Apple recupera título de segunda maior fabricante, ultrapassando Xiaomi

Apple recupera título de segunda maior fabricante, ultrapassando Xiaomi

O mercado de fabricantes de celulares está em constante mudança e evolução e, por isso, as empresas precisam tentar ao máximo se manter no topo e não perder essa colocação. Porém, a disputa é acirrada, e dessa vez quem saiu na frente retomando o título de segunda maior fabricante de celulares do mundo foi a Apple.

A empresa, que antes estava em terceiro lugar, venceu a Xiaomi, que agora ocupa essa posição, e reassumiu o seu posto. Em primeiro lugar vem a Samsung, que mantém o título já há algum tempo. Enquanto isso, a Vivo Mobile segue em quarto e a OPPO em quinto.

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Apple teve um crescimento de 3% em relação ao ano passado

Os dados são referentes ao terceiro trimestre de 2021, que encerrou em setembro. A análise da Canalys sobre as empresas refez o pódio mais uma vez. Isso porque na penúltima análise, quem estava em segundo lugar era a Xiaomi, que nessa última análise foi passada mais uma vez pela gigante de Cupertino.

Isso significa que a Apple conseguiu um crescimento significativo após o lançamento dos iPhones 13, os mais novos da empresa. E, apesar desse crescimento da Apple, o mercado de celulares no total ainda teve uma queda de 6% em relação ao ano passado, devido a falta de componentes que está afetando várias áreas da tecnologia.

apple

Em relação ao mesmo período do ano passado, a Samsung ainda mantém sua liderança folgada, com 23% da parcela do mercado. A Xiaomi também manteve suas vendas e sua parcela de 14%, porém a Apple teve um salto de 12% para 15% em 2021, e por isso acabou ultrapassando por pouco a fabricante chinesa.

Em seguida vem a Vivo e a Oppo, ambas atualmente com 10% e tiveram as duas um crescimento de 1% em relação ao ano passado.

Pandemia afetando o mercado de smartphones

Apple

O rendimento do mercado já não é mais o mesmo, e essa queda é explicada pela Canalys. Segundo ela, a pandemia do novo coronavírus foi um dos principais fatores, o que também é apontado por outros analistas.

A crise fez com que muitos fabricantes de componentes, principalmente semicondutores, não conseguissem dar conta da demanda das fabricantes, e por isso eles se tornaram mais escassos. Com isso, as empresas já não conseguem produzir o mesmo que antes e muitos desses produtos acabam em falta no mercado.

Além disso, os preços também subiram bastante, já que muitas fabricantes de semicondutores tiveram que aumentar os preços deles para que as empresas não fizessem pedidos grandes demais. Todos concordam que essa situação ainda parece que vai durar por mais um tempo e vai demorar um pouco para voltar à normalidade.

Ben Stanton, analista-chefe da Canalys, afirmou que:

“A fome de chipset realmente chegou. A indústria de smartphones está se esforçando para maximizar a produção de dispositivos da melhor forma possível. Do lado da oferta, os fabricantes de chipsets estão aumentando os preços para desencorajar o excesso de pedidos, na tentativa de diminuir a diferença entre demanda e oferta. Mas, apesar disso, a escassez não vai aliviar até 2022. Como resultado disso, bem como os altos custos do frete global, as marcas de smartphones têm relutantemente pressionado os preços de varejo de dispositivos.”

Por enquanto esse tipo de análise ainda não é consolidada, já que a Canalys prometeu um resultado mais conclusivo para breve, mesmo que não acreditem que ele será muito diferente do já indicado na fala de Ben. Porém vale ressaltar que essa é uma análise deles, feita por uma empresa independente, então é possível que outras empresas ofereçam suas próprias análises com resultados diferentes.

Fonte: Canalys

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