Instagram e Telegram aumentam sua popularidade no Brasil

Embora o WhatsApp seja líder de popularidade no Brasil, o Telegram, seu concorrente direto, vem ganhando cada vez mais a atenção dos brasileiros. Tanto ele quanto o Instagram aumentaram suas presenças na tela inicial dos smartphones dos usuários por aqui, enquanto o Facebook caiu em popularidade.

Os dados foram revelados pela pesquisa Panorama Mobile Time/Opinion Box, que teve a participação de 2041 brasileiros que foram entrevistados entre o período de 13 a 23 de abril de 2022. É uma pesquisa que tem validade estatística em termos de abrangência nacional, com um grau de confiança de 95% e margem de erro de 2,2 pontos.

Instagram cada vez mais popular, Meta no topo

O Instagram já vinha ganhando mais popularidade no Brasil, já que é um dos aplicativos mais usados não só por aqui mas em todo o mundo. Com isso, em 2022, ele bateu o seu recorde de presença na tela inicial dos smartphones dos brasileiros na pesquisa Panorama Mobile Time/Opinion Box sobre o uso de apps.

A nova edição de 2022 mostra que ele está na tela inicial dos smartphones de 46% das pessoas entrevistadas, ou seja, quase a metade delas. É um aumento de 5 pontos percentuais em relação ao ano passado, que foi de 41%.

Dessa forma, ele se destaca como segundo aplicativo mais popular no Brasil em relação à presença na tela inicial, ganhando com uma margem de 10 pontos na frente do Facebook, que é da mesma empresa, e perdendo apenas para o WhatsApp, que também é da família da Meta.

O WhatsApp segue líder há muito tempo em primeiro lugar, sendo o único aplicativo que já atingiu mais de 50% de presença na tela inicial dos smartphones dos brasileiros nessa pesquisa. Atualmente seu percentual é de 55%.

O Instagram é popular principalmente para o público feminino e de faixa etária mais jovem. Isso porque 49% das mulheres entrevistadas contam com o aplicativo em sua tela inicial, contra 42% dos homens. Já em idade, o grupo que mais tem o app na homescreen é o que está entre 16 a 29 anos, com 60%. Em relação as outras idades, 44% das pessoas de 30 a 49 anos usam o app na tela inicial, e apenas 31% das pessoas com 50 anos ou mais.

O Instagram também aumentou o seu engajamento, já que atualmente a proporção de brasileiros que indicam que o Instagram é o aplicativo que eles passam a maior parte do tempo aumentou de 25% para 30%. Nesse quesito, ele está bastante similar ao WhatsApp, que foi citado por 33% dos entrevistados.

Nesse caso é o aplicativo que, quando aberto, o usuário fica mais tempo interagindo. Já quando a pergunta muda para o aplicativo que é aberto mais vezes durante o dia, a diferença aumenta bastante. Apenas 16% das pessoas disseram que é o Instagram, enquanto 55% deles disseram que é o WhatsApp.

Telegram ganha cada vez mais destaque, mas ainda está longe do WhatsApp

O Telegram ganhou destaque nessa pesquisa por ter um aumento bem interessante na presença na tela inicial dos smartphones dos brasileiros. Atualm

ente ele está em quarto lugar no ranking, ficando atrás do WhatsApp, Instagram e Facebook, nessa ordem.

Mas o que mais impressiona é a subida rápida de um ano para cá, já que no ano passado ele estava em décimo lugar no ranking, com apenas 9% de presença. Atualmente ele já aumentou essa porcentagem para 13%, que ainda é muito distante dos 55% do WhatsApp, mas mostra que ele está reagindo.

Nesse período de 12 meses ele conseguiu ultrapassar o Uber, Youtube, Nubank, entre outros. Esse aumento em relação a análise demográfica revelou que ele tem predominância na tela inicial de brasileiros de classes A e B em 17% deles e em classes C, D e E em 11%. Em relação a gênero, idade ou região do país, não houve nenhuma diferença significativa.

Atualmente ele ainda está distante do terceiro lugar, que é o Facebook, que ainda conta com presença em 36% da homescreen dos entrevistados. Porém, se o Telegram continuar ganhando mais popularidade e o Facebook perdendo, é possível que haja uma ultrapassagem em breve.

Isso porque o Facebook perdeu 5 pontos percentuais do ano passado para esse, saindo de 41% para 36%. A maior diferença foi em relação a região do país, já que o Sul e o Norte têm um interesse maior pelo aplicativo, presente em 40% e 42% dos entrevistados respectivamente. Enquanto no Nordeste seu percentual é de apenas 28%. Em relação a gênero, idade ou classe social, não houve diferenças significativas.

Fonte: mobiletime