Elon Musk: nos próximos 5 anos mais de um milhão de pessoas terão chips cerebrais

A Neuralink, startup criada por Elon Musk para desenvolver interfaces cérebro-máquina, tem registrado avanços notáveis em 2023, incluindo implantes médicos bem-sucedidos em pacientes humanos.

Segundo Musk, até 2040, centenas de milhões de pessoas poderão ter chips cerebrais implantados. Ele vai além e afirma que nos próximos 5 anos pelo menos um milhão de pessoas terão adotado a tecnologia.

De acordo com suas estimativas, esses chips podem aumentar a velocidade de transmissão de sinais cerebrais em várias ordens de grandeza, o que ele acredita ser uma verdadeira revolução para a cognição humana. O magnata também já afirmou que pessoas com esses chips poderão vencer pro players.

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Em novembro, a Neuralink anunciou que o lançamento de um novo estudo para testar sua tecnologia em uma nova aplicação: permitir que uma pessoa controle um braço robótico apenas com os pensamentos.

Promessas grandiosas, mas polêmicas

Os avanços recentes da Neuralink já permitiram que pacientes controlassem computadores e dispositivos apenas com sinais cerebrais, sem interação física, trazendo melhorias significativas na qualidade de vida.

Apesar disso, as promessas de Musk vão além e geram controvérsia. Ele afirmou que os implantes poderiam “curar” condições como autismo e esquizofrenia, mesmo que esses termos sejam amplamente debatidos na comunidade médica. Além disso, Musk sugere que os chips poderiam fornecer habilidades cognitivas sobre-humanas, como armazenar e recuperar memórias, o que levanta questões éticas e práticas.

O risco de uma humanidade dividida

Caso a previsão de Musk se concretize, a sociedade poderia enfrentar uma divisão tecnológica: aqueles com acesso à tecnologia Neuralink poderiam processar informações muito mais rapidamente do que os demais, criando uma disparidade significativa na capacidade intelectual. Esse cenário levanta preocupações sobre desigualdade social, privacidade e uso ético da tecnologia.

Além disso, os chips da Neuralink ainda precisam superar desafios éticos, regulatórios e biológicos antes de serem amplamente adotados.

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Editor-chefe no Hardware.com.br. Aficionado por tecnologias que realmente funcionam. Segue lá no Insta: @plazawilliam Elogios, críticas e sugestões de pauta: william@hardware.com.br
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