Em dezembro do ano passado, a plataforma de videoconferência Zoom tihna 10 milhões de usuários, em abril deste ano, com todos os efeitos do isolamento devido ao novo coronavírus (COVID-19), o programa chegou a marca de 300 milhões de usuários, chamando atenção não só do público e mídia, como também de seus concorrentes. Vimos, por exemplo, a Microsoft lançar recentemente o “Meet Now”, função que permite utilizar criar uma sessão de videochamada no Skype sem a exigência que todos os participantes tenham uma conta ou o software instalado. A próxima ação de “combate” ao Zoom foi anunciado pelo Google. A ferramenta de videoconferência Google Meet agora é gratuito.
A partir do começo de maio, famílias, amigos, médicos, terapeutas e educadores poderão se manter conectados gratuitamente por meio do aplicativo, durante esse período de distanciamento social, causado pela COVID-19. Além dos mais de 2 bilhões de usuários do Gmail em todo o mundo, qualquer pessoa que tiver uma conta de e-mail, de diferentes provedores, poderá aproveitar as funcionalidades avançadas que a solução oferece, de forma fácil, segura e confiável, tanto em desktops, quanto em dispositivos Android e iOS, destaca o Google em nota.
O Google Meet, como serviços alternativos de bate-papo por vídeo, como o Zoom e o Microsoft Teams, está experimentando um grande aumento no uso como resultado da pandemia de coroa e medidas de bloqueio associadas. Hoje, cerca de 6 milhões de empresas já contam com os serviços do G Suite e mais de 2 bilhões de minutos por dia no Google Meet.
Os usuários poderão fazer encontros on-line com até 100 pessoas conectadas simultaneamente, sem limite de tempo (após 30 de setembro, a duração será ajustada para um máximo de 60 minutos). Para isso, basta ter uma conta do Google (se a pessoa não possui, basta criar uma — não é necessário usar ou ter um Gmail). As videoconferências contam com as ferramentas do Meet, como modo de exibição dos participantes em blocos expandidos, legendas automáticas ao vivo – por enquanto, disponíveis em inglês, entre outras.
Empresas de todos os setores, como saúde, varejo e finanças, além de áreas como a educação e o setor público, estão recorrendo à tecnologia neste momento de isolamento. Agora, qualquer usuário poderá ter as facilidades e proteções que o Meet oferece. “Estamos no meio de uma mudança mundial muito significativa, que afeta a comunicação nos locais de trabalho e nas escolas, entre outros momentos e situações. As pessoas querem ferramentas fáceis de usar, e seguras, para que possam utilizar em diversas situações do dia a dia”, explica Javier Soltero, VP de G Suite.
O Google Meet, conhecido anteriormente como Hangouts Meet, está registrando um crescimento expressivo no número de usuários – cerca de 3 milhões por dia. Isso pode acelerar ainda mais, já que a paltaforma passará a ser gratuiuta.
“Nossa abordagem de segurança é simples: torne os produtos seguros por padrão”, afirma Javier. O Meet foi criado para operar em uma base segura, fornecendo as proteções necessárias para manter os usuários e seus dados seguros e suas informações privadas. Dentre as medidas padrões tomadas pelo G Suite para o Meet, e seus outros aplicativos, estão:
- Controle do moderador durante as videoconferências, contendo os logins nas ligações;
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Proibição de acessos anônimos nas reuniões;
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Complexos códigos de proteção das reuniões, evitando que sejam invadidas;
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Não exigência de plugins e programas de extensão para o funcionamento do aplicativo;
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Os usuários podem registrar suas contas no Programa de Proteção Avançada, eficiente contra phishings e perdas de contas;
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Certificações de conformidade globais;
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Data centers espalhados pelo mundo todo, para dar suporte à toda a operação da empresa. Confira a lista aqui;