Cache do Sistema de Arquivos

Para experimentar faça o seguinte:
(Como Root)
#sysctl -w vm.vfs_cache_pressure=50

Para deixar essa configuração permanente coloque no arquivo /etc/sysctl.conf
o seguinte:

vm.vfs_cache_pressure=50

Sistema de Arquivos


FAÇA BACKUP DO ARQUIVO ANTES!!!

Como root edit o arquivo ect/fstab e acrescente as opções notail, noatime e nodiratime na partição root e na do usuário.
A opção notail só funciona se a partição estiver formatada em Reiserfs

Esse procedimento é recomendável apenas para desktops visto que para servidores não haverá o registro da data e hora para diretórios

No meu caso fica da seguinte forma:

# /etc/fstab: static file system information
#
#

# added by rebuildfstab [/dev/sda2, no label]
UUID=6a889016-ae12-4c3d-ac79-50f3e9f7bc75 / reiserfs defaults 0 1

# added by rebuildfstab [/dev/sda1, no label]
/dev/disk/by-uuid/FCF81842F817FA1A /media/sda1 ntfs auto,users,exec,ro,dmask=0022,fmask=0133,nls=utf8 0 0

# added by rebuildfstab [/dev/sda3, no label]
UUID=4a48351f-6b55-46a1-828e-f99c87a9a1d3 none swap sw 0 2

# added by rebuildfstab [/dev/sda4, no label]
UUID=445d2d65-7fc0-4945-9fb0-5adfbf4e74c2 /media/sda4 reiserfs auto,users,exec 0 2

# added by rebuildfstab [TSSTcorpCDDVDW_TS-H653L]
/dev/cdrom /media/cdrom udf,iso9660 user,noauto 0 0

Para

# /etc/fstab: static file system information
#
#

# added by rebuildfstab [/dev/sda2, no label]
UUID=6a889016-ae12-4c3d-ac79-50f3e9f7bc75 / reiserfs defaults,noatime,notail,nodiratime 0 1

# added by rebuildfstab [/dev/sda1, no label]
/dev/disk/by-uuid/FCF81842F817FA1A /media/sda1 ntfs auto,users,exec,ro,dmask=0022,fmask=0133,nls=utf8 0 0

# added by rebuildfstab [/dev/sda3, no label]
UUID=4a48351f-6b55-46a1-828e-f99c87a9a1d3 none swap sw 0 2

# added by rebuildfstab [/dev/sda4, no label]
UUID=445d2d65-7fc0-4945-9fb0-5adfbf4e74c2 /media/sda4 reiserfs noatime,notail,nodiratime,auto,users,exec 0 2

# added by rebuildfstab [TSSTcorpCDDVDW_TS-H653L]
/dev/cdrom /media/cdrom udf,iso9660 user,noauto 0 0

Apt-get

Na minha opinião, a melhor forma de instalar um programa é em modo texto. Só uso o synaptic para saber o que tenho instalado e retirar com apt-get.
Sempre que for fazer uma grande atualização no seu sistema, (incluindo gcc, kernel, kde ) vá para o modo texto e faça a atualização. Um outra opção -d que somente baixa os pacotes sem fazer a instalação, dessa forma vc pode baixar gradativamente os pacotes.

Ex.: apt-get dist-upgrade -d

Quando baixar tudo você segura CTRL + ALT + e aperta F1 e vc irá para o modo texto. De lá logue-se como root, e digite:

#init 3

Pq dessa forma o modo gráfico será terminado.
E aí faça a atualização:

apt-get dist-upgrade

Prender Pacotes

Algumas vezes vc têm um pacote que deseja que não queira ser atualizado. O driver do meu modem sempre que é atualizado não funciona então deixei o driver "preso" ao sistema.

Prender
echo "nome do pacote hold"|dpkg --set-selections

Desprender
echo "nome do pacote install"|dpkg --set-selecions

libc6-i686

Dizem que a instalação dessa biblioteca aumenta a resposta do sistema, alguns notam diferença outros não (eu notei).

apt-get install -d lic6-i686

Depois vá para o modo texto e instale

apt-get install lic6-i686

Internet

Use o navegador SwiftFox pois ele é otimizado. Talvez não melhore na navegação mais o processador e a memória agradecerão um pouco. Procure no site a versão deb compatível com o seu processador.

E digite about:config e edite ou faça as seguintes configurações:

(Dial-up)
network.http.max-connections 32
network.http.max-connections-per-server 16
network.http.max-persistent-connections-per-proxy 8
network.http.max-persistent-connections-per-server 8

network.dns.disableIPv6 of the type boolean, set to true

nglayout.initialpaint.delay of the type integer, set it to 0

content.interrupt.parsing of the type boolean, set to true

content.max.tokenizing.time of the type integer, set it to 8

content.notify.backoffcount of the type integer, set it to -1

content.notify.interval of the type integer, set it to 2

content.notify.ontimer of the type boolean, set to true

browser.cache.memory.enable of the type boolean, set to true

browser.cache.memory.capacity of the type integer, set it to 5000

browser.cache.disk.capacity of the type integer, set it to 15000

browser.sessionhistory.max_total_viewers of the type integer, set it to 0

content.switch.threshold of the type integer, set it to 250

MTU

(Dial-up)
Digite no terminal como root

#ifconfig ppp0 mtu 576

Faça a seguinte alteração no Kppp

Imagem

e

verifique-a no terminal como root assim

#/sbin/ifconfig ppp0

DNS

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Edite o arquivo etc/resolv.conf e coloque as seguintes linhas para usar o Open DNS

nameserver 208.67.222.222
nameserver 208.67.220.220

Talvez seja interessante colocar no kppp também:

Imagem


Strings

(Dial-up)
Acho o uso de string essencial para uma boa performance. Cada modem possui a sua, mas existe uma básica que uso que é muito boa por isso estou citando aqui:

ATX s15=128 s10=60 s36=7 W3 s25=100

Em alguns modem talvez seja necessário trocar o W3 por W2.

Em alguns modelos são funciona nem o W3 nem o s25=100 então o melhor é:
ATX s15=128 s10=60 s36=7

Velocidade

FAÇA BACKUP DO ARQUIVO ANTES!!!

Vcs se lembram da otimização que era feita no registro do Windows para melhorar a velocidade na internet... pois é ela, tb existe no Linux. Edite o arquivo /etc/sysctl.conf e acrescente o que está abaixo:

net.ipv4.tcp_sack = 1
net.ipv4.tcp_fack = 1

Desativar IPV6

Edite o arquivo /etc/modprobe.d/aliases e adicione as linhas:
alias net-pf-10 ipv6 off
alias net-pf-10 off
alias ipv6 off
e comente a linha
alias net-pf-10 ipv6Todas as otimizações são as que uso no Sidux (Debian Sid) e são completamente reversíveis . Espero que dê tudo certo para vcs!!!

Fonte das informações:

http://www.computerworld.com/action/article.do?command=viewArticleBasic&articleId=9020880&pageNumber=1
http://www.slackbr.org/forum/viewtopic.php?t=15050
http://natyvw.wordpress.com/category/firefox/
http://docs.kde.org/stable/pt_BR/kdebase/faq/applications.html
Linux Magazine número 19

e mais alguns sites que eu esqueci...

Aceito sugestões e espero comentários!!

Meu resultado de um modem sm56 motorola

Imagem

Imagem
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[Tutorial] - SiS Mirage 671/672 no Kubuntu 9.10

[Tutorial] - SiS Mirage 671/672 no Kubuntu 9.10

Moderadores, se postei no lugar errado, sintam-se à vontade para mudar esse tutorial para o lugar correto.

Depois de ler vários posts na net e quebrar muito a cabeça, consegui fazer funcionar os drivers para chipset gráficos SiS Mirage 3 (sis 671/672) com outras resoluções que não a nativa do driver xorg 800x600.
Siga esses procedimentos por sua própria conta e risco. Me ausento de quaisquer problemas que esse tutorial vier causar a alguém. Você foi avisado.


#######################################################

Pela enxurrada de notebooks de baixo custo (CCE, Positivo, Intelbrás, etc.) com esse chipset de vídeo e o péssimo suporte da SiS para sistemas linux... não se consegue nada mais que 800x600 com os drivers nativos do Xorg.
Mas graças ao esforço de algumas pessoas da comunidade linux, é possível obter mais que 800x600 nesses notes.... mas sem aceleração 3D. Pelo menos já é um começo.


Para o (K)ubuntu 9.10 32 bits baixe o drive em:

http://ncc-1701a.homelinux.net/~linux-sis/downloads/xorg-driver-sis671_0.9_i386.deb

http://ncc-1701a.homelinux.net/~linux-sis/downloads/sisctrl_0.0.20051202-1_i386.deb

Após instalar usando (como root):

sudo dpkg -i xorg-driver-sis671_0.9_i386.deb
sudo dpkg -i sisctrl_0.0.20051202-1_i386.deb

Altere/acrescente as seguintes linhas no /etc/x11/xorg.conf:

Section "Device"
Identifier "Configured Video Device"
Driver "sis671"
EndSection

Depois reinicie o sistema e escolha a resolução correta (de acordo com o seu monitor) nas configurações de vídeo.

