Opções de boot

O instalador é bastante simples e robusto, por isso os casos de problemas durante a instalação são raros. Mesmo assim, em alguns casos pode ser necessário desabilitar o ACPI ou APCI ou solucionar outros pepinos manualmente através de opções de boot. Você pode ver as opções disponíveis pressionando as teclas F5, F6 e F7. Para desabilitar o APIC, por exemplo, use a opção “linux noapic“.

Na verdade, o instalador não roda em texto puro, ela usa frame buffer. Em algumas situações, a placa de vídeo pode não ser compatível com o modo usado, neste caso experimente a opção “linux vga=771“, que usa 800×600 com 256 cores, um modo compatível com praticamente todas as placas.

Pressionando a tecla F4, você tem acesso a um menu adicional, que inclui a opção de fazer uma instalação em linha de comando. Como pode imaginar, ela faz uma instalação minimalista do sistema (sem o X, o GNOME, ou qualquer outro componente gráfico) destinada ao uso em servidores (você pode ver alguns exemplos de configuração de servidores de rede local no capítulo 6 do livro Redes, Guia Prático).

Ela pode ser útil também como uma forma de criar uma instalação mínima, que você pode montar manualmente, instalando o X e todos os pacotes desejados via apt-get. A vantagem dessa abordagem é que você pode instalar apenas o que realmente precisar. A instalação em linha de comando pode ser feita em máquinas com apenas 64 MB de RAM, o que a torna uma opção também para reaproveitar micros antigos.

Nas versões recentes do Ubuntu, está disponível também a opção “Instalar um servidor LTSP“. Ela é uma contribuição da equipe do Edubuntu (uma versão do Ubuntu destinada ao uso em escolas) que instala um servidor de terminais, criando uma configuração básica do LTSP 5. Ela é mais uma opção para reaproveitar máquinas antigas, utilizando-as como terminais.

No LTSP, o servidor realiza todo o processamento e os terminais exibem apenas as imagens na tela, o que permite utilizar até mesmo micros com processadores Pentium 1 e 32 MB de RAM. Um servidor com um processador dual-core e 2 GB de RAM pode atender a 20 terminais, ou mais.

Assim como na versão regular do Ubuntu, a linguagem e o layout do teclado são definidos logo na tela inicial e são apenas confirmados pelo instalador. A instalação propriamente dita começa com a configuração da rede. Toda a instalação é feita em modo texto, usando uma variação do instalador do Debian. Use as setas e a tecla TAB para navegar entre as opções, Espaço para selecionar e Enter para confirmar.

Apesar de oferecer suporte a muitas linguagens diferentes, o Ubuntu inclui um número relativamente pequeno de pacotes de internacionalização nos CDs de instalação, que não inclui o suporte a português do Brasil. Para instalar na nossa língua, o instalador se oferece para baixar os pacotes necessários via internet no final da instalação.

Para que isso funcione, o instalador detecta a placa de rede e em seguida tenta configurar a rede via DHCP. Você pode também configurar os endereços manualmente, mas o instalador não possui suporte a conexões via modem, ADSL com autenticação, nem à maioria das placas wireless. Só é possível baixar os pacotes durante a instalação se você estiver usando uma conexão de rede local, compartilhada no modem ADSL ou em outro micro da rede:

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