Polícia de SP prende quadrilha que se passava por call center de banco

Infelizmente, hoje em dia, bandidos utilizam diversas formas para tentar aplicar golpes em cidadãos, e uma dessas formas é através de mensagens automáticas. Nesta terça-feira (21), a Polícia Civil de São Paulo prendeu uma quadrilha que utilizava desse tipo de contato nos seus crimes.

A chamada “Call center do crime” é formada por um grupo de pessoas que se passavam por atendentes de bancos e, dessa forma, usavam mensagens automáticas idênticas as que são usadas por esses bancos para conseguir aplicar os golpes.

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Alguns criminosos da quadrilha eram estudantes

As vítimas eram, em sua maioria, idosos. Embora o grupo atuasse na Zona Norte da capital de São Paulo, os crimes eram cometidos em diversos territórios no Brasil, fazendo vítimas em vários estados.

Eles ligavam para a vítima como se fossem funcionários dos bancos e então afirmavam que existiam uma compra suspeita no cartão. Então aconselhavam a pessoa a entrar em contato com o banco para que isso fosse resolvido. Só que quando a vítima ligava para a agência, a chamada voltava para eles.

Com isso, conseguiram dados pessoais de diversas pessoas como número de contato, email, endereço e até mesmo informações sobre renda mensal dos clientes dos bancos. Dessa forma, eles tinha acesso também a senhas das vítimas, que usavam para sacar dinheiro, fazer transferências ou compras pela internet.

A polícia prendeu 7 criminosos e com eles, apreendeu 7 notebooks e 9 celulares. Entre os envolvidos estão 2 mulheres e todos têm idade entre 19 e 34 anos. Dois deles são estudantes de engenharia e um de gestão financeira. Nenhum deles tinha passagem pela polícia e todos vão responder por estelionato e associação criminosa.

Na última semana a Polícia Civil de São Paulo já havia prendido mais pessoas envolvidas nesse tipo de crime. Foram 4 mulheres jovens, entre 18 e 19 anos, que foram presas por suspeita de aplicar o mesmo golpe, também na Zona Norte.

No caso delas, era enviado até mesmo um motoboy até a casa da vítima com a promessa de levar o cartão “antigo” e trazer o “novo” para substituir.