Caso o driver xorg-driver-sis671_0.9_i386.deb não funcione, temos outra alternativa. Instale o driver sisimedia obtido em:

http://ncc-1701a.homelinux.net/%7Elinux-sis/downloads/xorg-driver-sisimedia_0.9-1_i386.deb

Com :

sudo dpkg -i xorg-driver-sisimedia_0.9-1_i386.deb

Este driver instalará um xorg.conf já modificado:

Section "Device"
Identifier "Configured Video Device"
Driver "sisimedia"
EndSection

Com isso o micro funcionará com 1440 x 900 inclusive.


Para o (K)ubuntu 9.10 64Bits baixe o drive em:

http://www.xs4all.nl/~mgj1/SiS/

Baixe todos os três arquivos que estão nessa url.

sis671_drv.la
sis671_drv.lai
sis671_drv.so

Como root, mova-os para:

/usr/lib/xorg/modules/drivers

Altere/acrescente as seguintes linhas no /etc/x11/xorg.conf:

Section "Device"
Identifier "Configured Video Device"
Driver "sis671"
EndSection


Reinicie o sistema. Pronto já poderá obter outras resoluções que não 800x600 apenas.


Obs. : Há os drivers do Satux (http://www.satux.org.br) que dizem possuir suporte 3D, mas eu não consegui se quer instalar no (K)ubuntu.... parece que esses drivers só funcionam mesmo no Satux.


Se esse tutorial foi útil para você, que tal clicar em Imagem ?!?!?
Fico agradecido.
[]'s




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[Dica] Notebook + Linux: domando o touchpad

Não sei se vocês já sabem disso (eu nunca tinha visto por aqui...), mas andei procurando alguma solução para aquele conhecido problema de quem tem notebook: encostar sem querer no touchpad enquanto está digitando e fazer uma grande caca. E, como eu tenho um Asus EEE, que não tem nem botão para desligar o touchpad, procurei descobrir como desligá-lo por software. Encontrei duas soluções bem simples e as deixo aqui para vocês.

Para que qualquer dessas soluções funcione, é necessário adicionar uma linha no xorg.conf, na seção do touchpad:


Option "SHMConfig"


Aí:

a) comando para ligar/desligar
Desliga:
synclient TouchpadOff=1
Liga
synclient TouchpadOff=0

Fiz um script bem básico e configurei um atalho de teclado para ele, assim, ligo e desligo com esse atalho:


#!/bin/bash
if [ -a /tmp/touchpadoff ]; then
synclient TouchpadOff=0
rm /tmp/touchpadoff
else
synclient TouchpadOff=1
touch /tmp/touchpadoff
fi


b) suspensão automática enquanto se usa o teclado

Esse é bem legal e super simples. Pode ser:

syndaemon -i 3 -t -d

O parâmetro "-i" define por quanto tempo, depois de uma tecla ser acionada, o touchpad fica suspenso. No caso acima, está definido por 3 segundos.

O parâmetro "-t" só desabilita o "click" (ou "tap"), mas permite mover o cursor e clicar nos botões físicos. Sem esse "-t" o touchpad é totalmente desligado ao começar a digitar, até os X segundo do parâmetro "-i".

O "-d" indica que roda como daemon.
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Tutorial - Wireless Broadcom no Debian 8 "Jessie"

Vamos direto ao assunto ... tenho um Dell Inspiron 1545 com um wireless braoadcom 4312 e tava penando para instalar ele.

Claro que meu note é antigo, mas talvez sirva para outros chips da broadcom ou ainda sirva de pontapé inicial para os iniciantes no Linux.

Esse tutorial é um misto de dois que coloco o endereço ao final (um antigo atualizado pelo outro).

Para saber qual o seu dispositivo wireless digite:
lspci

Vai aparecer algo tipo:

[...]
0c:00.0 Network controller: Broadcom Corporation BCM4312 802.11b/g LP-PHY (rev 01)


Todos os comandos a partir de agora devem ser feitos pelo root

Abra um terminal

Mude o user pra root (#) digitando:

su
digite a senha de super usuário

(agora é copiar e colar)

Instalando o repositório no arquivo /etc/apt/sources.list
deb http://httpredir.debian.org/debian/ jessie main contrib non-free

Atualizando a lista de pacotes e instalando o wireless-tools
apt-get install linux-image-$(uname -r|sed 's,[^-]*-[^-]*-,,') linux-headers-$(uname -r|sed 's,[^-]*-[^-]*-,,') broadcom-sta-dkms

apt-get install module-assistant wireless-tools

Usando o module-assistant instalar o driver Broadcom wl.ko
m-a a-i broadcom-sta

Para evitar conflitos com outros módulos adicionamos a linha “blacklist brcm80211″ ao arquivo broadcom-sta-common.conf
echo blacklist brcm80211 >> /etc/modprobe.d/broadcom-sta-common.conf

Atualizando a imagem INITRD
update-initramfs -u -k $(uname -r)

Desativando os módulos conflitantes
modprobe -r b44 b43 b43legacy ssb brcm80211
(após o comando acima no meu note apareceu a mensagem que não foi encontrado o brcm80211 ... melhor, menos espera)

Carregando o módulo wl
modprobe wl

Reinicie ... no meu caso uso o Gnome 3 como área de trabalho, o ícone do wireless fica oculto no canto superior direito onde se clica pra desligar ... é escolher a rede e navegar (não precisa configurar o wireless).

Caso algum novato no Debian esteja com dificuldades no wireless broadcom, assim como eu, que também sou um eterno novato no Linux pois o trabalho não dá trégua, tá aí ... agora que me livrei da faculdade vou me dedicar mais.

Fontes:
https://wiki.debian.org/wl
http://www.linuxdescomplicado.com.br/2014/04/voce-pergunta-como-instalar-o-driver-da.html
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Artigo:Kernel e Kernel do Linux

Esse artigo foi escrito por mim e está no meu site. http://www.icefusion.com.br ..

O Kernel e o Kernel Linux

1 - O que é um Kernel?

O kernel de um sistema operacional é visto como se fosse o núcleo do mesmo. Ele representa a camada de software mais próxima ao hardware. Segundo MAXWELL2000 o kernel é o seu coração, sua mente e seu sistema nervoso.Ele é responsável exclusivamente pelo transporte das de mais baixo nível que tornam todas as outras tarefas possível. fazendo malabarismos com diversos processos que ocorrem simultâneamente, gerenciando sua memória de forma que não interfiram uns nos outros , satisfazendo suas solicitações de acesso a um disco e muito mais [MAXWELL2000].

2 - Funções de um Kernel.

O Kernel é responsável ( Kernel Monolítico) por abstrair a interface de hardware, fazendo com que os processos utilizem os recursos de forma segura e organizada[TANENBAUM1999].
Algumas funções são atribuídas ao kernel como:
  • Gerência dos Processso (Criação, Agendamento, Finalização);
  • Gerência de Alocação e Liberação de Memória;
  • Controle do Sistema de Arquivos;
  • Operações de Entrada e Saída;
Para que se possa ter essa estrutura funcional, e possa realizar algum trabalho, uma aplicação tem que ter acesso aos serviços disponibilizados pelo kernel, desta forma uma API(Interface de Programação de Aplicação) é disponibilizada à aplicação. Esta API faz a chamada das funções do kernel através de interrupção, memória compartilhada ou IPC(Inter-Process Communication)[TANENBAUM1999].

3 - Arquitetura do Kernel

Segundo TANENBAUM1999, o kernel pode ser monolítico, em camadas, ou microkernel (também conhecido como modelo cliente-servidor).

Sistemas Monolíticos

Estrutura mais utilizada, poderia ser chamada de " a grande fusão". Não existe uma estruturação visível na organização monolítica. O Sistema operacional é escrito como um conjunto de procedimentos, sendo que um pode chamar qualquer um dos outros quando necessário. Quando utilizada essa estrutura, cada procedimento deve ter uma interface muito bem definida em termos de parâmetros e resultados [TANENBAUM1999]]
Dentro dessa estrutura existe 2 tipos de chamadas. O modo kernel, onde é permitida a execução de todas as instruções básicas da máquina. No modo usuário, para os programas de usuário, onde certas instruções, como aquelas que controlam entrada / saída, não podem ser executadas

Sistemas em Camadas

Estrutura em que o sistema operacional foi organizado como uma hierarquia de níveis, cada um construído sobre o nível imediatamente abaixo. O primeiro sistema construído desta forma foi o THE projetado no Technische Hogeschool Eindhoven na Holanda por E.W.Dijkstra(1968) [TANENBAUM2000].

Microkernel

Sendo mais flexível que o kernel monolítico, o microkernel não fornece o sistema de arquivos, sistema de diretórios, gerência completa de processos e a manipulação da maioria das chamadas de sistema. Todos os serviços prestados pelo microkernel estão lá por serem difíceis de executar em outro local ou inviável financeiramente se oferecidos fora do kernel. O objetivo principal é mantê-lo o menor possível.Todos os outros serviços do sistema operacionais estão disponibilizados em forma de servidores ao nível de usuário. Para se realizar alguma operação, o usuário deve enviar uma mensagem ao servidor apropriado[TANENBAUM1999].
Os serviços prestados pelo microkernel são os seguintes:
  • Um mecânismo de comunicação entre processos
  • Um mínimo de funções para gerência de memória
  • Um mínimo de funções de gerência de processos e de escalonamento
  • Funções de entrada / Saída de baixo nível [TANENBAUM1999]
Kernel Híbrido

Baseado em microkernel, ele executa operações em modo protegido (modo kernel), através de servidores externos, para a melhoria de desempenho evitando também troca de contextos.

