Mark Zuckerberg denuncia “cortes clandestinas” na América Latina que promovem censura

Mark Zuckerberg, CEO da Meta — empresa responsável pelo Facebook, Instagram e WhatsApp —, revelou nesta terça-feira (7) uma denúncia contundente sobre a existência de “cortes clandestinas” na América Latina, que estariam promovendo censura nas redes sociais de maneira sigilosa. Em um vídeo publicado em suas redes sociais, Zuckerberg destacou a necessidade de defender a liberdade de expressão globalmente.

 

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“Há países latino-americanos com tribunais clandestinos [secret courts] que podem ordenar que as empresas retirem do ar conteúdos de forma sigilosa”, afirmou o executivo. Segundo ele, essa prática fere princípios fundamentais de liberdade de expressão e abre espaço para abusos.

Meta se posiciona a favor da liberdade de expressão

Zuckerberg enfatizou que a Meta adotará uma postura mais ativa na defesa da liberdade de expressão, tanto nos Estados Unidos quanto em outras partes do mundo. O CEO também comentou que, durante os últimos quatro anos, o governo dos EUA incentivou práticas de censura nas plataformas, o que, segundo ele, encorajou governos estrangeiros a adotarem medidas similares.

“Nosso objetivo agora é restaurar a liberdade de expressão, algo que considero essencial para o futuro das nossas plataformas e para a sociedade como um todo”, afirmou.

Mudanças no programa de moderação de conteúdo

Entre as novidades anunciadas, Zuckerberg destacou o fim do programa de checagem de fatos nas plataformas da Meta. A empresa pretende concentrar esforços apenas em violações ilegais ou de alta gravidade, enquanto infrações de menor gravidade serão analisadas somente quando denunciadas pelos usuários.

“Os filtros anteriores cometiam erros, removendo muito conteúdo que não deveria ser censurado. Por isso, decidimos reduzir o uso desses filtros e focar em um modelo mais eficiente e justo”, explicou o CEO.

Equipes de moderação serão transferidas para o Texas

Outra mudança significativa será a realocação das equipes de moderação de conteúdo da Califórnia para o Texas. Zuckerberg acredita que essa decisão ajudará a diminuir as preocupações sobre possíveis preconceitos na aplicação das políticas da Meta.

“Essa mudança ajudará a construir confiança em nossos processos, promovendo um ambiente mais transparente e imparcial”, afirmou o executivo.

Repercussões e críticas

As declarações de Zuckerberg geraram reações em diversas partes do mundo, especialmente entre líderes políticos e organizações defensoras dos direitos digitais. Na América Latina, onde a denúncia sobre os “cortes clandestinos” foi feita, a expectativa é de que as mudanças propostas pela Meta tenham impacto significativo no debate sobre censura e liberdade de expressão.

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