Twitter Blue é relançado e fica bem mais caro; confira o novo preço

Depois de muitos experimentos, dificuldades e alguns adiamentos, o Twitter Blue foi finalmente relançado nesta segunda-feira (12). O plano de assinatura mensal oferece recursos exclusivos, como a verificação azul.

No entanto, para compensar a taxa cobrada pela App Store, o Twitter Blue é mais caro se for assinado em um dispositivo Apple, como o iPhone ou iPad. O valor ficou estabelecido em US$ 11 por mês nos Estados Unidos. Já no Brasil o preço da assinatura ficou bem salgado, chegando a R$ 59,90. Pela web, no entanto, o valor segue inalterado: US$ 8.

Leia também
Twitter vai permitir postagens com até 4 mil caracteres
5,4 milhões de contas do Twitter são compartilhadas gratuitamente em fórum hacker

Lançamento do novo Twitter Blue foi conturbado

TwitterBlue.webp?fit=scale&fm=pjpg&h=448&ixlib=php 3.3

Lançado em 2021, o Twitter Blue era oferecido por US$ 2,99 por mês (cerca de R$ 16 em conversão direta). O serviço ganhou muita atenção quando Elon Musk foi anunciado como CEO da empresa, em outubro de 2022.

Uma das principais novidades do novo Twitter Blue é a possibilidade de adquirir a verificação, aquele círculo azul ao lado do nome de usuário. Antes, esse recurso estava disponível apenas para algumas pessoas e empresas, como órgãos governamentais, artistas e jornalistas. Mas agora o selo de verificação está disponível para todos que pagarem pelo serviço.

No entanto, a liberação do selo em fase de testes causou muita confusão, já que muitas contas passaram a se passar por pessoas e empresas famosas. Por exemplo, uma página falsa da Nintendo tinha o Mário mostrando o dedo do meio. Um perfil falso de LeBron James anunciou sua saída dos Lakers, dentre outros casos.

Mário
Lançamento do Twitter Blue causou muita confusão

Elon Musk ameaçou banir quem estivesse usando o selo de verificação de forma inadequada e exigiu que contas de humor deixassem claro que tudo não passa de paródias.

Novas regras

Para o novo lançamento Elon Musk estabeleceu novas regras. Uma delas é que os usuários deverão fornecer um número de telefone para verificação. Caso haja alterações no nome de usuário, nome de exibição ou foto de perfil, o selo desaparecerá e só será restaurado após uma revisão.

Além disso, os assinantes do Twitter Blue têm acesso a ferramentas como edição de tweets, postagem de vídeos em 1080p e modo de leitura. Recursos adicionais como menos propaganda e prioridade nos resultados de busca e nas respostas deverão ser adicionados em breve.

Mudanças nos selos de verificação

Com o selo de verificação disponível para quem estiver disposto a pagar, o sistema de verificação do Twitter precisou passar por algumas mudanças.

A indicação “Oficial” será substituída e as empresas de mídia receberão um selo dourado. Mas isso não vale apenas para empresas de mídia, como veículos de comunicação. Qualquer CNPJ com perfil no Twitter receberá um selo dourado (se verificado). Contas “governamentais e multilaterais” terão um selo cinza.

FjpaSdWWAAUODJy.jpg?fit=scale&fm=pjpg&h=768&ixlib=php 3.3

Imbróglio entre Musk e Apple

A diferença nos preços entre a versão web e a versão iOS do Twitter é parte da disputa entre Elon Musk e a Apple. Rumores indicavam que a Maçã poderia remover o Twitter de sua loja caso as regras de moderação ficassem muito flexíveis. Sem falar que a Apple diminuiu a compra de propaganda na rede social de microblogs.

Posteriormente, Musk retrucou dizendo que a Apple cobra uma “taxa secreta”, referindo-se aos 30% de comissão que a Maçã recebe nas compras de aplicativos em sua loja. Na verdade, quando a App Store foi lançada em 2008, a Apple anunciou que haveria essa comissão. Portanto, não tem nada de secreto nisso.

No entanto, empresas como Spotify, Epic Games e Telegram já criticaram essa cobrança e a proibição de inserir outros métodos de pagamento. A solução encontrada por Elon Musk foi aumentar o preço como forma de “compensar” a taxa de 30% da Apple. Sem falar que é uma forma de  incentivar a assinatura direta pelo site.

No Brasil, o Twitter Blue ainda não está disponível oficialmente. Para assinar o serviço é preciso usar uma VPN para driblar o bloqueio geográfico. De qualquer forma, o preço do serviço já aparece na App Store há algum tempo. Inicialmente, ele custava R$ 25,90, subindo posteriormente para R$ 44,90 e agora está em R$ 59,90 por mês.

Fontes: 9to5Mac e The Verge

Postado por
Siga em:
Compartilhe
Deixe seu comentário
Veja também
Publicações Relacionadas
Img de rastreio
Localize algo no site!