NanoKernel

Extremamente simples, ele é a camada mais próxima do hardware. Gerenciando virtualmente os serviços, o nano-kernel faz com que a memória que é utilizada por ele seja menor que a do micro-kernel [WIKIPÉDIA].

Exokernel

Nessa estrutura existe apenas um Kernel Simples onde o mesmo faz o controle de recursos do sistema e de um conjunto de bibliotecas que implementam as abstração do sistema operacional. O aplicativo pode acessar direto os recursos do sistema, ou utilizam as bibliotecas. O Programador tem mais liberdade para optar pela abstração de hardware que desejar [WIKIPÉDIA].

O Kernel Linux

Criado por hobby, por um estudante chamado Linus Torvalds, que tinha como objetivo criar seu próprio S.O.(Sistema Operacional) Unix-like(Baseado na Estrutura Unix) que rodasse em processadores de arquitetura Intel 80386. Linus estudou o Sistema Minix, de Andrew Tanenbaum e não satisfeito com a arquitetura resolveu criar o seu próprio sistema. O Projeto Linux foi lançado publicamente em 1991.[INFOWESTER]
Kernel monolítico, drivers e extensões do kernel rodam com acesso total ao hardware embora alguns rodem em espaço usuário(modo usuário citado em kernel monolítico). Diferente do padrão de kernels monolíticos, os drivers de dispositivos são configurados como módulos, e carregados e descarregas enquanto o sistema está rodando.Ainda , os drivers de dispositivos podem ser pré-inseridos sob algumas condições.Isto foi feita para a correção de acesso a interrupções de hardware e melhora o multi-processamento simétrico.[INFOWESTER]
O objetivo do Torvalds não era tornar o sistema portável, embora hoje ele seja um dos mais portáveis dentre os existentes. A portabilidade do sistema era dirigida para a parte de inclusão de sistemas, que rodavam em outros S.Os , no linux.[INFOWESTER]


4 - Outras informações
Para maiores informações sobre kernel, indico acessar este link Como Explicar o que é um kernel para leigos que tem como intenção explicar o que é um kernel para as pessoas que estão iniciando em informática.


Referências Bibliográficas:

[SILVESTRI] SILVESTRI, Eduardo "www.eduardosilvestri.com.br"
[TANENBAUM1999] TANENBAUM, Andrew S."Sistemas Operacionais Modernos". LTC, 1999.
[MAXWELL2000] MAXWELL, Scott "Kernel do Linux". Makron Books, 2000
[WIKIPÉDIA] http://pt.wikipedia.org/wiki/Kernel
http://pt.wikipedia.org/wiki/N%C3%BAcleo_do_Linux
[INFOWESTER] http://www.infowester.com/linuxkernel.php
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[Dica] Placa de TV/FM AVerMedia M108-A (Bt848KPF + PHILIPS FM1236) PCI no GNU/Linux!

O forista "carlos007anjo", em 2007, estava com uma placa igual a que estou hoje, como pode ser visto AQUI, mas ele tinha problemas para fazer ela funcionar no GNU/Linux, então como eu consegui que a minha funcionasse, irei dar umas dicas de como fazê-lo:

sudo rmmod bttv
sudo modprobe bttv card=6 tuner=2 radio=1


O primeiro comando acima desabilita o driver bttv padrão da sua distribuição favorita, o segundo o habilita novamente, configurando-o de forma personalizada para essa placa:

card=6 - AVerMedia TVPhone
tuner=2 - Philips NTSC (FI1236,FM1236 and compatibles)
radio=1 - 0 = Sem sintonizador de FM | 1 = Com sintonizador de FM


Fonte: http://www.mythtv.org/wiki/Bttv#Card_Values

Os softwares que podem ser usados com ela no GNU/Linux são vários, sendo os mais conhecidos:

=> MythTV
=> TVtime Television Viewer
=> XawTV

(Todos disponíveis através do gerenciador de pacotes da sua distribuição favorita, com nomes óbvios, como mythtv, tvtime, xawtv, etc...)

Os dados corretos dessa placa são:

Fabricante e modelo:

AVerMedia TV-Capture M108-A

É identificada como:

BrookTree Bt848 TV/PCI with DMA Push
Vendor: 109E ("Brooktree Corporation")
Device: 0350 ("Bt848 Video Capture")


O chip decodificador de vídeo é o:

BT Bt848KPF - Datasheet AQUI!

O tunner (varicap) que sintoniza TV e FM é o:

PHILIPS FM1236/PH - Datasheet AQUI!

O chip decodificador de rádio FM é o conhecido (e antigo):

Sanyo LA1805 - Datasheet AQUI!

As entradas/saídas são as (na ordem do "espelho" da placa virado para você):

FM | TV | AM (Vídeo) | BR (Áudio L) | VR (Áudio R)

Legenda: AM = AMARELO | BR = BRANCO | VR = VERMELHO

Sendo FM e TV entradas com conectores RF padrão, "AM", "BR" e "VR" entradas com conectores RCA padrão (Áudio e Vídeo Estéreo - A/V Stereo).

=> Essa placa não tem controle remoto!!!

Fotos da placa:
Imagem
Imagem
Imagem
Imagem

IMPORTANTE: Você DEVE ligar um cabo de som padrão de drive de CD/DVD no conector plástico de 4 pinos dessa placa e no conector plástico de 4 pinos da sua placa de som (ou placa-mãe, caso seja som onboard), em uma entrada chamada AUX-IN ou CD-IN, senão você não terá o som dos canais!

Bônus do tópico:

Os drivers dela para DOS, Win95, Win98, Win98SE, WinME, Win2000, WinXP, você encontra no site do fabricante, nessa página: http://avertv.avermedia.com/ro/Support/Download.aspx?Type=APDriver&id=408&tab=APDriver

Obs. 1: Caso você ainda não ouça som algum, mas tenha imagem perfeita, no GNU/Linux, abra o alsamixer (ou equivalente) e certifique-se de que o AUX não está mudo (mute), caso esteja, tire-o do mudo e aumente o volume dele o quanto desejar!

Obs. 2: Caso você tenha uma Webcam, ela será o seu /dev/video0, então a placa de TV/FM será o seu /dev/video1, portanto você deverá chamar os programas como no exemplo abaixo:

tvtime -d /dev/video1

ou:

xawtv -c /dev/video1

etc., pois o padrão desses programas é sempre chamar a placa de TV/FM pelo /dev/video0...

P.S.: Essa placa era muito comum em PCs Itautec Infoway, da era 486/Pentium da década de 90!

Abraço,
Igor Isaias Banlian
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[Mini-guia] Configuração do modem 3G D301 da Claro

Olá turma!!!

Depois de apanhar um bocado para configurar com sucesso o modem USB D301 da Claro, resolvi escrever este mini-guia de configuração, que apesar de ter sido testado no Mandriva que uso em meu eeePC 4G, pode ser utilizado para outras distribuições, sem estresse. rindo_atoa.gif

O problema é alguns kernels costumam se atrapalhar na identificação das funções, ativando só o pendrive, e descartando o resto.

Bastam uns poucos conhecimentos de uso do terminal, abundantes nos tutorias disponíveis no GdH.

Antes de mais nada, certifique-se de ter os seguintes pré-requisitos instalados:

– Kernel Linux 2.6.18 ou maior
– pppd versão 2.4.4 ou maior
– udev versão 118 ou maior

Essas informações podem ser rapidamente obtidas abrindo um terminal e digitando os comandos abaixo:

uname -a
pppd --version
udevd --version
Se necessário, atualize os pacotes de sua distribuição.

Cabe esclarecer que o modem USB que a Claro ultimamente anda vendendo aqui no Brasil é fabricado por uma empresa sul-africana, chamada Advinne (http://www.3g.co.za). O modem Traveller/Giant D301 na verdade é um Advinne AMC D301, que é vendido para integradores na China (Giant Enterprises), e depois redistribuído no Brasil. Esses modens 3.5G são mais baratos (para a Claro) que os Huawei E226, com velocidade máxima HSDPA de 3.6Mbps, enquanto que os E226 podem chegar até 7.2Mbps (no download). Obviamente isso não vai fazer nenhuma diferença até que a Claro um dia comece a vender planos maiores que 3.6Mbps...

A boa notícia é que a Advinne teve o cuidado de verificar a compatibilidade de seu produto com o Linux, inclusive efetuando testes usando uma distribuição genérica (foi utilizado o Slackware 12.1 como base).

Em razão do modem possuir várias funções de dispositivo (além de modem ele funciona como gateway de mensagem multimídia (MMS), placa de rede, terminal de envio SMS, pendrive e outros), para que ele seja reconhecido corretamente é necessário definir algumas regras do udev. O fabricante disponibiliza um "driver" (se é que podemos chamar assim) para esse propósito, como veremos a seguir.

Um ponto interessante nesse equipamento é que a parte "pendrive", que é utilizada para transportar os drivers do Windows é completamente funcional. Ao contrário de alguns modens que emulam um CD-ROM, a memória flash pode ser gravada, particionada, formatada, etc...

