Windows 7 ainda roda em 1/4 dos computadores

Windows 7 ainda roda em 1/4 dos computadores

Dia 14 de janeiro o cilo de suporte extendido gratuito do Windows 7 chegou ao fim. Este sistema icônico, que perdurou por mais de 10 anos recebendo updates está agora numa fase em que os usuários que o utilizam ficam à mercê de novas brechas de segurança, já que a Microsoft não tem mais o compromisso de fornecer os updates, apenas em caso eventuais. A base de usuários dessa versão, que chegou ao mercado em 2009, ainda é bem significativa, de acordo com a NetMarketShare, 25,2% do mercado de sistemas operacionais ainda pertence ao “Seven”, isto é, 1/4 da base total de computadores.

Evidentemente o sistema vem numa curva descendente, sua participação vem diminuindo, enquanto a do Windows 10, que chegou a marca de 1 bilhão de usuários recentemente, segue crescendo. Entre o fim de dezembro e início de janeiro a quota de mercado do Windows 7 diminuiu quatro pontos percentuais: de 29,6% para 25,6%, enquanto o Windows 10 saltou de 53,4% para 57,1%. No mês passado a base do Seven decaiu mais um bocado, fechou em 25,2%, contra 57,4% do Windows 10.

Na América Latina, o Brasil lidera o uso dessa versão do Windows. Em janeiro, a empresa de segurança Kaspersky divulgou que 37% dos computadores no Brasil ainda utilizam o Windows 7, este é o maior percentual da região, seguido por Argentina (35%), Colômbia (33%), Peru (29%) e México (28%).

Mesmo com esse ciclo de desapego ao icônico Windows 7, algumas companhias continuam promovendo o suporte ao sistema. A Biostar recentemente confirmou que continuará oferecendo suporte ao Windows 10 nas placas-mãe da série com chipset B365. A grande maioria das empresas de antivírus também manterão o suporte.

Em um artigo publicado aqui no Hardware.com.br, Sandra Maura, CEO da TOPMIND, explicou que no caso das empresas – até o início do ano passado 40% delas utilizavam o Windows 7 no Brasil -, a explicação para a continuidade no uso de uma versão já desafada de um sistema operacional incluem uma série de fatores e dados. “Um dos pontos, em especial, é o custo envolvido na atualização, o que pode demandar também equipamentos novos e atualização de sistemas legados da empresa. Normalmente, as empresas tratam a atualização de um sistema operacional, por exemplo, como um projeto específico, que deve ser realizado, para tanto, com empresas especializadas no mercado”, diz a executiva.

Mesmo com a dificuldade no processo de migração, o uso de um sistema que não receberá mais updates pode ocasionar problemas relacionados à segurança, que expõe a empresa, num caso bem sucedido de um ataque hacker, e coloca em xeque sua credibilidade.

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Editor-chefe no Hardware.com.br, aficionado por tecnologias que realmente funcionam. Segue lá no Insta: @plazawilliam Elogios, críticas e sugestões de pauta: william@hardware.com.br
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