Uber e Twitter aderem ao uso de MacBooks com processador M1 Max

Uber e Twitter aderem ao uso de MacBooks com processador M1 Max

Uber, Twitter e outras empresas estão dando aos seus engenheiros e programadores MacBooks Pro com o novo processador M1 Max, com hardware mais potente.

Na Uber, por exemplo, todos os engenheiros responsáveis pelo aplicativo do iOS terão o modelo do MacBook Pro de 16 polegadas com os chips M1 Max.

No dia primeiro de novembro, o anúncio foi feito no Twitter por um dos engenheiros da Uber. “Todos os engenheiros do iOS na Uber terão a versão atualizada do MacBook Pro com M1 Max e 64 GB de RAM”, afirmou Mahyar McDonald. Além disso, o engenheiro afirmou que essa medida inclui novas contratações. 

O Twitter, de acordo com o seu engenheiro de plataformas móveis, dará os Macbooks Pro com M1 Max aos engenheiros do iOS e também do Android.

“Estamos vendo melhorias relacionadas ao desempenho de alto nível e à aceleração térmica, algo que era um problema nas nossas máquinas com processadores Intel”, ressaltou John Szumski.

No mês passado, a Apple anunciou os novos modelos do MacBook Pro com uma versão atualizada do processador M1. Essa nova versão, M1 Max, entrega um desempenho 70% superior ao da variante convencional, além de 200% de desempenho de GPU.

Uber Twitter M1
o Macbook Pro com 16 polegadas e processador M1 Max. Créditos: Apple

O novo MacBook Pro com chip M1 Max custa US$ 4 mil (aqui no Brasil temos o maior preço: R$ 45.499,00). No entanto, a adoção dessas máquinas por parte das grandes empresas tem um motivo: produtividade.

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Com o Macbook Pro M1 Max, Uber, Twitter e Reddit preveem aumento em produtividade

Um engenheiro do Reddit afirmou em seu perfil no Twitter que, desde quando a empresa passou a usar Macbooks com M1 Max, o tempo gasto pelo time de engenheiros no desenvolvimento do app para Android foi reduzido pela metade.

“Sendo assim, para o Reddit, com um time de nove engenheiros, US$ 32 mil gastos em notebooks irá economizar, de fato, US$ 100 mil em produtividade em 2022.”

Gergely Orosz, do site The Pragmatic Engineer, comentou no LinkedIn que, além da Uber e do Twitter, o Shopify também adotou a mesma medida.

“Uma máquina topo de linha com o M1, que custa US$ 4 mil, gastaria quanto tempo de compilação de cada build de software? Qual seria a duração total em dois anos? O quanto esse tempo pode ser convertido em ‘valor’ por engenheiro?

Com o M1, a resposta é fácil. Os US$ 4 mil gastos para cada engenheiro darão um retorno de produtividade bem maior se comparado aos melhores processadores da Intel. Isso inclui, aliás, os lançados em 2021”, afirmou o ex-engenheiro da Uber.

Orosz finaliza analisando o custo-benefício de hardwares mais baratos com o tempo de cada engenheiro, ressaltando que as horas de trabalho de um engenheiro de software são mais caras em uma perspectiva de longo prazo.

Além disso, em outra postagem, Orosz questiona sobre o “fim da Intel” enquanto fornecedora de computadores para desenvolvedores de grandes empresas de tecnologia.

A coisa está ficando cada vez mais difícil para a Intel. Aliás, nesta semana, que acabou de começar, a empresa já sofreu baques das duas principais rivais.

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