No meu caso, copiei o "driver" de Linux para ele, assim meu modem vai funcionar em qualquer lugar smile.png

Além de publicar os comandos crípticos do udev aqui, vou fazer um simples passo-a-passo para instalar o modem, então vamos lá:

0. Não plugue o modem ainda, ou ele poderá ser reconhecido só como pendrive;

1. Usando seu navegador preferido, vá ao site do fabricante conhecer o modem em http://www.3g.co.za/content/view/85/31/ e clique na palavra "Linux" nas especificações, onde se lê "Supports Linux", ou vá direto em http://www.3g.co.za/files/AMC_Linux.zip e baixe o zip com os "drivers";

2. Salve o arquivo zip em algum lugar conhecido (que tal seu diretório /home?) e use o descompactador de arquivos de sua preferência para extrair o conteúdo;

3. O zip contém apenas dois arquivos, AMC Linux.pdf (o guia) e AMC.rules (as regras para o udev). Abra um terminal como root e copie as regras do udev para o diretório onde o udev observa as regras (normalmente é /etc/udev/rules.d/), como nos exemplos abaixo:

sudo cp ~/AMC.rules /etc/udev/rules.d/
ou

su
cp ~/AMC.rules /etc/udev/rules.d/
supondo que você descompactou os arquivos no seu diretório /home (o seu diretório home também é conhecido como "~")

4. Para fazer com que as regras passem a valer sem reiniciar o computador, digite (como root):

udevcontrol reload_rules
ou

udevadm control --reload-rules
dependendo da versão do udev que estiver instalada na sua distribuição.

5. Plugue o modem e voilá!!!! serão ativadas interfaces como ttyACM0, ttyACM1 (portas seriais de modem), usb0 (placa de rede, ainda não descobri como usar) e sd? (dispositivo de armazenamento).

Aí é só usar seu programa preferido para discar (wvdial, kppp, etc...), seguindo as diversas orientações do Morimoto existentes nos tutoriais e guias do GdH (tais como em https://www.hardware.com.br/tutoriais/3g-linux/). Quanto ao pendrive, é só usar o seu gerenciador de arquivos preferido.

Para os apressadinhos, aqui estão as regras do udev (copie e cole como AMC.rules no diretório /etc/udev/rules.d/)...


###

# udev rule for Advinne AMC D301 HSDPA modem with onboard memory
# This file changes the bConfigurationValue so that the ttyACM ports are detected by the kernel
#
# info@advinne.com
#
###
SUBSYSTEMS=="usb", ATTR{idVendor}=="0fd1", ATTR{idProduct}=="1000", ATTR{bConfigurationValue}=="1",RUN+="/bin/bash -c 'echo 3 > /sys/bus/usb/devices/%b/bConfigurationValue'"
SUBSYSTEMS=="usb", ATTR{idVendor}=="0fd1", ATTR{idProduct}=="1010", ATTR{bConfigurationValue}=="1",RUN+="/bin/bash -c 'echo 2 > /sys/bus/usb/devices/%b/bConfigurationValue'"

Se por acaso o modem não funcionar corretamente na primeira vez, reinicie a máquina após copiar as regras... Existem outros comandos para evitar isso, mas sem dúvida o CTRL-ALT-DEL é mais que universal... smile.png

A propósito, algumas pessoas reportaram que o sistema reconhece o modem automaticamente. Isso depdende da versão do kernel instalada em seu sistema. Se o modem for reconhecido automaticamente, melhor ainda. Caso não seja, certamente é mais rápido adicionar regras no udev do que bater boca com a Claro para trocar de modem... wink.png

Meu propósito com este texto é mostrar às pessoas que conhecem pouco o Linux que diante de um problema, não há motivo para pânico (voltar imediatamente ao Windows?), apenas é necessário ler um pouco.

Esses problemas ocorrem em razão da "birra" de pessoas que tanto entram em pânico como espalham ele para os outros. Isso inclui muitos fabricantes.
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Audio ruim no Linux. Ajuda para instalar driver.

Olá,
Vamos ver se você pode me ajudar.
Antes de mais nada, deixa eu contar o porquê de eu vir pedir ajuda.
Meu PC (Desktop) estava velhinho. Fui, aos poucos, renovando o hardware: primeiro, substituí o gabinete por outro com ventilação melhorada; depois, substituí o HD por um de 500GB; em seguida troquei a placa-mãe, memórias e processador para um 64 bit, e, montei um Cooler Master Hyper 212X sobre processador.
Fiquei muito contente com o resultado, ainda mais porque não sabendo nada de montagem de micro fui eu mesmo que fiz o serviço - devagarzinho, resolvendo as dúvidas na Internet, seguindo as intruções do manual da Mobo, com medo do prejuizo se danificasse alguma coisa na montagem.
O meu Windows, legalizado, ja vinha apresentando problemas, mancando, dando trabalho. Eu havia lido alguma coisa a respeito do Linux: mais estável, com aplicativos gratuitos, menor probabilidade de ataque por virus. Resolvi migrar. Na primeira pesquisa Internet sobre Linux 64 bit dei com isso:
http://www.linuxforums.org/forum/mint-linux/202669-ultimate-linux-mint-17-cinnamon-edition-64-bit.html
Baixei esse Cinnamon, gravei o .iso em DVD e instalei o bicho. O-HO-HO!!! Que beleza! Gostei. Funcionou maravilha em quase tudo mas, como sempre acontece na vida, pisei num cocozinho no fundo da água limpa: o AUDIO me decepciona. É de baixa qualidade, arranha e soluça em qualquer coisa que mande som para os fones, seja usando Player ou acessando vídeos na Internet. Para corrigir isso, acho que e' preciso instalar driver compatível com o Linux.
A nova placa-mãe que estou usando é uma ASUS Sabertooth Z97 Mark 2. O AUDIO dessa placa vem da REALTEK.
Pedi ajuda ao Suporte Asus, onde fui muito bem atendido e me foram pacientemente transmitidas informacoes que eu desconhecia. Infelizmente eles não mantêm suporte para Linux e não podem me orientar sobre como resolver o problema do audio. Então, procurei o site da REALTEK.
Em http://www.realtek.com.tw/downloads/downloadsView.aspx?Langid=1&PNid=23&PFid=23&Level=4&Conn=3&DownTypeID=3&GetDown=false#2 baixei o arquivo para Linux que está lá no pé da página. Extraido, apresentou: realtek-linux-audiopack-4.06a. Dentro deste encontrei um readme.txt explicando instalação automática e manual. A automática não funciona. Tentei seguir as instruções de instalação manual mas, como ainda sou leigo em Linux e mesmo sabendo ler e entender Inglês, dei com os burros n’água. Tenho a impressão que essa instalação manual exige a utilização do Terminal Linux e outros contorcionismos para os quais, por enquanto, eu não estou preparado para executar.
Já comecei a trilhar o caminho Linux. Parti para a leitura da apostila Linux para iniciantes e não pretendo voltar para o Windows. Daí eu estar aqui pedindo ajuda para resolver essa falha de áudio.
Pergunto, portanto, se você, por favor, pode me explicar como fazer o que está descrito nesse readme.txt da Realtek. Ele diz:


Step 1. unzip source code
tar xfvj alsa-driver-1.0.xx.tar.bz2
Step 2. Turn on sound support (soundcore module, default turn on)
Step 3. Complied source code
a. cd alsa-driver-1.0.xx
b. ./configure
c. make
d. make install
e. ./snddevices
Step 4. Edit your /etc/modules.conf or conf.modules depending on the distribution
(Please refer to the attached modules.conf)
snd-xxxx is the card ID.

-- Azalia controller --ALC880 ALC882 ALC260 ALC262 ALC883 ALC885 ALC888
--- Intel ICH6 ICH7 ---------
snd-hda-intel
--- ATI chipset -----
snd-atiixp

-- AC97 controller --ALC655 ALC650 ALC250 ALC255
--- Intel ICH6 ICH7 , SiS 7012 and NVidia----------
snd-intel8x0
--- Via8233 Via686a -------------------------------
snd-via82xx
--- ATI Chipset -------------------------------
snd-atiixp

Copy and paste this to the bottom of your /etc/modules.conf or /etc/modprobe.conf file.
# ALSA portion
alias char-major-116 snd
alias snd-card-0 snd-xxxx
# OSS/Free portion
alias char-major-14 soundcore
alias sound-slot-0 snd-card-0
# card #1
alias sound-service-0-0 snd-mixer-oss
alias sound-service-0-1 snd-seq-oss
alias sound-service-0-3 snd-pcm-oss
alias sound-service-0-8 snd-seq-oss
alias sound-service-0-12 snd-pcm-oss


Step 5. reboot your machine
Step 6. Use the alsamixer the disable mute (All audio line default is mute)
*Must to compile and to install the ALSA library and utility. (Use automatic install is already install)
excute alsamixer
Note: 1. The most detail information, can refer the alsa-kernel/Documenttation/ALSA-Configuration.txt in the azx-021705.tar.bz2.
2. Kernel Version must be 2.2.14 or later.
3. All mixer channels are muted by default. You must use a native
or OSS mixer program to unmute appropriate channels.
4. If can not compile the source code, try to rename the /usr/src/linux-2.x -> /usr/src/linux.
5. The driver added to support the SPDIF functoin.
6. a. You can download the alsa-lib-1.0.9 and alsa-utils-1.0.9a form the www.alsa-project.org, then unzip and install them.
b. Suggest use "alsamixer" to control mixer function.
c. Used "alsaconf" can autodetect which drive you need to install (step 4).
7. SUSE Distribution must install the ncurses package.

