6 jogos que merecem um remake

6 jogos que merecem um remake

A indústria de jogos percebeu o quanto os títulos antigos ainda têm um apelo grande com jogadores e por isso ela vem se beneficiando há algum tempo do lançamento de versões remake de jogos clássicos e que marcaram gerações no passado.

E diante dessa situação, é muito comum que a gente acabe desejando um remake de jogos que marcaram nossa história, mesmo que isso provavelmente não dá acontecer em alguns casos.

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6 jogos que merecem um remake

O remake de um jogo quer dizer que aquele jogo é refeito do zero, principalmente usando novas tecnologias e técnicas para que ele mantenha sua essência original como história e personagens e ambientações, mas com gráficos mais avançados, jogabilidade mais aprimoradas, melhoria de áudio, entre outros aspectos importantes.

Ele é diferente de um remaster porque enquanto no remake o jogo é feito novamente do zero, no remaster eles pegam o jogo original e, a partir dele, faz algumas melhorias como na textura, nos gráficos, na resolução. Ou seja, no caso do remaster, o conteúdo do jogo fica inalterado, assim como a jogabilidade.

Atualmente o mercado de jogos conta com diversos remakes de clássicos como por exemplo da franquia Resident Evil em alguns títulos como o 2 e o 3, ou o Crash Bandicoot N. Sane Trilogy, Final Fantasy VI, entre muitos outros. Porém, tem sempre aqueles jogos antigos que mereciam estar nessa lista, né?

Por isso resolvemos listar aqui 6 jogos que achamos que deveria ganhar um remake, embora alguns tenham mais chance disso acontecer do que outros. O critério usado foi em termos de popularidade do jogo ou da franquia ao qual ele pertence, mas sabemos que isso pode variar bastante a depender da experiência de cada jogador.

Por isso te convidamos a fazer seu top 6 de jogos que, na sua opinião, mereciam um remake.

Bully (2006)

Bully remake

O jogo Bully, lançado originalmente em 2006 pela Rockstar Games, certamente merecia ganhar um bom remake. Primeiro porque, obviamente, o avanço na tecnologia ia possibilitar gráficos melhores, além da física e outros elementos do jogo. A oportunidade de recriar o ambiente da Bullworth Academy com maior realismo e imersão usando os recursos gráficos modernos é empolgante.

A trama e os personagens são detalhes memoráveis do jogo. A narrativa acompanha a vida escolar de Jimmy Hopkins, um jovem com problemas, em meio a situações desafiadoras e até engraçadas em certo ponto. Os personagens únicos e suas interações proporcionam uma experiência memorável. Um remake teria o potencial de aprofundar ainda mais esses personagens, adicionando complexidade às suas histórias e motivações.

Além disso, Bully aborda temas relevantes, principalmente sobre bullying, hierarquia social, amizade e autoridade, é outra razão para um remake. Esses temas ainda conversam com o público jovem e oferecem uma maneira lúdica de explorar questões importantes. Quem sabe um remake não fosse uma boa forma de trazer essas discussões de uma forma mais moderna?

A jogabilidade também é um ponto alto, já que o jogo oferece alguns momentos de ação com aventura e até mesmo simulação, com missões variadas. A oportunidade de explorar melhor um ambiente escolar também acaba sendo interessante, e um remake poderia trazer mecânicas mais polidas nesse sentido e até mesmo adicionar mais missões e novas áreas a serem exploradas, por que não?

Resident Evil Code Veronica (2000)

Resident Evil Code Veronica

Resident Evil Code: Veronica foi lançado originalmente em 2000, se destacando na época por ser o primeiro da franquia que era realmente em 3D. E se tantos jogos de Resident Evil estão ganhando seu remake, por que não esse? Ele acabou sendo prejudicado por não ter uma numeração como os outros, o que não chamou muita atenção, e também porque foi lançado primeiramente para o Dreamcast, que não era tão popular quanto o PS1, porém ele foi muito bem avaliado na época por quem jogou.

