2015 não foi um bom ano para o mercado brasileiro de computadores. Segundo dados do estudo IDC Brazil PCs Tracker Q4, realizado pela IDC Brasil, líder em inteligência de mercado, serviços de consultoria e conferências com as indústrias de Tecnologia da Informação e Telecomunicações, foram vendidos 6,6 milhões de computadores de janeiro a dezembro, o que representa uma queda de 36% na comparação com 2014. Desde total, 2,6 milhões foram desktops (queda de 36%) e 4 milhões foram notebooks (também queda de 36%), sendo 32% comercializados para o mercado corporativo e 68% para o consumidor final.
2015 ficou marcado como o ano da maior queda na história do mercado de PCs
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Enquanto o mercado apontou queda nas unidades vendidas, a receita caiu apenas 13%. “Em 2014, um computador custava, em média, R$ 1694. No ano passado, este valor foi para R$ 2323, ou seja, o tíquete médio cresceu 37%”, diz o analista da IDC Brasil. Segundo Hagge, o consumidor brasileiro está mais exigente e prefere equipamentos mais robustos, e os fabricantes, por sua vez, não conseguem oferecer máquinas mais potentes por preços mais baixos.
4º trimestre de 2015:
Ainda segundo o estudo da IDC Brasil, entre os meses de outubro e dezembro de 2015 foram vendidos 1,4 milhão de computadores no país, sendo 531 mil desktops (queda de 45% na comparação com 2014) e 847 mil notebooks (queda de 50% na comparação com 2014). Deste total, 65% foram destinados aos consumidores finais e 35% ao mercado corporativo.
Previsão para 2016
Fim da lei do bem causa um aumento de quase 80% no preço dos smarthones e notebooks no Brasil
A tendência, segundo a IDC Brasil, é que a retração no mercado de PCs se repita em 2016. “Esperamos uma queda de 18% em unidades e um crescimento de 20% no tíquete médio. Com o fim da Lei do Bem, os preços dos computadores devem ficar, no mínimo, 10% mais altos na comparação com o ano passado”, adianta Hagge.
Fonte(s): Assessoria de imprensa da IDC Brasil