iPhone 13: crise de energia na China pode afetar estoque do novo smartphone

iPhone 13: crise de energia na China pode afetar estoque do novo smartphone

Em breve, o recém-lançado iPhone 13 poderá se encontrar em falta devido à atual crise de energia na China, alertam fornecedores.

Tais fornecedores chineses são responsáveis por componentes importantes na fabricação do novo smartphone da Apple e afirmar ter que reduzir a produção em fábricas na província de Jiangsu, o Vale do Silício Chinês.

Leia mais: É oficial! Apple lança o iPhone 13

Alguns dos principais centros financeiros e tecnológicos da China, como Shanghai, Nanjing, Wuxi e Changzhou, fazem parte da província de Jiangsu.

O motivo da atual crise de energia são as restrições determinadas pelo governo chinês em relação ao fornecimento de energia elétrica para uso industrial até o final deste mês.

Por parecer pouco tempo, tendo em vista que estamos nos últimos dias do mês de setembro, mas a decisão, emitida no último domingo (26), afetará as operações das fábricas na região de Jiangsu.

Com isso, algumas cidades dessa província orientaram que as empresas parassem de usar energia elétrica, ou reduzissem o uso de energia em 30%.

Fabricante do iPhone 13 anuncia medidas para economizar energia

Uma dessas empresas da China é a Pegatron Corp., parceira importante da Apple e uma das principais montadoras do iPhone 13.

A empresa anunciou ontem (27) estar tomando medidas para economizar a energia elétrica, indo de acordo, portanto, com as normas estipuladas pelo governo.

Responsável pela fabricação do iPhone 13, a Pegatron evitou reduções drásticas na produção e, além disso, segundo fontes próximas do assunto, a empresa aparenta estar recebendo acesso preferencial à energia.

iPhone 13 China
Fábrica da Pegatron, montadora do iPhone 13

De acordo com duas fontes Bloomberg, a instalação da fábrica que monta o iPhone 13 fica na cidade de Kunshan, ao lado de Shanghai, será pouco afetada.

“A Pegatron, desde os últimos anos, está aderindo a medidas de economia de água e energia e há um programa compreensivo elaborado para responder à situação atual e reduzir o impacto em nossas operações e capacidade de produção”, afirmou Pegatron em um comunicado à imprensa.

No entanto, várias fabricantes de chips e componentes para eletrônicos afirmam que problemas relacionados à energia, nos próximos meses, podem criar efeitos colaterais em toda a cadeia de abastecimento.

Isso porque os meses de setembro à novembro costumam ser o período de maior trabalho nas empresas de tecnologia, pois é o período de fabricação de produtos para o Natal.

Portanto, perder essa janela de produção coloca em risco tanto a continuidade da cadeia de abastecimento quanto o resultado das vendas de produtos eletrônicos.

Entenda a crise de energia na China

Como dito acima, o governo chinês determinou uma redução no consumo de energia por parte de empresas com produção em escala industrial, evidenciando o caso do novo iPhone 13.

Essas restrições foram introduzidas na última semana, após uma série de avisos por parte governo, alertando que iria introduzir sanções mais duras em províncias que não conseguirem atingir os índices animais de redução de consumo de energia e as metas de cortes no uso de carbono.

Em meados de agosto, a Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma, principal órgão de planejamento econômico da China, lançou notificações em várias províncias – incluindo Jiangsu, Guandgdong e Hubei – acerca do alto consumo de energia a por não estarem dentro da meta de controle e energia do país.

Desse modo, a medida que determina o corte de energia na região de Jiangsu, além da Apple e da produção do iPhone 13, afetou outras gigantes tech, como a Tesla, Microsoft, HP e Dell.

Certamente, outro fator que contribuiu com a restrição de energia é a mineração de criptomoedas. O efeito disso foi a proibição total de transações com criptomoedas na China.

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