Intel: a Apple fez um ótimo trabalho, precisamos fazer chips melhores que os deles

Os produtos da Apple há algum tempo já contam com os chips que são produzidos pela própria empresa e que vêm chamando a atenção pelo seu desempenho e arquitetura ARM. No ano passado até mesmo os computadores da empresa começaram a chegar com os novos chips e isso chamou a atenção da Intel.

De acordo com o CEO da empresa, Pat Gelsinger, a Intel ainda tem planos para produzir chips ainda mais poderosos e, com isso, trazer de volta a Apple e fazer com que a empresa da Maçã volte a utilizar seus componentes nos dispositivos.

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Intel pretende voltar a fabricar chips para a Apple

Pat Gelsinger falou sobre o assunto em entrevista para uma correspondente de tecnologia do Axios que aconteceu no domingo, ou seja, antes do evento da Apple que aconteceu no começo da semana. Segundo Pat, eles não desistiram ainda de fazer com que a Apple use seus próximos processadores nos computadores, e para isso ele planeja desenvolver chips que sejam mais poderosos do que os da própria fabricante do iPhone.

Quando questionado a respeito da Intel ter desistido da ideia de ver próximos Macs com seus processadores, ele disse que:

“A Apple decidiu que poderia fazer um chip melhor do que nós, e eles fizeram um trabalho muito bom. Portanto, o que tenho que fazer é criar um chip melhor do que eles próprios. Eu espero ganhar de volta esta parte do negócio deles, bem como muitos outros negócios, com o tempo”.

Mas nem tudo foram flores desde que a Apple anunciou que começaria a produção dos próprios chips, já que desde então as empresas vêm trocando farpas a respeito do assunto. A Intel já chegou a afirmar que o M1 da Apple é mais lento que o seu Core i7 e até mesmo criticou os componentes utilizados pela Apple em alguns anúncios.

E não para por aí, a Intel vem constantemente atacando a adversária, principalmente tentando provar a superioridade em questão de desempenho de computadores com os seus chips quando comparados com os da Maçã. Isso pode ser um fator de peso contra a ideia de trazê-la de volta.

Fonte: axios