A trama complexa e envolvente de “Code: Veronica” é digna de uma releitura e também ajuda bastante a entender melhor as motivações do Resident Evil 5. A história acompanha Claire Redfield em sua busca por seu irmão desaparecido em uma ilha sombria e assustadora. Um remake poderia ajudar a aprofundar ainda mais a narrativa, oferecendo mais detalhes sobre o enredo e os personagens, permitindo aos jogadores mergulharem mais profundamente nesse mundo repleto de mistérios e reviravoltas.

Claro que um dos pontos principais seria também o aprimoramento dos aspectos visuais, sonoros e técnicos do jogo, tanto para reacender a nostalgia dos fãs da franquia quanto para ajudar a trazer todos os jogos para novos jogadores.

As melhorias também viriam para a jogabilidade, já que já vimos o quanto a mecânica clássica de sobrevivência e horror de Resident Evil pode ser atualizada para se adequar aos padrões modernos, mantendo o equilíbrio entre ação e tensão. Isso garantiria uma experiência mais fluida e acessível para os jogadores atuais, ao mesmo tempo em que respeita a essência do jogo original.

Ou seja, um remake de Resident Evil Code: Veronica apresenta a oportunidade de reviver e revitalizar um título que possui uma história cativante e uma base de fãs apaixonada. Com melhorias técnicas, narrativas mais profundas e ajustes na jogabilidade, essa releitura poderia trazer essa joia do passado para o presente de maneira envolvente e memorável.

The Witcher (2007) e The Witcher 2 (2011)

The Witcher remake

Os jogos The Witcher e The Witcher 2 são títulos que têm um lugar especial na história dos videogames, sendo parte de uma série que ganhou imensa popularidade e reconhecimento, principalmente por causa do sucesso de The Witcher 3.

O primeiro título foi lançado em 2007, porém a jogabilidade era bem travada e os gráficos não eram tão interessantes. Só que a história era boa, não dava pra negar, e por isso rendeu uma continuação. O segundo jogo da franquia já chegou com melhorias de gráficos, uma história ainda mais envolvente, mas ainda com uma jogabilidade mais travada.

Um remake ofereceria a oportunidade de reintroduzir esses jogos a uma nova geração de jogadores, permitindo-lhes experimentar as aventuras de Geralt de Rivia em sua forma mais atualizada, além de “consertar” esses pequenos problemas para que a franquia tenha seu devido reconhecimento por inteiro.

Entre as vantagens teríamos uma recriação com mais riqueza e mais detalhes dos mundos ricos de ambos os jogos, com mais imersão, além de melhorar as mecânicas do jogo, tornando-as mais fluidas ao mesmo tempo que mantém a essência dos originais.

E agora, com o anúncio do The Witcher 4, um remake dos jogos The Witcher e The Witcher 2 não só honraria a série e sua importância no cenário dos jogos, mas também poderia servir como uma preparação para novos jogadores que possam estar interessados nos próximos lançamentos da franquia.

Black (2006)

black remake

O jogo Black, lançado em 2006, já se destacava em sua época principalmente por causa das mecânicas de tiro que eram mais avançadas. Além disso, ele trazia opções de diversão como destruir o cenário, por exemplo, algo que poderia ser revivido e aprimorado em um remake do jogo clássico.

Os fãs do jogo certamente adorariam reviver a experiência da famosa Fase 2 do Black que se passava em uma floresta e era preciso eliminar o maior número possível de adversários com uma pistola com silenciador sem chamar a atenção.

O avanço da tecnologia desde o lançamento original oferece a oportunidade de revitalizar o jogo com gráficos aprimorados e uma apresentação visual mais impressionante. Além disso, a própria jogabilidade que já era um ponto forte do jogo naquela época também merece ser explorada novamente.

O foco em tiroteios intensos e explosivos é uma característica marcante do jogo, e um remake permitiria refinar ainda mais os controles e a mecânica de combate, aproveitando as lições aprendidas desde o lançamento original para proporcionar uma experiência mais suave e satisfatória.

