A nova versão do sistema mobile da Apple voltado ao iPhone inclui uma função de detecção que alerta o usuário quando uma imitação do AirPods tenta se conectar ao aparelho.
O iOS 16 emite um alerta de que aqueles fones falsificados não foram verificados como AirPods genuínos e que o comportamento pode não ser o esperado. Mesmo sem passar pelo processo de checagem, o fone falsificado pode ser emparelhado ao aparelho via Bluetooth.
Com o sucesso e grande apelo midiático que a Apple tem, inúmeros fabricantes apostam em versões falsificadas dos seus produtos, com o AirPods não é diferente. Imitações tentam copiar não somente a parte estética do fone oficial da Apple, mas também a questão de hardware. Alguns fabricantes de AirPods alternativos chegam a usar os números de série dos fones originais.
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Segundo uma estimativa divulgada no ano passado pela agência governamental dos Estados Unidos Customs and Border Protection (CBP), o movimentado mercado de réplicas do AirPods fez com que a Apple perdesse aproximadamente US$ 3,2 bilhões desde 2016, estimativa que representa apenas 2,5% da falsificação mundial. Isso significa que as perdas da Apple neste segmento são ainda mais astronômicas.
Em determinados mercados, como o brasileiro, a meta de adquirir um AirPods original é bem ingrata. Segundo um levantamento realizado pela Nukeni, o Brasil tem o AirPods 2 mais caro do mundo. A nova versão do famoso fone da Apple tem preço sugerido de R$ 2.599, o equivalente a um smartphone intermediário.
Dados da empresa de pesquisa de mercado Counterpoint, revelam que a Apple segue liderando o mercado de fones TWS (True Wireless Stereo), com 26% de share, seguido pela Xiaomi (9%) e Samsung (7%).