Que tal proclamar a independência de seu PC?

Que tal proclamar a independência de seu PC?

O site Link do O Estado de São Paulo publicou no último dia 24/06 uma análise muito interessante sobre a autonomia no uso do software livre, seja no sistema operacional, seja em alguns programas similares aos do Windows, suficientes e eficientes no seu propósito. E mais ainda, sem pirataria. (autoria do artigo de Lucas Pretti e Rodrigo Martins do jornal O Estado de São Paulo), que pode ser lida neste link aqui abaixo.

http://www.link.estadao.com.br/index.cfm?id_conteudo=14024

Segue abaixo um resumo analítico do artigo.

Na primeira parte da matéria, se salienta o sistema Ubuntu, pela sua facilidade de uso, e o Firefox, pela sua aceitabilidade por parte dos usuários. A acensão do Firefox dobrou nos últimos 2 anos passando de 10% para 18,4% dos usuários. Mais de 8 milhões de downloads da nova versão, o Firefox 3.0, já foram baixados.

Com relação aos programas de código aberto e os feitos para Windows, destaca-se o uso amigável deles que ainda funcionam em máquinas mais antigas, no qual você pode substituir todo “arsenal” de programas como MSN, Photoshop, Word e outros por similares. Eles enfatizam que os programas livres são tão bons quanto os proprietários, diferentes mas eficientes. Até mesmo o messenger Pidgin (que é multiplataforma e se conecta não só com a rede MSN, mas também ao Yahoo, ao Google Talk, ao ICQ e outros), foi lembrado como um visual não tão bonito, mas vale lembrar que há alternativas no mundo do software livre, como o Amsn, o Emesene, ou outros messengers.

Aqui também se evidencia a aceitação do BrOffice, substituto do Microsoft Office que está sendo adotado em muitas empresas. Uma outra vantagem do BrOffice é a de que o pacote já faz parte do CD de instalação do sistema Ubuntu, tal qual na maioria das distribuições Linux. O artigo também lembra que, quem é fã de games ou outros softwares específicos, pode manter o Windows e o Ubuntu no mesmo HD.

Não foi citado, mas há ainda o excelente Thunderbird da fundação Mozilla, a mesma mantenedora do Firefox e similar ao Outlook Express, ao Evolution e ao Outlook do pacote Office, com a possibilidade de ser usado em grupos de trabalho e efetuar agendamento de tarefas.

Neste artigo também é apresentada a opção de conhecer o sistema sem instalar, usando o recurso chamado Live CD, existente em praticamente todas distribuições Linux e no Ubuntu também, apenas com o detalhe de configurar a BIOS para que inicie primeiro pelo CD.

Com o subtítulo “Multimídia: eficaz, mas com menos recursos”, eles querem dizer que ela é eficaz e com menos “frufrus” segundo eles (e nós também), pois o media player do Ubuntu padrão, o Rythmbox, consegue tocar os arquivos necessários e identificar no caso de baixar os nomes das músicas e artistas que estão tocando. Se procurar um pouquinho em “Instalar programas”, você verá que também existem um série de outros programas tocadores ou ripadores, e codecs de mídia também, já que o Ubuntu te dá a opção de executar ou não formatos proprietários de mídia, como o MP3 ou WMA.

Para as imagens temos o Gimp, que é um editor de imagens a contento mas com um interface um pouco “esquisita”, dividida em várias janelas independentes, o que pode ser resolvido com o plugin Gimpshop. Tem também o Picasa do Google, que pode ser instalado sem problema algum.

Gravar Cds ou DVDs também não é problema com o Brasero, pacote incluso no Ubuntu por padrão.

Conexão de dispositivos também é algo muito fácil de se configurar, sejam pendrives, câmeras ou até mesmo iPods, mesmo sem o iTunes.

Antivírus para Linux até existem, mas estão longe de ser um preocupação para o uso doméstico deste sistema.

Talvez o melhor deste artigo é um Infográfico que traz à tona um comparativo entre um instalação com programas para Windows Vista Home Premium e outra com programas para Ubuntu.

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Infográfico: Montar um ‘computador livre’ (clique para ampliar)

A diferença é gritante, não só em valores pagos aos softwares, bem como no consumo da máquina. No exemplo, 1 GB de memória para o Windows contra 256 MB para o Ubuntu, e no teste foram consumidos 28,3 GB de HD para instalação do Windows, contra 7.7 GB (segundo eles) de HD para o Ubuntu.

Lembrando que o valor é apenas para os softwares e ainda se desprezado o valor alto do Adobe Photoshop de R$ 2.900, restam ainda 840 reais que poderiam ser investidos em máquinas ou outras coisas quaisquer.

Mas como dizemos sempre, a decisão é sempre sua.

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