“Operação Brick”: Polícia faz operação contra pirataria de games

“Operação Brick”: Polícia faz operação contra pirataria de games

A Polícia Civil de São Paulo está fazendo parte de uma ação nacional que tem como objetivo combater a pirataria de jogos de consoles de videogame no estado. Essa operação foi denominada de Brick e está em andamento graças ao apoio de órgãos como a Secretaria de Operações Integradas do Ministério da Justiça e Segurança Pública, que ofereceu serviços do Laboratório de Operações Cibernéticas.

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Operação Brick quer inutilizar computadores com pirataria

Operação Brick

O nome vem de uma expressão utilizada por jogadores para quando um console de vídeo game quebra ou fica inutilizado. Em inglês, a palavra significa tijolo, que faz menção a um equipamento que não tem uso. Por isso, a palavra acaba caindo como uma luva na operação, que visa justamente fazer com que os equipamentos utilizados de forma ilegal sejam inutilizados, combatendo assim práticas de pirataria e impedindo que esses serviços criminosos sejam viabilizados.

A Operação Brick está acontecendo em São Paulo e é coordenada pela 1ª Delegacia Antipirataria. Durante o processo, os policias do Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais) estarão investigando e, quando necessário, cumprindo mandados judiciais de busca e apreensão de produtos. Também terão ação de bloqueio e até mesmo suspensão de alguns sites que estimulam a pirataria e até mesmo exclusão de perfis em plataformas de jogos eletrônicos.

Operação Brick

A equipe já realizou algumas apreensões de equipamentos de computação que estavam sendo usados para transmitir games de forma pirata. Eles estão localizados no bairro da Penha, na Zona Leste, e em Guarulhos, cidade da região metropolitana da capital. Todos esses equipamentos foram apreendidos após apuração da Inteligência policial.

Esse material que foi apreendido foi, posteriormente, levado para a perícia técnica. Todos os envolvidos poderão receber punições por violar os direitos autorais. O crime prevê pena de reclusão de 2 a 4 anos e multa. Eles também podem ser indiciados por lavagem de dinheiro e associação criminosa.

A operação ainda está em andamento e por isso ainda não há um balanço de quantos aparelhos foram ou ainda serão apreendidos. Ultimamente estamos vendo um aumento de operações como essa que visam diminuir a prática de pirataria aqui no Brasil.

Fonte: G1

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