AWS, serviço de computação em nuvem da Amazon, sofre terceira queda em menos de um mês

AWS, serviço de computação em nuvem da Amazon, sofre terceira queda em menos de um mês

Hoje (22), o AWS (Amazon Web Services), serviço de computação em nuvem da Amazon, sofreu sua terceira queda em dezembro deste ano.

A pior queda, que afetou quase todos os servidores da Amazon em todo mundo, foi em 7 de dezembro. Dentre os serviços prejudicados estavam gigantes como a Netflix, Facebook, bem como itens de consumo doméstico, como aspiradores de pó.

Até mesmo as vendas do show da cantora Adele sofreram com a queda do AWS, que durou mais de oito horas. Posteriormente, no dia 10, outra queda no AWS afetou vários serviços.

Desta vez, o evento ocorreu na manhã de hoje, afetando aplicativos como Slack, Grindr, o app do McDonalds, além da Epic Games Store e jogos como Fall Guys.

No entanto, os técnicos da Amazon restauraram o funcionamento dos servidores da AWS duas horas depois.

Usuários nos Estados Unidos reportaram problemas ao acessar o serviço de streaming Hulu e a plataforma de trading de criptomoedas Coinbase, todos com servidores da AWS.

Essas quedas impactam o controle de rede dos servidores, o que evita que dispositivos de rede façam o roteamento correto do tráfego.

No entanto, segundo a firma de análise de rede Thousand Eyes, as quedas da AWS foram diferentes, pois os destinos ainda eram alcançados pelo roteamento.

Além disso, as três quedas possuem características diferentes, embora haja uma certa similaridade em como ocorreram.

Por exemplo, a primeira queda tem relação com problemas envolvendo a capacidade de escalonamento de redes automatizadas em vez de uma queda de energia. Enquanto a segunda queda, que afetou quase todo o território americano, envolve um problema de conectividade.

A AWS é o maior serviço de computação em nuvem do mundo, com 40% do mercado global de infraestrutura e serviços em nuvem. Portanto, com grandes poderes, vem grandes responsabilidades.

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Manter uma gigantesca quantidade de data centers de computação em nuvem online é uma tarefa difícil. Cada mudança deve ser testada antes de ser empregada e seu monitoramento deve ser preciso e constante.

As quedas recentes da AWS revelam a fragilidade de tornar a internet um espaço mais descentralizado, pois o uso excessivo de serviços de nuvens, seja da Amazon ou Microsoft, revelam a fragilidade do ecossistema digital atual.

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