O Conta ai pra gente é um quadro fixo aqui do Hardware.com.br em que, ocasionalmente, trazemos alguns temas para que você interaja conosco nos comentários. A pauta da vez é o seguinte questionamento: quantas horas você joga por dia? Tive a ideia desse temática a partir de um tópico, sobre o mesmo assunto, que encontrei na página da PlayStation no Reddit.
Uma pessoa abriu esse tópico perguntando justamente isso, quantas horas diárias eles podem dedicar aos games. Inúmeras respostas, assim como a do próprio comentário da pessoa que levantou a questão, foram numa linha que é a realidade de muitos: quase não sobra tempo. Em uma das respostas alguém até mencionou: “horas por dia? Eu tenho a sorte de jogar algumas horas por semana”.
Essa é a realidade nua e crua do que é tentar desfrutar de certos hobbys e momentos de lazer em meio a correria do dia a dia. Esse assunto me faz recordar daquele clássico meme que diz algo na linha de: antes não tinha dinheiro para comprar tal coisa, agora tenho, mas não sobra tempo. E é assim mesmo.
Na verdade, com a consolidação do mercado de jogos mobile, podemos dizer que é possível se manter constantemente em contato com jogos, através dos dispositivos móveis, em momentos como o deslocamento para o trabalho durante o transporte público.
No entanto, o ponto aqui é que há uma certa ausência de tempo (ou de energia) – considerando o hall de prioridades – para curtir jogos na plataforma que você deseja e da maneira que espera. Sacar o celular e jogar não é o que muitos esperam e consideram como uma real experiência de curtir um jogo. Até porque diversos títulos nem estão disponíveis para smartphones.
Se agregarmos a essa conta o fato das pessoas que tem filhos, a resposta sobre tempo disponível para jogar fica ainda mais complicada. No tópico aberto no Reddit, um usuário menciona: “Tenho um filho que acabou de completar 4 anos e uma filha que tem 5 semanas. Eu não toquei no meu PS5 nas últimas 5 semanas, pelo menos”.
Para muitos, jogar videogame é uma ação que acompanha toda a trajetória de vida. Um apego que começa na infância e segue impactando a vida mesmo na fase adulta. Segundo dados da Pesquisa Game Brasil 2024, 70,2% dos entrevistados jogam videogame desde criança.
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A criança, sem boletos e preocupações, que projeta um futuro no qual ela seguirá curtindo seus jogos, numa certa intensidade, e com o plus de ter dinheiro para comprar aquilo que deseja, na esmagadora maioria dos casos, se depara com o “cisne negro”. A imposição de uma realidade corporativa ou até mesmo de vida pessoal que sobrepõe o sonho da tenra infância. Lidar e administrar isso é difícil, mas é necessário e importante. A própria família precisa contribuir nesse processo!
Agora eu quero saber de você! Como você tem administrado seu tempo para jogar? Está conseguindo conciliar isso com a sua rotina no dia? Conta aí pra gente nos comentários.
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