Mercado Pago e Mercado Livre liberam compra e venda de criptomoedas no Brasil

Visando expandir sua divisão de produtos financeiros, o Mercado Livre, através do Mercado Pago, fintech da empresa, anunciou sua entrada no universo das criptomoedas.

Ontem (22) o CEO e fundador da empresa, o argentino Marcos Galperin, postou a notícia em seu perfil do Twitter.

“No Brasil, a partir desta semana, usuários do Mercado Livre e do Mercado Pago poderão comprar, armazenar e vender criptomoedas”, afirmou a postagem de Galperin.

A partir de esta semana en #Brasil los usuarios de @MercadoLivre y @mercadopago pueden comprar, guardar y vender crypto. https://t.co/1YkXpe1xqX pic.twitter.com/D6pbZbCdeV

— Marcos Galperin (@marcos_galperin) November 22, 2021

Recentemente, Galperin fez diversas declarações sobre o potencial e o leque de possibilidades que existem no uso de criptomoedas.

Aliás, em maio do ano passado, o Mercado Livre anunciou que a empresa comprou uma quantia de Bitcoin equivalente a US$ 7,8 milhões. Em reais, esse valor ultrapassa a marca de 43 milhões.

Em uma entrevista no início deste ano, Galperin afirmou que as criptomoedas serão um importante desenvolvimento.

De acordo como CEO do Mercado Livre “as pessoas estão buscando algo que possa manter a valorização” e as criptomoedas são o caminho, pois, por natureza, elas não podem ser impressas ou desvalorizadas de maneira mais fácil.

Mercado Livre e Mercado Pago almejam expansão continental

Nas próximas semanas, o novo recurso, que já estava disponível para clientes específicos da plataforma, será liberado de forma progressiva para todos os usuários do Mercado Pago, de acordo com Túlio Oliveira, vice-presidente do Mercado Pago.

“Antes de tomar a decisão de entrar no universo das criptomoedas, nossa empresa estudou bastante sobre o assunto”, afirmou Túlio Oliveira, que destacou o potencial de transformação para os negócios do Mercado Livre e do Mercado Pago.

Segundo Túlio Oliveira, após a implementação do serviço no Brasil, a intenção é expandir o produto para outros mercados na América Latina.

Contudo, de acordo com o vice-presidente, inicialmente, os clientes não poderão utilizar a moeda digital do Mercado Pago para fazer compras no Mercado Livre.

Tal decisão tomou como inspiração os modelos de empresas de pagamentos digitais americanas, como o PayPal e o Venmo.

Leia também: O que é e como funciona o Mercado Pago?