A Sony demitiu o vice-presidente sênior da Sony Interactive Entertainment, George Cacioppo, após o executivo aparecer em um vídeo que o acusa de abuso infantil.
Cacioppo, que trabalhava na Sony desde 2013, apareceu no vídeo postado pelo grupo People v. Preds., que expõe homens públicos supostamente envolvidos em práticas de pedofilia.
O grupo se passou por um adolescente de 15 anos e fez contato online com Cacioppo, que o convidou para fazer sexo em sua casa.
People v. Preds afirma que o executivo da Sony usou o nickname “Jeff” no aplicativo de encontros Grindr, cujo foco são as relações homossexuais.
A conversa no aplicativo confirma que “Jeff” sabia da idade do adolescente, que afirma ter completado 15 anos há poucas semanas. Após isso, Jeff começa a enviar fotos explicitas de si mesmo, bem como perguntas de cunho sexual, ao rapaz.
Executivo da Sony caiu em emboscada de grupo ativista
O vídeo abaixo se inicia com um membro do grupo indo à casa de Jeff, que vestia uma camisa do PS5. Logo em seguida, o homem fecha a porta na cara deles após a revelação do propósito do vídeo. Confira.
https://www.youtube.com/watch?v=14INdlFIe-k&ab_channel=Peoplev.Preds
Após Cacioppo bater a porta na cara do grupo, o cinegrafista grita no meio da rua: “Pessoal, com licença, mas esse cara convidou um rapaz de 15 anos para fazer sexo com ele nesta noite”.
Embora o vídeo não apresente nenhum crime sendo cometido, bem como não consegue confirmar a identidade do executivo da Sony, o grupo postou algumas fotos que detalham os arranjos do encontro.
Essas fotos incluem uma selfie do próprio Cacioppo utilizando a mesma camisa que aparece no vídeo.
Segundo o CNET, a Sony demitiu o executivo e lançou o seguinte comunicado: “Estamos cientes da situação e o funcionário em questão teve seu vínculo com a empresa encerrado”.
Além disso, segundo o Kotaku, um representante do grupo People v. Preds afirmou que, em vez de enviar o vídeo às autoridades, a decisão de postar publicamente foi porque “a polícia não trabalha com cibergrupos” como o deles.
No entanto, o grupo afirmou que as provas foram enviadas às autoridades.
Leia também: Chefe do PlayStation critica postura da Activision em relação à crise atual da empresa