Marcos FRM
Highlander
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Se você considerar ReFiSeFuQui == distribuição. Mas o que acontece é que ReFiSeFuQui != distribuição. A essencialidade que Linus cita é que variados downstreams que tenham programadores capacitados têm o potencial (porque nem sempre acontece) de em conjunto empurrar e fazer avançar projetos upstream. ReFiSeFuQueiros não programam. Não sabem nada de engenharia de software.
Olhe o que o Linus cita: openSUSE/Fedora/Ubuntu. Por que ele não citou o [insira aqui sua ReFiSeFuQui preferida]?
cygnusx-1
Cyber Highlander
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distro é a que tem repositórios próprios. tem uns aí que só dão uma modificada no visual e chamam de distro, kkkkk.
off: e o Fedora 18 tá atrasado atrasado demais, hein?
LG 23" IPS | Cooler Master Elite 370 | Gigabyte B85M-D3PH | i5-4670K (4x 3,4 GHz) + Cooler Master Hyper TX3 | 16 GiB DDR3 1600MHz | Asgard 1 TB + WD 1 TB + Seagate 2 TB | Gravador de Blu-ray LG WH14NS40 | Seasonic 430W
Derrubada do veto à auditoria da escravidão da dívida "pública"
“O maior perigo para a liberdade são os escravos felizes."
ignacho
Zumbi
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Acho que é bom diferenciar remaster de ReFiseFuQui. Toda ReFiSeFuQui é uma remaster, mas nem toda remaster é uma ReFiSeFuQui. Lembrando que a sigla ReFiSeFuQui significa "Remasters de Fim de Semana e de Fundo de Quintal", ou seja, aqui estamos nos referindo à remasters sem seriedade, tipo isso aqui:
A minha crítica não é dirigida para remasters que realmente adicionem algo de construtivo.
Enfim, fazer uma distro baseada em outra distro não tem problema. Inclusive eu uso uma assim aqui. O problema é fazer coisa de "fundo de quintal" só para aparecer...
@cygnusx-1
O lançamento do Fedora foi adiado por mais uma semana por conta de bugs, em especial, no Anaconda.
CretoPaulinh...
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Olhe o que o Linus cita: openSUSE/Fedora/Ubuntu. Por que ele não citou o [insira aqui sua ReFiSeFuQui preferida]?
Realmente as mais famosas, porém se ele mesmo fosse mais a fundo poderia o mesmo citar outras tantas, que vez ou outra já foram chamadas de refiseiláoque
T+
Creto
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hugoleal85
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Não sei porque alguns se incomodam tanto com certas distros, as quais chamam de ReFiSeFuQui.
Companheiros, estamos falando de software-livre e Linux, e aqui todos temos a liberdade de modificar qualquer software da maneira que quisermos. Lembram-se das quatro liberdades inerentes a este tipo de software? Aqui vão elas para aqueles que por acaso tenham se esquecido:
- Liberdade 0: A liberdade para executar o programa, para qualquer propósito;
- Liberdade 1: A liberdade de estudar como o programa funciona, e adaptá-lo para as suas necessidades;
- Liberdade 2: A liberdade de redistribuir cópias do programa de modo que você possa ajudar ao seu próximo;
- Liberdade 3: A liberdade de modificar o programa e distribuir estas modificações, de modo que toda a comunidade se beneficie.
No mundo do software-livre não existe qualquer restrição à modificação, remasterização ou qualquer outro procedimento que por acaso venha a alterar um software.
Se você não gosta de uma distro em particular ou não vê muito sentido no projeto de alguém, é um direito seu. Se este é o caso, escolha uma distro diferente e seja feliz.
Entretanto, respeite o direito que todos nós temos de realizar as modificações e alterações que acharmos necessárias, seja com fins profissionais, seja por curiosidade, seja para fins de estudo, ou por qualquer outro motivo.
Incrível como alguns colegas por aqui vêm carregados de "munição", soltando uma grande quantidade de "fogo amigo" contra outros colegas da comunidade. Gostaria de ver toda essa energia e disposição sendo utilizada a favor do software-livre ao invés de simplesmente se esvair em críticas que nada acrescentam ao nosso meio.
Abraço.
