5G chega ao Rio de Janeiro, Florianópolis, Vitória e Palmas

5G chega ao Rio de Janeiro, Florianópolis, Vitória e Palmas

Habilitado pela primeira vez no dia 6 de julho em Brasília, o 5G, já presente também em Belo Horizonte, Porto Alegre, João Pessoa, Curitiba, São Paulo, Goiânia e Salvador, desembarcou no Rio de Janeiro, Vitória, Florianópolis e Palmas.

Diferentemente do panorama de 2020, quando as principais operadoras trouxeram ao país uma amostra da nova geração móvel, o 5G DSS, que recorre a antenas e faixas que já operam sobre o 4G, mas entregando uma velocidade superior, a quinta geração móvel agora está desembarcando em solo nacional em seu estado “puro”, o 5G SA (standalone), com antenas e faixa de frequência dedicada exclusivamente ao 5G. Há também o 5G NSA, que usa parte da infraestrutura da quarta geração móvel, e que coexistirá com o SA.

No Brasil, o 5G opera sob a faixa de frequência de 3,5 GHz (Banda C), arrematada por Claro, Vivo e TIM, 700 MHz, arrematado pela Winity II Telecom, ambas no chamado 5G Sub-6 GHz.

O leilão, realizado no ano passado pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), também passou pelo lote de 26 GHz, campo das ondas milimétricas, mmWave (Milimiter Wave), arrematado por Vivo, Claro, TIM, Algar Telecom, Fly Likn e Neko Serviços de Comunicações, Entretenimento e Educação. O 5G em mmWave é o “estado da arte” da tecnologia em termos de velocidade, ideal para automação industrial, internet das coisas, coberturas de eventos, entre outros casos.

O Brasil já tem 3.907 antenas licenciadas para o 5G. São Paulo é a região com a maior concentração de ERB (estações rádio base), 1.522.

5G

Com o 5G SA, as operadoras falam em velocidade de download e upload até cem vezes superior ao 4G e baixa latência, entre 1ms e 10 ms, valores bem abaixo dos outros modos de aplicação do 5G: 5G NSA (50ms), 5G DSS (60ms).

Lembrando que no edital da Anatel não há nenhuma restrição para que as operadoras mantenham ativo um modo híbrido, usando o 5G SA com a versão 5G NSA, usufruindo de parte da infraestrutura do 4G, com o objetivo de atender o máximo da base de usuários. O mercado também depende que as aplicações usufruam diretamente na queda de latência que o 5G SA oferece. No momento, o salto de velocidade que o 5G NSA já garante é condiz mais com o momento. No futuro, obviamente, o foco será o 5G SA.

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Para usar o 5G é preciso um smartphone compatível. Até o momento, a lista de modelos homologados e compatíveis com 5G é formada por 83 modelos.  Por este link, no site da Anatel, é possível conferir a lista – atualizada constantemente, de todos os modelos compatíveis com a quinta geração móvel, e também checar os que suportam o 5G SA, 5G NSA, ou ambos.

Como o 5G SA utiliza um núcleo de rede exclusívo, também é necessário arcar com um plano especial para usufruir do mais puro suco da quinta geração móvel no Brasil.

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