A Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com o Sebrae, realizaram uma pesquisa que revelou que o Pix é o segundo meio de pagamento mais utilizado pelos brasileiros.
O sistema de transações instantâneas no momento perde apenas para o pagamento por meio de dinheiro em espécie, e ainda assim a disputa está bem acirrada. Enquanto 70% da preferência é pelo PIX, 71% é por dinheiro em espécie, sinal de que isso ainda pode virar.
A pesquisa mostra que o cartão de débito fica em terceiro lugar com 66% de preferência e o cartão de crédito em quarto com 57%.
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As vantagens do PIX nas transferências
Das pessoas que preferem o PIX como forma de pagamento, 83% afirmou que o principal fator é pela rapidez e praticidade. Outro motivo muito justificado foi evitar o contato físico com máquinas e pessoas, algo que se tornou um cuidado durante a pandemia, por 34% das pessoas. O fato de ele ser gratuito também foi de muita importância para que o PIX subisse nas preferências do brasileiro.
O presidente da CNDL, José César da Costa afirmou que a pesquisa reforça os números oficiais, que mostram que o PIX teve uma rápida adesão com cerca de 80 milhões de usuários em menos de 1 ano de operação.
“Percebemos uma mudança no comportamento do consumidor que está cada vez mais adaptado às inovações de pagamentos online. Mas também vemos que nas negociações nas lojas físicas o consumidor ainda prefere o uso dos cartões e também do dinheiro”
Isso acontece porque o PIX ainda não tem uma alta aceitação nos estabelecimentos, já que é uma opção recente. Com isso, nas compras em lojas físicas, os cartões de débito e crédito e o dinheiro em espécie ainda são mais utilizados.
Já para transferência entre amigos e parentes, o PIX aparece como opção principal para 88% dos brasileiros que participaram da pesquisa. Muitos também utilizam o sistema de transferência rápida para fazer pagamentos de serviços, de compras pela internet, de alimentos, restaurantes e consultas médicas.
O presidente da CNDL afirma que a pandemia teve grande influencia nisso, já que ajudou a acelerar o processo de inovação tecnológica para que a população esteja habituada a novos tipos de pagamentos.
Fonte: O Globo