Se você puder me ajudar, lembre-se de que sou cru no assunto. Portanto, por favor, explique passo a passo e de maneira simples, de modo que uma mentalidade Linux-jumento possa entender.
Antecipadamente agradeço.


Configuração da máquina:
Placa-mãe: Asus Sabertooth Z97 Mark 2
Processador: Intel Core I5 - 4590
Memórias: 2 x Kingston 4GB KVR16LN11/4
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Leitoras de Cartão Inteligente para Advogados e o dilema do E-Saj da Softplan

Olá,

Alguém que trabalhe, ou já tenha prestado serviços em escritório de advocacia, sabe da necessidade do certificado digital no dia-a-dia!


Esse sistema de autenticação é feito através do próprio portal dos tribunais, desenvolvido, em sua maioria, pela empresa "Softplan", que, conjuntamente com os técnicos das próprias entidades, criaram o "E-SAJ".


Pois bem, mesmo com o hardware (GEMALTO PC Twin), e gerenciador (tokenadmin) funcionando e autenticando o certificado em outros sistemas (como o de notas fiscais eletrônicas do Estado de São Paulo, Receita Federal, entre outros), no citado sistema (e-saj), por nada neste mundo (ao menos o que tentei) é achado o certificado, com a seguinte mensagem "nenhum certificado encontrado".


Como dito, tentei de tudo, usar o "openjdK" (fornecido pelo próprio Ubuntu 64 bits), ou a máquina virtual proprietária da Oracle (versão, 6x, 7x e até 8!), trocar de distro, migrar de 64 bits para 32... mas nada! O jeito foi voltar para a microsoft!adeus.gif


Pois bem, alguém que conseguiu uma luz (atual, de uns 2 meses para cá), por favor, posta aí como conseguiu....


Minha leitora, para deixar claro, é uma GEMALTO PC-Twin), e o cartão inteligente é o fornecido pela OAB, com armazenamento tipo A3.


Uso ubutu (sempre a última versão) 64 bits.


Agradeço a qualquer ajuda desde já!
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Instalação de Nvidia AGP no Kurumin 7

Amigos instalei o kurumin (estava antes com ubuntu) mais mudei por gostar mais do KDE e também comprei uma vga Nvidia (antes eu tinha uma ati express). Dai instalei os drivers Nvidia direitinho conforme o modelo da minha placa e após a instalação veio um aviso de reiniciar o pc
dai eu reiniciei e entrou numa janela gráfica que configurou o driver da Nvidia para ativar o 3D, só que no final apareceu a mensagem para eu me logar como root e usar o MCedit para alterar uma segunda linha para:

Option = "NvAGP" "0"
Identifier card 0
driver nvidia

tudo isso no arquivo /etc/x11/xorg.conf.

Eu até digitei o usuário root e a senha e em modo prompt de comando tipo DOS, eu digitei mcedit e entrei numa tela azul... mais ai ferrou tudo...

Sou muito burro e não estou conseguindo acessar esse maldito arquivo que preciso alterar para ativar o modo gráfico da VGa e o meu Kurumin funcionar certinho... por favor amigos... estou usando linux a 18dias, me esforçando, comprei uma vga para não usar mais software pirata... me deem uma ajudinha ai... só explicar o que preciso fazer e alias me mostrar como fazer...

Desde já obrigado a todos...
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Instalando VIA UniChrome IGP (com 3D) no Linux [Tutorial]

Por ser um infeliz dono de tal placa (on-board) e ser usuário Linux, tive muitos problemas ao poder usar essa placa com êxito. Tentativas não faltam em diversos forums e artigos na internet, porem nenhuma com êxito total. Mediante isso e algumas dicas que recebi, consequi instalar o driver de tal placa com o suporte 3D, assim rodando alguns games e aplicativos que necessitam de tal, porem, pela baixa qualidade de tal placa não são todos os software que funcionam com ela, ou muitos deles, não funcionam corretamento, como o Berly ou o Desktop 3D.

Se você quer realmente performace em vídeo no Linux (sei que já deve ter ouvido isso), terá que gastar com uma placa nova, porem, caso só queira rodar aplicativos básicos, essa é uma alternativa.

Muitas distros reconhecem essa plava como "vesa", dando uma performace baixa para o vídeo.

Estarei explicando com ênfase em distros Debian, por ser um usuário Kurumin, porem, estarei dando alternativas para outras distros (porem não testadas).


Explicarei em uma linguagem simples e dando alternativas para o usuários de outras distros (como dito), para que qualquer usuário consiga.

Vamos lá....


1 - Nas distribuições baseadas em Debian (é o caso do Kurumin e de dezenas de outras) o driver 2D dessa placa pode ser encontrado no repositório do Debian, porem apenas no repositório Lenny (versão mais nova). Caso utilize o Kurumin e não tenha feito nenhuma alteração quanto a isso, atualizar para o lenny é obrigatório. Estarei fazendo um resumo rápido, no final, para explicar como fazer isso, se form o seu caso, vá para o passo Extra 1.
Existe um projeto que se apoia em contribuir para a criação desse driver (até então em 2D), pois a VIA (fabricante) não tem disponibilidade para criar compatibilidade em plataformas Linux, chamado openChrome. Esse projeto já disponibiliza, via apt-get o driver 2D, que servirá de apoio para depois ativarmos o 3D da placa. Para baixar tal driver (caso seja usuário de distros baseadas em Debian) você precisa ter o Xorg atualizado, por isso, antes de baixar o driver dê o comando (lembrando que para esse procedimento é necessário conexão com a internet):

[code=rich]sudo apt-get install xserver-xorg-core[/code]Para instalar o driver em si, basta digitar o comando abaixo:

[code=rich]sudo apt-get install xserver-xorg-video-openchrome[/code]Para usuários de outras distros, o projeto disponibiliza as outras maneiras de instalar o driver (apenas se não for usuário de uma distro Debian), que você pode verificar usando esse link.

2 - Com o driver devidamente instado, basta apenas fazermos algumas alterações nas configurações do Xorg. Para isso, abra a seguinte pasta como root:

"/etc/X11/"

Nesta pasta devemos abrir o arquivo "xorg.conf" em qualquer editor de sua preferência e sempre como root. Nesse arquivo são contidas as informações de vídeo, teclado, monitor e demais do seu micro, por isso cuidado ao modifica-lo. Inclusive, indico que crie um backup dele antes de alterarmos.

Há uma seção neste arquivo chamada "Device", que é iniciada pela mensagem de Section "Device" e finalizada com EndSection. Essa seção é a que faz referência ao vídeo da máquina. Entre o iníci e o fim desta seção você deverá incluir/modificar para deixalá da seguinte forma:


Section "Device" # (sw_cursor is needed for some ati and radeon cards)
Option "RenderAccel" "true"
Option "AllowGLXWithComposite" "true"
Option "XAANoOffscreenPixmaps"

#Option "sw_cursor"
#Option "hw_cursor"
#Option "NoAccel"
#Option "ShowCache"
#Option "ShadowFB"
#Option "UseFBDev"
#Option "Rotate"
#Option "NvAGP" "0"

Identifier "Card0"

VendorName "VIA Technologies, Inc."
BoardName "VIA Chrome9-based cards"
Driver "openchrome"
Option "DPMS"
BusID "PCI:1:0:0"
Option "ActiveDevice" "LCD" # Eu uso um LCD, caso contrario comente esta linha
Option "SWCursor" "true"
Option "EnableAGPDMA" "false"
# As opções com tralha podem fazer o sistema congelar ou simplesmente não funcionam bem
Option "NoXVDMA" "true"
#Option "VBEModes" "true"
#Option "MigrationHeuristic" "greedy"
#Option "AccelMethod" "exa"
#Option "ExaScratchSize" "8192"
#Option "MaxDRIMem" "8192"
# The following line is auto-generated by KNOPPIX mkxf86config

# Aqui vai o driver usado pela placa de vídeo. Os drivers disponíveis não:
# chips, cirrus, cyrix, fbdev, glint, i740, i810, mga, neomagic, nv
# r128, radeon, rendition, s3virge, sis, tdfx, tga, trident, tseng, vesa, vga
#
# O vesa é um driver genérico que funciona na maioria das placas de vídeo
# O fbdev é outro drivers genérico que aproveita o recurso de acesso direto à memória
# de vídeo suportado pelo Kernel. Se você vê o pinguin durante o boot em texto do sistema,
# significa que a sua placa suporta o fbdev.

EndSection



Toda linha que inicia com # significa um comentário, logo, o que há nela não modifica nada.
Eu copiei o meu arquivo, e por ser baseado no Kurumin, possui diversos comentários com explicações.
O que deixei em negrito é importante, pois pode variar de acordo com a sua máquina. É a identificação que o computador faz da sua placa, logo, pode variar. Por isso, aonde está Identifier "Card0" deve ser alterado (no lugar do Card0) pelo que tinha antes de modificar. Geralmente, ou é Card0 ou Device0.
Salve as alterações (lembrando que isso só é possível se estiver como root)

3 - Deve reiniciar a interface gráfica, de qualquer outra maneira que você achar melhor. Nisso ele testará o arquivo, agora, modificado. Caso abra normalmente, isso significa que seu driver já deve estar funcionando. Caso aparece alguma mensagem ou não inicie, há algum erro no arquivo e você deve, ou restaurar o backup ou criar um novo (no kurumin o comando configurar-video, como root, cria um arquivo novo e utilizável).