E enquanto o jogo original se concentra principalmente na ação, um remake poderia adicionar mais camadas à história e aos personagens, tornando-os mais cativantes e envolventes para os jogadores. Isso poderia aumentar o valor do jogo tanto para os fãs do original quanto para aqueles que estão descobrindo o título pela primeira vez.

Silent Hill (1998)

Silent Hill remake

A franquia de jogos Silent Hill ainda é uma das mais conhecidas no mundo dos títulos de terror, e o primeiro título da série, lançado em 1998, sem dúvidas merecia um olhar mais cuidadoso e um remake digno. Muitos fãs acreditam que o primeiro jogo tem uma das melhores histórias da série, com muitos momentos marcantes e que poderia ser renovado com sucesso.

Nesse caso vale lembrar que ele já ganhou uma espécie de reboot no passado, porém não agradou muito porque acabou mudando muitos aspectos do jogo original, principalmente para quem queria uma nostalgia. Então ele ainda merece uma segunda chance para trazer a mesma atmosfera e a mesma sensação do jogo original, mas fazendo uso de uma tecnologia mais moderna.

Com gráficos e áudio aprimorados, um remake poderia recriar de maneira ainda mais vívida a cidade enigmática e assombrada que tanto impactou os jogadores originalmente. Embora a jogabilidade seja propositalmente lenta e tensa, ainda daria para ajustar os controles e movimentações para se alinharem às expectativas dos jogadores hoje em dia.

E como é um jogo de terror, um remake permitiria a exploração de novas possibilidades em termos de design de som e efeitos sonoros, algo que traria uma experiência de áudio mais imersiva e envolvente e que poderia intensificar ainda mais a sensação de tensão e medo que Silent Hill busca transmitir.

A nostalgia também desempenha um papel importante. Para os fãs que apreciaram o jogo original, um remake seria uma oportunidade de reviver e redescobrir a magia do Silent Hill original, agora com um toque moderno que manteria a essência intacta.

Sem contar que um remake bem feito poderia até mesmo revitalizar a franquia como um todo. Atualmente há um aumento no interesse por jogos de terror, então isso poderia despertar um novo interesse na série e possivelmente pavimentar o caminho para futuros títulos ou até mesmo novas abordagens narrativas dentro do universo de Silent Hill.

Need for Speed: Underground II (2004)

Need for Speed: Underground II

E para os fãs de jogos de corrida, não dá para não lembrar de Need for Speed: Underground II, que se tornou uma febre nos anos 2000. Quem não gostava de mergulhar no mundo das corridas de rua com música alta, diversos carros rápidos, customizações, luzes e adrenalina?

O jogo acabou se tornando marcante para muitas pessoas por trazer essa atmosfera e adicionar um ótimo nível de qualidade e realismo gráfico para a época. Então nada mais justo do que aprimorar ainda mais essas qualidades com o que temos de mais moderno hoje em dia.

Ele viria para enriquecer ainda mais o segmento de jogos de corrida, que apesar de não contar com tantas opções de títulos como outros gêneros, já conta com alguns de peso como é o caso do Forza.

Um remake permitiria recriar as corridas noturnas pelas cidades com gráficos de última geração, tornando as ruas urbanas ainda mais vibrantes e realistas. A jogabilidade e a mecânica de corrida de Need for Speed: Underground II também poderiam ser aprimoradas para atender aos padrões modernos.

E, claro, a customização dos veículos, um dos pontos altos do jogo original, merece ser ampliada. Um remake poderia oferecer um nível mais profundo e detalhado de personalização, permitindo que os jogadores criem carros verdadeiramente únicos que reflitam suas preferências e estilos individuais, o que poderia ser um diferencial.

Em resumo, um remake de Need for Speed: Underground II traria de volta uma das experiências de corrida mais amadas e icônicas, aprimorando-a para se adequar aos padrões atuais. Com melhorias visuais, mecânicas de jogo refinadas e uma abordagem modernizada à customização e à narrativa, o remake seria uma celebração do original, enquanto também oferece uma experiência emocionante para os jogadores de hoje.

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