Ex-presidente Donald Trump processa CEOs do Facebook, Google e Twitter

Donald Trump, ex-presidente dos Estados Unidos, foi banido de várias redes sociais devido às postagens que incitavam violência. Nessa semana ele veio a público para anunciar que, devido a essa decisão, está processando o Facebook, o Google e o Twitter, e consequentemente os CEO’s dessas empresas. O processo foi aberto por “censura”.

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O anúncio foi feito em uma coletiva de imprensa na quarta-feira (07). Durante o evento, Donald Trump anunciou a ação que está promovendo contra Sundar Pichai, Mark Zuckerberg e Jack Dorsey. Ele reivindica que a censura seja suspendida imediatamente e ainda afirmou que ela seria uma “censura vergonhosa e ilegal das empresas de mídia social ao povo americano”.

Os processos movidos por Trump têm parceria com o America First Policy Institute, e por isso provavelmente acabará ganhando o status de ação coletiva. Como objetivo, eles exigem, além da suspensão da censura, também indenizações compensatórias e punitivas.

Tais processos já foram apresentados para o Tribunal Distrital dos Estados Unidos para o Distrito Sul da Flórida, que é uma Divisão de Miami. Donald Trump deixou claro que sua intenção é realmente de punir as empresas e que não está aberto a acordos e negociações.

Entenda o caso da censura de Trump

A suspensão da conta de Donald Trump no Facebook aconteceu logo após o motim de 6 de janeiro, um ato pró-Trump que acabou se tornando um episódio de violência no Congresso dos EUA. Mark Zuckerberg anunciou que a decisão foi tomada porque ele acreditava que havia um risco elevado ao permitir que o ex-presidente continuasse usando a plataforma nesse período, temendo até um novo ataque.

Inicialmente os banimentos foram por tempo limitado, porém no início de junho, o Facebook decidiu aumentar esse período, que pode ser finalizado apenas em 2023.

O Facebook não foi o único, já que o Twitter também baniu a conta de Trump, e de forma permanente. Essa decisão, inclusive, ajudou a diminuir consideravelmente o número de postagens com desinformações por lá.

O Youtube, que também baniu o ex-presidente, deu uma chance, afirmando que essa decisão poderia ser reduzida caso ele provasse ter um “risco de violência” diminuído.

Nesta semana, a novidade no caso foi a chegada de uma nova rede social, chamada Gettr, que foi lançada por um ex-conselheiro de Donald Trump e que reuniu diversos apoiadores do ex-presidente. Como resposta, ela foi hackeada e os responsáveis pelo ataque conseguiram expor dados de cerca de 85 mil usuários, incluindo nomes completos, e-mails e datas de aniversário.

Fonte: CNET