Keyloggers, trojans e backdoors são alguns malwares que podem ser considerados Spywares, pois permitem a vigilância remota de senhas e outras informações confidenciais. O conceito também pode se referir a um adware mais agressivo, que coleta dados pessoais do usuário, como sites visitados ou aplicativos instalados. A empresa de segurança ESET compartilhou uma lista com oito coisas que você deve saber sobre esse tipo de ameaça.
#1 Como funciona o spyware?
Como a maioria dos malwares, o spyware chega ao seu dispositivo sem que você perceba ou permita, com o objetivo de explorar as vulnerabilidades do software ou navegador. O software não se propaga como um vírus ou worm – pelo contrário, o spyware se instala convencendo a vítima a baixar algum programa alterado ou malicioso ou a clicar em um anúncio.
O spyware pode assumir outras formas que incluem ataques drive-by-download, que são carregados quando o usuário visita uma página, links de phishing e até mesmo as chamadas ferramentas “antispyware”. O software também pode ser baixado por meio de dispositivos físicos, tais como pen drives.
#2 Que tipos de spyware existem?
O spyware é geralmente classificado em quatro tipos: adware, monitores de sistema, cookies de rastreamento e trojans. Outros exemplos incluem recursos de gerenciamento de direitos digitais que “chamam de casa” a um centro de Comando e Controle (C&C) – keyloggers, rootkits e web beacons.
#3 Como saber se alguém está me espionando?
As soluções anti-spyware e antimalware podem ajudá-lo a analisar o seu computador, embora seja necessário prestar atenção aos sinais mais comuns: funcionamento lento do dispositivo, aparecimento de vários pop-ups, atividade suspeita no disco rígido, que fazem com que você fique sem espaço. Caso identifique alguma dessas situações, considere que algo de errado pode estar ocorrendo com o seu computador.
#4 Como evitar infecções?
Sempre alertamos aos usuários sobre os perigos das lojas de aplicativos não oficiais, e com razão. Esses repositórios frequentemente hospedam aplicativos falsos ou mesmo originais, mas alterados, infectados com malware, que podem ser usados para espionar suas atividades ou roubar informações pessoais confidenciais.
#5 Criadores de spyware têm como alvo os usuários Android e iOS?
O spyware já foi encontrado em aplicativos Android e iOS, embora (novamente, como a maioria dos malwares) a ameaça seja particularmente popular no sistema operacional móvel do Google.
Os aplicativos infectados muitas vezes tentam roubar informações, espionar mensagens SMS, rastrear dispositivos e chamadas, capturar entradas de teclado ou executar ataques DoS. Eles também podem forçar o seu dispositivo a tornar-se parte de um botnet.
#6 Os governos estão envolvidos ou estimulam o uso de spyware?
Alguns países já utilizaram spyware para espionar opositores, jornalistas e outros cidadãos. O caso do Hacking Team foi um exemplo clássico de venda de ferramentas de spyware para agentes perigosos, enquanto o FinFisher (AKA FinSpy) foi uma suíte de vigilância de alto nível vendida para agências de segurança e inteligência. Ambos sofreram brechas por meio das quais as suas informações foram divulgadas, incluindo listas de clientes.
#7 Como faço para remover um spyware?
Pode parecer complexo, mas é algo bem simples. O processo varia de acordo com o dispositivo, mas baixar um software que bloqueie spywares, fazer atualizações e verificações de segurança e excluir arquivos temporários é um bom começo.
Os usuários de dispositivos móveis também precisam remover aplicativos desnecessários ou suspeitos e restaurar as configurações de fábrica.
#8 Quais navegadores são os piores para spyware?
O Internet Explorer, da Microsoft, é talvez o mais suscetível a ataques de spyware, especialmente por causa dos diversos problemas de segurança que já ocorreram ao longo dos anos. É por isso que muitos usuários preferem instalar o Mozila Firefox ou o Google Chrome.
O spyware é propagado pela web, atingindo dispositivos móveis e computadores. É necessário sempre estar atento ao navegar pela Internet, e evitar clicar em links suspeitos ou baixar software desconhecido. Além disso, é fundamental usar uma solução de segurança para estar protegido.
De acordo com estudos da própria ESET, de janeiro a agosto de 2019, foram detectados mais de 1970 variantes de spyware nos países da América Latina, pertencentes a mais de 35 famílias diferentes de malware. 80% dessas variantes de ameaças espiãs são direcionadas ao Windows. Entre setembro de 2018 e setembro de 2019 o Brasil foi o país mais afetado por spyware. Confira abaixo o gráfico divulgado pela companhia ilustrando esses dados:
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