Marcos FRM
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Se fosse realmente fazer a GPL ser cumprida, bem como as licenças de tudo que não é de livre redistribuição, a maioria (todas?) as ReFiSeFuQuis estariam infringindo alguma coisa. Fora a questão de códigos que implementam tecnologias patenteadas. Não existe nenhuma preocupação com a legislação por parte delas.
Se pelo menos os sujeitos ajudassem na tradução de projetos estabelecidos seria uma contribuição realmente bem-vinda. Sinal dos tempos que parece que a mania de ReFiSeFuQagem está diminuindo.
hugoleal85
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Se fosse realmente fazer a GPL ser cumprida, bem como as licenças de tudo que não é de livre redistribuição, a maioria (todas?) as ReFiSeFuQuis estariam infringindo alguma coisa. Fora a questão de códigos que implementam tecnologias patenteadas. Não existe nenhuma preocupação com a legislação por parte delas.
Se pelo menos os sujeitos ajudassem na tradução de projetos estabelecidos seria uma contribuição realmente bem-vinda. Sinal dos tempos que parece que a mania de ReFiSeFuQagem está diminuindo.
Se formos levar ao pé-da-letra mesmo as distros famosas estarão infringindo algo. Sendo assim teríamos que deixar de utilizar distros como o Ubuntu, Mint, Mageia, openSUSE, Fedora, e várias outras. Aliás, distros "totalmente livres" e que cumprem integralmente todas as licenças e as diferentes GPLs só existem umas 5 ou 6 segundo os critérios da FSF.
Como sempre digo, radicalismos, seja pra que lado for, em geral está sempre equivocado. Vejo o absurdo de companheiros criticando projetos que sequer saíram da fase inicial, como por exemplo o UniãoLivre. Sequer esperam os resultados e já começam a liberar a artilharia. Dá até pra suspeitar que na verdade estejam fazendo isso de forma intencional com o objetivo de enfraquecer o software-livre, obedecendo aos interesses de empresas envolvidas em projetos de softwares proprietários.
Concordo que o ideal seria que todos se envolvessem em grandes projetos, capazes de alavancar ainda mais o software-livre, porém nem todos têm o conhecimento necessário para tal. Além do mais, uma parte desse conhecimento necessário pode ser adquirido exatamente com as modificações (ou remasterizações, ReFiSeFuQuis, como alguns preferem) em distros e aplicativos existentes.
Vejam o exemplo do Bruno Gonçalves, o qual começou sua aventura no BigLinux como uma espécie de remaster, porém com o tempo e com o conhecimento adquirido passou a desenvolver ferramentas e aplicativos próprios, alguns dos quais elogiados inclusive no exterior. (Paradoxal não? Ao menos chegaram a pensar nisso antes de criticar os demais colegas?).
Em resumo, respeitemos a liberdade existente no software-livre, a qual é tão essencial que faz parte inclusive do nome do projeto.
Marcos FRM
Highlander
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Se formos levar ao pé-da-letra mesmo as distros famosas estarão infringindo algo. Sendo assim teríamos que deixar de utilizar distros como o Ubuntu, Mint, Mageia, openSUSE, Fedora, e várias outras. Aliás, distros "totalmente livres" e que cumprem integralmente todas as licenças e as diferentes GPLs só existem umas 5 ou 6 segundo os critérios da FSF.
Não. Os critérios da FSF têm outro escopo. Uma distro pode não violar nenhuma licença ou patente e mesmo assim não estar entre as recomendadas pela FSF.
Fedora, openSUSE, são estão na lista por trazerem os firmwares para o kernel, que Stallman acha que violam a GPL ao usarem sua API. Existe uma discussão ernome em torno disso. Se não estou enganado, fora isso, a FSF reclama que uma distro para ser "livre" não pode trazer conteúdo com marcas registradas (mesmo com o código com uma licença compatível). Foi o que fez o Debian renomear o Firefox e o Thunderbird...
Já fui mais radical com a definição de distribuição. Achava que precisava de repositório próprio, o que é uma garantia que existe um time mínimo de desenvolvedores e não apenas shell script kiddies. Hoje flexibilizei um pouco. Penso como o ignacho. Até uma remasterização pode fazer alguma coisa, desde que algum código, tradução, documentação, algo!, vá para o upstream.