4 - Agora, caso dê tudo certo, testaremos se relamente o 3D está funcionando e qual a taxa de frames por segundo. Para isso, basta digitar no terminal de sua preferência (com a interface gráfica rodando), primeiro, o seguinte comando:

[code=rich]glxinfo | grep render[/code]Esse comando confirma se o 3D está funcionando. Para que se confirme, o "direct rendering" tem que estar como Yes. Caso contrário, o 3D não está funcionando.
Após, para vermos qual a taxa de frames por segundo, deve-se digitar o seguinte comando:

[code=rich]glxgears -printfps[/code]Perante esse comando, aparecerá uma imagem e ele vai mostrando a taxa de FDS periódicamente. No meu caso, minha placa mostra algo em torno de 600.000 FDS, uma taxa razoável (principalmente para essa placa).

Caso tudo tenha ocorrido bem, sua placa já está funcionando perfeitamente.

Passos Extras:

Extra 1 -
Caso não tenha atualizado o repositório de sua distro (se baseade em Debian) para o Lenny (ou seja, ainda está usando o etch), vamos atualiza-lo de forma básica:

Antes, você deve abrir o terminal (em modo gráfico) e dar os seguintes comandos (lembrando que para esse procedimento é necessário conexão com a internet):

[code=rich]sudo apt-get update[/code]Seguido de:

[code=rich]sudo apt-get upgrade[/code]Com a execução correta de tais e sem nenhuma mensagem de erro, você deve editar esse arquivo (abrindo como root e no seu editor de preferência):

"/etc/apt/sources.list"

Excluir as linhas semelhantes à:


# Etch (atual stable, lançado em Dezembro de 2006)
deb http://ftp.br.debian.org/debian etch main contrib non-free
deb http://security.debian.org etch/updates main contrib
# Debian Unofficial (contém o java, acrobat e outros pacotes "não livres")
deb http://ftp.debian-unofficial.org/debian etch main contrib non-free restricted
# Debian Multimedia (pacotes do mplayer, vários codecs e outros pacotes)
deb http://www.debian-multimedia.org etch main

E copiar as seguintes linhas:


deb http://ftp.br.debian.org/debian lenny main contrib non-free
deb http://security.debian.org lenny/updates main contrib
deb http://www.debian-multimedia.org lenny main
deb http://volatile.debian.org/debian-volatile lenny/volatile main

Após isso, devemos adicionar uma chave para o novo reposítório, dando o comando:

[code=rich]k-add-key F42584E6[/code]Após, devemos dar os mesmos comandos que demos ao iniciar o procedimento, ou seja:


[code=rich]sudo apt-get update[/code]Seguido de:

[code=rich]sudo apt-get upgrade[/code]Com isso, você já está pronto a utilizar o repositório Lenny, já sendo possível ir para o passo 1 deste tutorial.


Caso queira ler o tutorial que ensina a atualizar o Lenny de mnaneira completa, feito pelo Carlos E. Morimoto, clique neste link.



Extra 2 - Caso esses procedimentos não tenham dado certo, achei um software que foi feito por um usuário que faz a instalação de tais drivers. É uma possibilidade para os que não conseguiram. O tutorial para a instalação está contido neste link, porem não há mistérios, é tudo automático.
O link para download do arquivo é este aqui:
http://www.livre.wiki.br/downloads/scripts/openchrome-instalador.tar.gz




Espero ter ajudado aos proprietários desta placa.


Boa Sorte!




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Mouse Logitech M535 (Bluetooth) no Linux

Num tópico sobre MP3 Player do @Popper, sem querer eu desviei do tópico para Linux, e ele conseguiu me instigar a usar Linux. Ponto para o colega, afinal, tenho um notebook Sony Vaio i3 parado e resolvi testar - instalando - várias distros. Acabei me adaptando melhor com o Linux Mint 19 Xfce. Tudo funciona, rede wirelles, a cabo, impressora (HP 2676 Wirelles). Para MP3 player estou usando o Clementine, com o equalizador do pulse-audio effects (30 bandas) no boot, que é tão bom quanto o APO Equalizer no Windows. Trabalha com frequências diferentes mas não deu tanto trabalho para ajustá-las. Para gravação de áudio vou testar o Ardour, que já instalei, para ver como ele se comporta. Se for equivalente ao Sonar, ótimo. Enfim, tudo está perfeito, Mint no i3 ficou super rápido e funciona muito bem.

Só falta resolver o problema do tópico. Na embalagem diz que é compatível com Linux, e no site não. Ele não reconhece no boot. Tenho que ir no bluetooth, habilitar na marra e nem sempre ele entra. Aí tenho que usar um M335 sem fio USB, que reconhece no boot. Pesquisei na net e encontrei algumas soluções, que meu parco conhecimento de Linux não ajudou muito a entender. Das distros que testei só Ubuntu Studio e Manjaro KDE reconheceram o M535. Elas apresentaram muitos bugs com aplicativos de áudio pré-instalados. Outro ponto é que quando funciona no Mint, assim que ligo o Dell com Windows o mouse tem que ser reinstalado novamente. Eu desligo o mouse, tiro a pilha, ligo antes e/ou depois do boot do Windows e ele não reconhece. Está meio confuso, eu sei, quando habilito no Linux, se reiniciar a maquina ele reconhece no boot. Mas quando alterno entre as 2 maquinas ele não é reconhecido por elas e tenho que reinstalar.

Enfim, o Mint Xfce me surpreendeu. É estável, rápido e de fácil operação/compreensão. Agradeço a ajuda de vocês para, quem sabe, resolver o problema com o M535. Diga-se, não é um problemão. Tenho os mouses M335 e M535. Ficaria um para cada SO, mas não custa nada tentar, concordam? No mínimo aprender algo de mais no Linux.
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Solucionando (talvez) o problema com os modems Smart Link

TUTORIAL PARA MODEMS SMLINK PARA MANDRAKE 10.1 E MANDRIVA 2006/2007/2008

Ao pessoal do fórum, escrevo este tutorial no intuito de poder ajudar a todos os usuários que estejam tendo problemas em configurar seu modem SMLink/Neto Dragon no Linux. Não tenho a pretensão de que esta seja a versão final e definitiva que se pode encontrar, mas, tenho percebido em minhas buscas que pessoas têm tido os mesmos problemas que eu tive e, que eu me lembre, em nenhum deles eu vi a solução final, pelo menos, do jeito que funcionou para mim. Por conta disso, nunca consegui resolver meus problemas apenas me valendo dos fóruns, aliás, eu acabei resolvendo-os ou sem querer, ou lendo arquivos texto que acompanham os fontes do driver. Tenho certeza de que alguns verão logo de cara a diferença deste tutorial que estou lançando, uma vez que descreverei os problemas que tive com as suas respectivas soluções. De qualquer maneira, espero que meus amigos do fórum entendam que não sou programador, portanto, não tenho como comentar sobre erros de compilação. Se eles acontecerem, esteja certo de ter os fontes do kernel instalados. Procure nos CDs ou em um repositório de sua distro predileta. Normalmente resolve. Vamos começar.

Mandrake 10.1

Primeiramente, como de praxe, baixemos os drivers para o modem SMLink ou Neto Dragon no endereço abaixo, salvando em local apropriado, no meu caso em /tmp:

http://linmodems.technion.ac.il/packages/smartlink/

Vamos descompactá-los:

#cd /tmp
#tar xvzf slmodem-2.9.X.tar.gz

Acessamos o diretório:

#cd /slmodem-2.9.X/

Compilamos e instalamos:

#make SUPPORT_ALSA=1 && make install

Com isso, fizemos a instalação dos drivers. Usei a opção SUPPORT_ALSA=1 que habilita o suporte ao sistema de som ALSA. Aliás, não vejo porque não fazê-lo a não ser que sua compilação acuse erros devido a esse suporte ou você não utilize o ALSA, o que, hoje em dia, é bem difícil.
Até agora, vemos que a instalação transcorreu da mesma maneira como descrito no arquivo README dos fontes do modem, aliás, o README é até mais detalhado nesses aspectos básicos do que meu passo-a-passo. Veremos as diferenças um pouco mais adiante.
Com os drivers instalados, digite:

#slmodemd –country=BRAZIL /dev/slamr0 &

Deve aparecer algo como:

SmartLink Soft Modem: version 2.9.11 Jan 9 2006 20:50:13
symbolic link `/dev/ttySL0' -> `/dev/pts/0' created.
modem `slamr0' created. TTY is `/dev/pts/0'
Use `/dev/ttySL0' as modem device, Ctrl+C for termination.

