Enquanto outros grandes players, como AMD e NVIDIA, não fabricam seus próprios chips, a Intel segue investindo em seus próprios processos de produção e fábricas, compartilhando isso com a terceirização de parte da produção de produtos estratégicos com a TSMC e Samsung .
É uma combinação das vantagens da produção “em casa” e a aliança externa. Estratégica que a Intel chama de IDM 2.0.
Como parte da continuidade do seu percurso como projetista e produtora de chips, a Intel confirmou que seu processo de produção de 7nm, nomeado comercialmente como Intel 4, entrará em fase de produção em massa no segundo semestre de 2022.
Essa litografia será a base das linhas de processadores Meteor Lake, família Intel Core de 14ª geração, e Granite Rapids, chips voltados para o segmento empresarial.
Esta será a grande transição de litografia de Intel desde 2018, quando a empresa passou de 14nm para 10nm. Diferentemente da transição passada, com diversas complicações pelo caminho, a entrada para 7nm parece estar sob um controle maior, embora a empresa teve que adiar o lançamento, inicialmente programado para 2021.
A nova litografia também marca a primeira vez que a Intel está usando a tecnologia litografia ultravioleta extrema (EUV) de última geração.
O investimento num processo de produção totalmente controlado, como destaca a Intel, garante uma maior eficiência, maior densidade de transistores e desempenho que processos similares aos dos concorrentes.
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No caso da litografia de 7nm, o Intel 4, a companhia cita um salto de 20% no desempenho com consumo de energia equivalente ou menor ao Intel 7.
A Intel também promete dobrar o número de unidades de execução para gráficos, salto de 96 unidades computacionais no Alder Lake/Raptor Lake, para 192 no Meteor Lake. A 12ª geração Intel Core deve ser lançada em 2023.
É importante também mencionar que os processadores Meteor Lake serão os primeiros da Intel a adotar o layout chiple, adotado também pela AMD. Com este design, os chips ganham uma estrutura flexível, com núcleos híbridos e menor consumo de energia. A Intel também adotará uma nova engine para GPU, chamada tGPU, e e aceleração de Inteligência Artificial integrada.
A Intel construirá o Meteor Lake no Intel 4, usando uma nova arquitetura de mosaico flexível com núcleos de CPU híbridos, menor consumo de energia, um mecanismo gráfico de última geração conhecido como ‘tGPU’ e aceleração de IA integrada.