Ninguém criticou projeto nenhum. Alguém ao menos falou em "UniãoLivre" no tópico? Não. Até porque eu nem sei a quandas anda. Falo genericamente desta mania, fetiche, de trocar um tema e papel de parede e anunciar como "nova distro" no BR-Linux.
hugoleal85
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Não. Os critérios da FSF têm outro escopo. Uma distro pode não violar nenhuma licença ou patente e mesmo assim não estar entre as recomendadas pela FSF.
Em relação aos critérios utilizados pela FSF é só dar uma olhada no link abaixo:
http://www.gnu.org/distros/free-system-distribution-guidelines.html
Fedora, openSUSE, são estão na lista por trazerem os firmwares para o kernel, que Stallman acha que violam a GPL ao usarem sua API. Existe uma discussão ernome em torno disso. Se não estou enganado, fora isso, a FSF reclama que uma distro para ser "livre" não pode trazer conteúdo com marcas registradas (mesmo com o código com uma licença compatível). Foi o que fez o Debian renomear o Firefox e o Thunderbird...
As explicações para essas distros não serem aceitas pela FSF estão descritas no link abaixo:
http://www.gnu.org/distros/common-distros.html
A questão do Debian estar de fora não foi por ter renomeado esses aplicativos, como pode conferir por lá. O mesmo ocorre em relação a sua afirmação quanto ao openSUSE (neste caso o motivo foi um repositório da distro, não firmwares para o Kernel).
Já fui mais radical com a definição de distribuição. Achava que precisava de repositório próprio, o que é uma garantia que existe um time mínimo de desenvolvedores e não apenas shell script kiddies. Hoje flexibilizei um pouco. Penso como o ignacho. Até uma remasterização pode fazer alguma coisa, desde que algum código, tradução, documentação, algo!, vá para o upstream.
Você é livre para realizar suas análises e definir seu nível de critério mínimo para considerar alguma distro como distribuição ou remaster (ou mesmo ReFiSeFuQui). Isso é Linux, liberdade.
Ninguém criticou projeto nenhum. Alguém ao menos falou em "UniãoLivre" no tópico? Não. Até porque eu nem sei a quandas anda. Falo genericamente desta mania, fetiche, de trocar um tema e papel de parede e anunciar como "nova distro" no BR-Linux.
Em que parte de meu post eu afirmei que foi alguém desse tópico? Em que parte de meu post eu falei que tinha sido você? Calma, companheiro. Respeito plenamente seus pensamentos e suas análises e concordo com a grande maioria deles, apesar de discordar em alguns pontos. Divergências e/ou diferenças são comuns e inclusive muito importantes em qualquer meio social.
Tudo que peço é respeito aos colegas que queiram tocar seus projetos, sejam eles individuais ou coletivos, sejam eles importantes e grandiosos ou uma simples experiência pessoal, sejam eles relevantes para vocês ou não.
Abraço.
Marcos FRM
Highlander
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Obrigado pelos links. Ainda sobre o Debian, o que motivou a mudança por parte deles foi a marca registrada.
Saindo fora um pouco dessa discussão, que acredito já ter se esgotado (pelo menos da minha parte), tem um assunto mais interessante que podemos explorar.
A FSF tem como uma das exigências que a distribuição não traga códigos (livres, claro) que implementem tecnologias cobertas por patentes -- é uma questão difusa, pois com a insanidade do sistema de patentes dos EUA qualquer coisa pode ser patenteada. Atendo-se ao casos mais óbvios (vulgo MPEG-LA), o Fedora é uma das distribuições menos "amigáveis a multimídia", pois out-of-box não existe suporte a nenhum codec patenteado, que são de longe os mais populares (MP3, AAC, a família MPEG inteira). Com o Ubuntu é um pouco menos, mas ainda meio problemático por causa dos encoders. Resumindo:
https://www.hardware.com.br/comunidade/fedora-lancado/1231060/2.html#post6001804
O resultado é que você não consegue um Fedora funcional sem usar um repositório separado que traz esses códigos.
Por isso, sempre que possível, devemos incentivar especificações livres, seja de áudio/vídeo, formatos de arquivos em geral (OpenDocument, SVG, etc). Mesmo quem usa SOs e programas fechados.
Me lembrei deste velho post:
https://www.hardware.com.br/comunidade/video-encoders/1099720/
onde comentava uma situação paradoxal (que ainda existe). Software open source que implementa especificação coberta por patentes infinitamente melhor que os que implementam tecnologias abertas e livres.