Criamos o link simbólico para que o kppp possa acessar o modem corretamente:

#ln –sf /dev/ttySL0 /dev/modem

Com isso, pelo que pude perceber nos tutoriais que encontrei pela Internet, grande parte dos usuários conseguiram fazer com que o modem funcionasse, mas, esse não foi meu caso. O kppp não o encontrava. Passei um bom tempo procurando e não encontrava nada que me esclarecesse esse mistério. Então, isso quando ainda usava o Mandrake 10.1, entrei na pasta dos fontes do modem, e comecei a fuçar. Descobri a pasta ‘scripts’ dentro dela, entrei e haviam outras pastas com nomes de outras distros. Entrei na pasta do Mandrake. Lá tem outro aplicativo chamado ‘slmodemd’, mas, quando o executava com os mesmos parâmetros, acusava erro, dizendo que não eram os parâmetros corretos passados ao comando para que ele funcionasse e aparecia o ‘help’, mostrando a maneira certa, que se resume aos parâmetros start/stop. Então, executei, dentro desse diretório /tmp/slmodem-2.9.X/scripts/mandrake:

#./slmodemd start

Voltei ao kppp e... BINGO!!! O modem estava funcionando.
Então, essa é a primeira dica aos usuários ainda do Mandrake 10.1. Recapitulando a instalação:
Baixar e descompactar o driver na pasta de sua preferência.
Compilar e instalar (#make SUPPORT_ALSA=1 && make install)
Criar o link simbólico (ln –sf /dev/ttySL0 /dev/modem)
Rodar o script slmodemd instalado na compilação (slmodemd –country=BRAZIL /dev/slamr0 &)
Rodar o script em /tmp/slmodem-2.9.X/scripts/mandrake (ou da sua distro ou o genérico, que fica no diretório ‘scripts’)

#./slmodemd start

Com isso, o modem deve funcionar perfeitamente. Para que isso aconteça automaticamente no boot, alguns passos devem ser acrescentados. Primeiramente, basta editar um script, como o rc.local e acrescentar as seguintes linhas:

modprobe slamr
slmodemd –country=BRAZIL /dev/slamr0 &
service slmodemd start
ln –sf /dev/ttySL0 /dev/modem

Para que o comando ‘service slmodemd start’ funcione, é necessário um último passo: copie o slmodemd que está em ‘scripts’ para /etc/init.d. Com isso, ele será reconhecido como serviço e poderá ser iniciado pelo Centro de Controle Mandrake ou pelo comando 'service'.

#cp /tmp/slmodem-2.9.X/scripts/mandrake/slmodemd /etc/init.d

Mandriva 2006

Como migrei para o Mandriva 2006, tive problemas com o driver que usava no Mandrake 10.1, que era o slmodem-2.9.10. Encontrei uma penca de drivers mais novos, mas, atualmente, estou usando o slmodem-2.9.1120051101, que pode ser baixado no mesmo endereço citado no início do artigo. Após baixar o driver, sigamos os passos também já citados no artigo, sem nenhuma diferença. Se o modem funcionar, ótimo!!! Agora, vamos aos problemas potenciais, particularmente, os que eu passei.
Após a compilação e instalação dos drivers, carregamos o módulo:

#modprobe slamr

Até aqui, beleza!!! Rodamos o script slmodemd que é criado em /usr/sbin:

#slmodemd –country=BRAZIL /dev/slamr0 &

Fazemos isso e... ERRO!!!

error: mdm setup: cannot stat `/dev/slamr0': No such file or directory
error: cannot setup device `/dev/slamr0'

O bash avisa que não é possível acessar o dispositivo /dev/slamr0, ou por falta de permissões, ou porque o dispositivo não existe mesmo. Nem um nem outro, eles são criados corretamente e o root tem permissões para acessá-lo. Como resolver?? Na compilação percebe-se (no meu caso) que o sistema reclama de alguns ponteiros errados, será que é isso que não permite o acessos aos dispositivos??? Não, de maneira nenhuma. Baixei um outro driver, o slmodemd-2.9.11_20051009_gcc4.tar.gz, que contem um arquivo texto (slmodem.txt) e nele li sobre uma mensagem no dmesg sobre o módulo slamr. A mensagem é esta:

slamr: unsupported module, tainting kernel.
slamr: module license 'Smart Link Ltd.' taints kernel.
slamr: SmartLink AMRMO modem.
slamr: device 10b9:5457 is grabbed by driver serial

Rode o seguinte comando para saber se sofre do mesmo problema:

#dmesg | grep slamr

Percebam que na quarta linha ele diz que alguma coisa está ‘segurando’ (tradução livre para grab) o modem e o arquivo texto dizia que, para que o modem funcionasse, teria que se compilar e instalar um outro módulo e carregá-lo ANTES que fosse carregado o módulo slamr do modem. Daí, ele passaria a funcionar. Claro que essa mesma mensagem apareceu para mim, quando eu executei o 'dmesg'. Baixei esse módulo também em http://linmodems.technion.ac.il/packages/smartlink/, o nome do arquivo é ungrab-winmodem.tar.gz. O processo de instalação é o mesmo: descompacte, make && make install. Carregamos o módulo com ‘modprobe ungrab-winmodem’. Com isso, se você já instalou os drivers, basta descarregar o módulo do modem, uma vez que o ungrab-winmodem tem que ser carregado antes:

#rmmod slamr

Carregue novamente:

#modprobe slamr

Rode o slmodemd:

#slmodemd –country=BRAZIL /dev/slamr0 &

SEM MAIS ERROS!!! (eu acho...). Crie o link simbólico:

#ln –sf /dev/ttySL0 /dev/modem

A essa altura, o seu modem pode ou não estar funcionando. No meu caso, ainda falta uma coisinha. Copie o slmodemd de ‘scripts’ para /etc/init.d

#cp /tmp/slmodem-2.9.1120051101/scripts/mandrake/slmodemd /etc/init.d

Rode o serviço:

#service slmodemd start

PRONTO, TUDO FUNCIONA!!!
Edite os scripts para inicialização automática, do mesmo jeito que foi feito no Mandrake 10.1, com uma adição no rc.local:

modprobe ungrab-winmodem
modprobe slamr
slmodemd –country=BRAZIL /dev/slamr0 &
service slmodemd start
ln –sf /dev/ttySL0 /dev/modem

Isso se faz necessário, pois, como eu já disse, o módulo ungrab-winmodem tem que ser carregado ANTES do módulo slamr do modem.
Bom, esse é o final do meu ‘rau-tu’. Como dica final, fica registrado que no Mandrake 10.1, se você habilitar o slmodemd no Centro de Controle Mandrake na inicialização, ele poderá funcionar ou não, pelo menos, assim foi comigo. No Mandriva 2006, NÃO habilite jamais a inicialização automática no Centro de Controle, porque esses scripts são executados ANTES do rc.local. O que isso quer dizer??? O módulo slamr vai ser carregado ANTES do ungrab-winmodem e ele não vai funcionar. Você terá que fazer todo o ‘trabalho braçal’ novamente, de descarregar e carregar módulos, etc.
Você também pode editar o slmodemd que você copiou para /etc/init.d de forma que ele inicie com seu país configurado automaticamente, uma vez que ele tem uma entrada ‘country’. Coloque o seu país e viva feliz com seu modem, agora funcionando!!!



Mandriva 2007

Este mesmo tutorial funciona com o 2007 com algumas pequenas adições. Primeiramente, você tem duas opções de instalação do driver:

1 - Baixa e instala os pacotes rpm de um cooker ou mesmo instala ele como repositório do urpmi. Eis um endereço:

ftp://mirror.fis.unb.br/pub/linux/Mandrakelinux/devel/cooker/i586/media/non-free/release/

Os pacotes necessários são o dkms-slmodem e o próprio slmodem.

2 - Ou, vai no mesmo endereço do início deste tópico e baixa o driver mais novo, um da série 2006 ou os novos 2007.

Se optar pela primeira opção, não terá que compilar nada, mas, existe um bug no driver, ou uma incompatibilidade com o sistema, provavelmente o udev, tinha esse mesmo problema no Fedora 5: o dispositivo /dev/slamr0 não resiste ao boot e não é recriado com o carregamento do slamr. Portanto, é necessário criá-lo manualmente, com o comando mknod:

#mknod -m 600 /dev/slamr0 c 242 0

Somente então, o slmodemd vai funcionar e ativar o modem, efetivamente:

#slmodemd &

E, sejamos felizes!!!

Caso a opção seja a segunda, diga os passos normais de compilação, como descritos aqui e acrescente esses passos do mknod, da mesma forma. Com isso, seu modem vai funcionar perfeitamente!!! Para fazê-lo subir no boot, basta editar o arquivo /etc/rc.d/rc.local e colocar os comandos lá!!! E, no Mandriva 2007 não preciso mais do 'service slmodemd start'. O meu ficou assim:

mknod -m 600 /dev/slamr0 c 242 0
slmodemd –country=BRAZIL /dev/slamr0 &
ln –sf /dev/ttySL0 /dev/modem



Mandriva 2008

Para o Mandriva 2008 os passos são os mesmos, mas, peguei tempo porque a distro não instala o pacote de desenvolvimento do kernel por padrão ao escolher essa opção e eu demorei a descobrir isso, então, certifique-se que o kernel-desktop-devel ou o correspondente ao kernel que você estiver utilizando. O kernel-source não é mais necessário para a compilação, que depende apenas dos cabeçalhos do Kernel, que vêm no kernel-devel.

