Em 2021, em meio a um novo boom na mineração de criptomoedas, com a valorização da Ethereum, situações atípicas aconteceram.
De lan house virando point para mineração a rigs de notebooks, bem como a informação que mineradores faziam fila em frente às fábricas de parceiros da NVIDIA na China para adquirir as placas de vídeo antes mesmo que elas chegassem ás lojas.
Segundo dados da Bloomber, mineradores compraram cerca de US$ 15 bilhões em placas de vídeo em 2021
Nos últimos meses a perspectiva é completamente outra. Com o cerco de fechando em muitas regiões em relação a prática da mineração e a queda assombrosa no valor do Bitcoin e de outras altcoin, o mercado de placas de vídeo que enfrentava uma desordem de preços sem precedentes está voltando ao normal.
Esta cada vez mais natural que o consumidor final, alheio a mineração, consiga o modelo que deseja. O desespero agora está ao lado dos mineradores de ocasião.
Esse panorama é mais claro na China. Por lá está rolando um verdadeiro desapego das placas de vídeo.
Diversos mineradores e donos de lan houses locais estão vendendo centenas de placas de vídeo em leilões online. Alguns chegam a fazer transmissões ao vivo para tentar aumentar o interesse e vender as placas.
As placas estão sendo vendidas por preços bem mais baixos, comparado á época do boom da mineração. Por exemplo, a RTX 3060 Ti está sendo vendida entre US$ 300 e US$ 400.
Comprar placas de vídeo que fizeram parte de rigs de mineração pode ser bastante arriscado.
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Segundo a Palit, placas usadas em mineração podem perder até 10% da performance em um ano.
Em alguns casos, a VGA funciona sob total estresse. Logo, há uma aceleração na deterioração do sistema de resfriamento da placa e também uma aceleração na oxidação, o que pode causar falha no processador gráfico (GPU) ou dos chips de memória.