E assumo, eu me rendi a popularidade dos codecs multimídia. Converto tudo para MP3/H.264.
hugoleal85
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Por mim a discussão também está encerrada, ainda mais porque de maneira nenhuma quero me indispor com você que em minha opinião é um dos mais ativos e colaborativos colegas do Fórum. Apenas respondi a alguns pontos que me foram direcionados e que achei estarem equivocados.
Em relação as suas análises quanto ao Fedora, concordo plenamente com sua abordagem. Os pontos que você atacou são exatamente aqueles que me fazem considerar como errada a opinião radical de alguns que acham que devemos utilizar apenas software-livre (leia-se Stallman e outros...). Concordo com eles que esse deveria ser o mundo ideal, porém quando voltamos a realidade vemos que é impossível adotar esse tipo de medida na prática (ao menos por enquanto).
De qualquer forma, o incentivo a ferramentas e aplicativos livres deve ser sempre o nosso guia. Dessa forma quem sabe no futuro possamos mudar esse quadro em que nos encontramos hoje, caracterizado pela dependência de softwares proprietários para realizar várias de nossas tarefas cotidianas.
Abraço.
Alexander De...
Geek
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Companheiros, estamos falando de software-livre e Linux, e aqui todos temos a liberdade de modificar qualquer software da maneira que quisermos. Lembram-se das quatro liberdades inerentes a este tipo de software? Aqui vão elas para aqueles que por acaso tenham se esquecido:
- Liberdade 0: A liberdade para executar o programa, para qualquer propósito;
- Liberdade 1: A liberdade de estudar como o programa funciona, e adaptá-lo para as suas necessidades;
- Liberdade 2: A liberdade de redistribuir cópias do programa de modo que você possa ajudar ao seu próximo;
- Liberdade 3: A liberdade de modificar o programa e distribuir estas modificações, de modo que toda a comunidade se beneficie.
No mundo do software-livre não existe qualquer restrição à modificação, remasterização ou qualquer outro procedimento que por acaso venha a alterar um software.
"Praticalidade" desta ideologia (principalmente o item 3) já refutada aqui.
Inté...
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Seja um cliente/consumidor consciente. Antes de reclamar de um serviço, leia o contrato e procure conhecer nos mínimos detalhes seus direitos e deveres. Evite aborrecimentos.
vladmc
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Interessante é que o OpenSuse tem um programa específico para a pessoa "criar" seu remaster ou "distro", como queiram.
Pelo jeito eles não acham ruim isso.
hugoleal85
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"Praticalidade" desta ideologia (principalmente o item 3) já refutada aqui.
Inté...
Você está sendo favorável a desconsideração de uma das liberdades? É isso mesmo que entendi?
Em caso positivo, o que nos impediria de desconsiderar qualquer das outras liberdades? Aliás, existe uma opção bem mais prática: utilizar software proprietários, assim não há necessidade de se preocupar com nenhuma delas.
Dizer que devemos abandonar um dos pilares da filosofia livre simplesmente porque um dos devs do Compiz (software que inclusive nunca funcionou a contento) resolveu agora, depois de muitas frustrações com as falhas de seu software, chutar o balde?
Companheiro, "softwares-livres" que não obedecem as liberdades não podem ser chamados como tal.
Interessante é que o OpenSuse tem um programa específico para a pessoa "criar" seu remaster ou "distro", como queiram.
Pelo jeito eles não acham ruim isso.
Não só o openSUSE como várias outras distros têm programas semelhantes a esse. Além disso existem várias ferramentas que possibilitam esse tipo de procedimento.
Sinceramente, não vejo sentido em alguém se dizer apreciador e utilizador do software-livre e ao mesmo tempo ir contra a filosofia por trás dele.
Assim como vocês, concordo que a união de esforços em torno de um projeto comum possui suas vantagens, porém isso não pode ser um motivo para se "exigir" ou "forçar a barra" de forma que projetos alternativos sejam descontinuados (essa aliás foi a minha principal crítica ao texto original do projeto UniãoLivre).
O respeito mútuo entre todos nós, membros da comunidade Linux, deve sempre prevalecer sobre as opiniões pessoais (incluo aqui o respeito aos colegas que desejem seguir projetos individuais ou alternativos aqueles projetos que consideramos como "melhores" ou "ideais").