Por Marcelo de Matos Soeiro
Angra dos Reis – RJ. :wink:
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Ubuntu "mata" teu hd cuidado

Bom o título não é uma verdade, mas rola na net essa história.
Eu achei uma página muito interessante para quem está preocupado com o problema que afeta não só o ubuntu, mas várias distros.
Dê uma boa olhada no texto abaixo (retirado de http://alexblog.eeol.org/linux/aumentando-a-vida-util-dos-hds/)
Aumentando a vida útil dos HDs

Recentemente, uma notícia no br-linux alertou sobre a possibilidade do gerenciamento de energia de algumas distribuições GNU/Linux, do Ubuntu em especial, estarem reduzindo a vida útil dos discos rígidos (HDs). Como noticiado em diversos sites da internet [1,2], isto não é um bug do Ubuntu. Na verdade, o Ubuntu apenas segue as recomendações equivocadas fornecidas pelos próprios fabricantes de notebooks e desktops. Neste artigo, o problema é explicado em detalhes e uma solução bastante simples é apresentada. Esta é baseada em um script que necessita ser executado uma única vez e faz todo o trabalho para correção do problema. Além disso, o artigo termina fazendo uma breve discussão sobre o pacote smartmontools que monitora o estado do HD e informa quando este está na eminência de sofrer alguma falha.
Entendo o problema

Pode-se pensar em um HD como aqueles antigos toca-discos usados com os LPs de vinil. Neste caso, o disco de vinil é a superfície de armazenamento, enquanto a agulha pode ser considerada a cabeça de gravação. Normalmente, no caso dos HDs, a cabeça de gravação não toca a superfície do disco. Ao invés disso, esta fica a uma distância segura. Evidentemente, o contato da cabeça de gravação com a superfície do disco durante uma queda ou tombo pode danificá-lo. Então, para permitir o transporte seguro dos equipamentos, foi criada a tecnologia de carga/descarga (load/unload). Basicamente, tal tecnologia permite que a cabeça de gravação seja movida para uma região bem distante da superfície do disco quando este não estiver sendo utilizado, por exemplo, quando o equipamento está em estado de hibernação para economizar energia. É claro, antes do HD poder ser utilizado novamente, a cabeça deve retornar para a sua posição de operação normal.
Desktops também, mas principalmente os notebooks possuem um sistema de gerenciamento de energia. Este desliga alguns dispositivos do hardware que não estão sendo utilizados. É claro que isso também se aplica aos HDs. Assim, para economizar energia, muitas vezes os HDs têm sua rotação reduzida ou até mesmo são desligados temporariamente. Além de economizar energia, se for feito de forma eficiente, isto aumenta a vida útil do HD, pois mantém a sua temperatura mais baixa.
Quando entram em modo de economia de energia, a cabeça de leitura/gravação dos HDs também podem ser descarregadas (unloaded). Quem decide quando fazer isso é o sistema operacional, através de seu sistema de gerenciamento de energia. Este é um ponto importante, pois existe um limite máximo de vezes que a cabeça de gravação pode ser carregada/descarregada. Um valor bastante aceito pare este limite é 600.000 vezes [2]. Contudo, outros autores afirmam que este valor vale apenas para HDs da Hitachi. Para HDs de outros fabricantes, o valor é apenas 200.000 [3]. Após ultrapassar este limite, o HD tem uma grande chance de apresentar perdas de dados.
Em tese, os fabricantes dos notebooks são os mais indicados para decidir a melhor estratégia de carga/descarga dos HDs. Apensar disso, as versões do Windows e do MacOS ignoram as recomendações dos fabricantes e impõem suas próprias estratégias de gerenciamento de energia. Ao contrário, por serem mais fieis aos padrões da indústria, distribuições baseadas no GNU/Linux como, por exemplo, o Ubuntu, realizam o gerenciamento de energia segundo as recomendações dos fabricantes. O problema é que (pasmem) a maioria dos fabricantes fornecem parâmetros absurdos ao sistema operacional. Em alguns casos, se forem seguidos, tais parâmetros podem fazer com que o HD seja carregado/descarregado até 3 vezes por minuto [4]. Neste caso, a vida útil do HD chega ao fim apenas após alguns meses de uso.
Detectando o problema

No Ubuntu, para verificar se o gerenciamento de energia está impondo ciclos de carga/descarga demais ao HD, é necessário instalar o smartmontools. Para isso, simplesmente, deve ser executado o comando a seguir.
sudo apt-get install smartmontools Com o smartmontools instalado, pode-se utilizar o smartctl como segue para visualizar o número de ciclos de carga que o HD já foi submetido.
sudo smartctl -A /dev/sda | grep Load_Cycle_Count Evidentemente, /dev/sda deve ser substituído com o dispositivo que deseja-se inspecionar.
A saída do comando anterior é algo como segue.
193 Load_Cycle_Count 0x0032 189 189 000 Old_age Always - 35715 Em tal saída, a informação importante é o último número, o 35715. Este é o número de ciclos de carga do HD. Deve-se esperar algo em torno de 10 ou 20 minutos antes do smartctl ser executado novamente. Isso dará uma estimativa de quantas vezes por minuto o HD está sofrendo um ciclo de carga/descarga. Sabendo que um HD pode sofrer 200.000 ciclos desse tipo, pode-se estimar quantas horas de vida útil ele tem. O ideal é que, durante o intervalo de uns 20 minutos, não seja feito (quase) nenhum ciclo de carga. Contudo, ao invés disso, se o sistema de gerenciamento de energia estiver sendo muito agressivo com o HD, deve-se corrigir o problema.
Corrigindo o problema

Para corrigir o problema, a forma mais prática talvez seja executando o script abaixo como root.
#!/bin/sh

PARAM=255
HD=/dev/sda

echo "#!/bin/sh" > 99-hdd-spin-fix.sh
echo "hdparm -B $PARAM $HD" >> 99-hdd-spin-fix.sh

chmod +x 99-hdd-spin-fix.sh

cp 99-hdd-spin-fix.sh /etc/acpi/suspend.d/
cp 99-hdd-spin-fix.sh /etc/acpi/resume.d/
mv 99-hdd-spin-fix.sh /etc/acpi/start.d/ Parâmetros importantes do script acima são as variáveis PARAM e HD. A variável PARAM pode ser igual a 255 ou 254. O valor 255 desliga o gerenciamento de energia do HD completamente. Assim, os ciclos de carga serão mínimos, mas o HD ficará a uma temperatura mais elevada que o normal. Contudo, é consenso que o HD pode lidar melhor com alguns graus de temperatura a mais do que muitos ciclos de carga. Por outro lado, o PARAM=254 faz com que o gerenciamento de energia para o HD continue ativo, mas de uma forma menos agressiva. Por último, a variável HD deve ser alterada se o dispositivo do HD que se deseja proteger seja diferente de /dev/sda.
Antes de executar o script anterior deve-se copiar e colar as linhas de código acima em um arquivo texto, salva-lo como hdd-spin-fix.sh e executá-lo como segue.
sudo sh hdd-spin-fix.sh Pronto! Após isso, a próxima vez que o sistema for iniciado, gerenciamento de energia será bem mais gentil com o HD.
Monitorando outros problemas

Um fato importante a ser observado é que o smartctl não fornece apenas informações sobre a quantidade de ciclos de carga. Por exemplo, o comando a seguir fornece dezenas de informações sobre o HD em /dev/sda.
sudo smartctl -a /dev/sda Há um excelente artigo do Linux Journal [5] que explica todas as informações retornadas pelo smartctl. Tais informações fornecem estimativas bastantes exatas de quando e porque o HD dará problema. Contudo, não é necessário usar o smartctl frequentemente para monitorar a saúde do HD. Ao invés disso, o pacote smartmontools instala um daemon (o smartd) que é ativado na carga do sistema. Assim, basta instalar o smart-notifier com o comando a seguir para ser notificado por uma janela pop-up quando o HD tem uma grande probabilidade de dar problema.
sudo aptitude install smart-notifier Evidentemente, para funcionar de forma adequada, o smart-notifier deve ser executado sempre que uma nova sessão for iniciada.
Referências[LIST=1]
Ubuntu Demon’s blog
Linux-Hero.com
Problem with hard drive clicking
Bug #59695 in acpi-support (Ubuntu)
Monitoring Hard Disks with SMART[/LIST]legal.png
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Tem um notebook Samsung com UEFI? Leia isto!

As informações estão um pouco desencontradas, mas de qualquer forma, o problema é grave.

Foi descoberta uma falha em um módulo do Linux chamado samsung-laptop. A falha faz com que ao inicializar uma distribuição de kernel Linux em um notebook com UEFI caia em uma tela preta, onde não acontece. Ao desligar o notebook, ele simplesmente não inicializa mais ou sequer liga.

Um patch mandado em caráter de urgência já está no Git, mas ainda não foi incorporado à mainline do kernel. Esse patch na verdade não resolve o problema, ele apenas desabilita o módulo samsung-laptop, impedindo que o problema ocorra. Ainda falta sair a correção no módulo em questão.
http://lkml.indiana.edu/hypermail/linux/kernel/1301.3/04361.html

O bug em questão foi inicialmente reportado no Launchpad (Ubuntu) e pode ser visto aqui
https://bugs.launchpad.net/ubuntu-cdimage/+bug/1040557

Adicionalmente, quem for usar Ubuntu, não deve baixar a versão estável, mas sim uma das ISOs de lançamento diário.

Outra solução para o problema é trocar do modo UEFI para o modo BIOS no setup do notebook. Pelos reports, o problema não ocorre com o BIOS.

Também reportado no Bugzilla do Linux
https://bugzilla.kernel.org/show_bug.cgi?id=47121

Fontes:
http://www.h-online.com/open/news/item/Booting-Linux-using-UEFI-can-brick-Samsung-laptops-1793958.html
http://www.phoronix.com/scan.php?page=news_item&px=MTI4ODQ
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