E a Disney+ é mais um serviço de streaming a se juntar a Netflix na guerra contra o compartilhamento de senhas.
A gigante do entretenimento anunciou que, a partir de 12 de novembro, iniciará o combate ao compartilhamento de senhas em território nacional. A notícia, que pegou muitos usuários de surpresa, foi comunicada através de um e-mail enviado aos assinantes do serviço de streaming.
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Disney já havia proibido o compartilhamento de senhas em outros países
Esta medida não é uma novidade no cenário global. A Disney já havia implementado essa restrição em outros países em junho deste ano, seguindo os passos de sua principal concorrente, a Netflix. A intenção de proibir o compartilhamento de senhas foi inicialmente revelada em fevereiro, quando a empresa atualizou suas políticas de uso do Disney+.
Assim como sua rival, a Disney deixou claro que não será mais permitido compartilhar a senha da conta com pessoas que não residem no mesmo endereço que o titular da assinatura. Esta mudança representa uma significativa alteração na forma como muitos brasileiros consomem conteúdo de streaming, potencialmente afetando milhares de usuários que atualmente compartilham suas contas com amigos ou familiares que moram em locais diferentes.
No e-mail enviado aos clientes, o Disney+ detalhou como seu sistema detectará a residência do usuário. O método se baseia na atividade da assinatura, incluindo os dispositivos vinculados à conta e a conexão com a internet utilizada. Esta abordagem é semelhante à adotada pela Netflix, sugerindo que as empresas de streaming estão convergindo para práticas similares de controle de acesso.
No Brasil ainda não há taxa extra para compartilhamento
Uma questão que surge com essa nova política é como o serviço lidará com situações de viagem ou uso temporário fora da residência principal. Embora a Disney não tenha se pronunciado especificamente sobre esse cenário, é provável que a empresa monitore a atividade do perfil e, em caso de suspeitas de compartilhamento indevido, envie advertências. Usos de curta duração fora da residência principal, como em viagens, podem ser reconhecidos pelo sistema como exceções.
Nos Estados Unidos e em outros mercados, o Disney+ já oferece um plano específico para compartilhamento de conta, similar ao disponibilizado pela Netflix. O custo desse plano adicional varia entre US$ 7 (aproximadamente R$ 39) e US$ 10 (cerca de R$ 56), dependendo do plano original contratado. No entanto, até o momento, essa opção não está disponível no site brasileiro do streaming, e o e-mail enviado aos assinantes não menciona essa possibilidade.
É importante notar que a Netflix, que implementou medidas semelhantes anteriormente, oferece um plano de compartilhamento no Brasil por R$ 12,90. Resta saber se o Disney+ seguirá um modelo de precificação similar quando (e se) decidir oferecer essa opção no país.
Esta mudança no Disney+ reflete uma tendência crescente na indústria de streaming, onde as empresas buscam maximizar suas receitas e combater práticas que consideram prejudiciais ao seu modelo de negócios. Para muitos consumidores, isso pode significar a necessidade de reavaliar suas assinaturas e possivelmente fazer escolhas difíceis sobre quais serviços manter.