RTX A6000 e A40: primeiras NVIDIA Ampere para uso profissional

RTX A6000 e A40: primeiras NVIDIA Ampere para uso profissional

A arquitetura Ampere que fez sua estreia com as primeiras placas da série RTX 30, voltadas para o público gamer, deu seu pontapé no segmento profissisonal. Durante sua participação no GTC 2020, a NVIDIA apresentou as duas primeiras opções para uso profissional, como computação visual. Essas placas são RTX A6000 e A40.

Esses anúncios marcam a decisão da NVIDIA de não utilizar mais as chancelas “Quadro” e “Tesla” para suas placas que são destinadas a segmentos de mercado fora do universo gamer. Inclusive, na série RTX 30 vimos um posicionamento estranho por parte dos parceiros da NVIDIA.

A venda da monstruosa RTX 3090 como uma placa gamer. Com seus 24 GB de VRAM, a RTX 3090 é uma espécie de nova Titan. A placa até pode ser utilizada para games, mas está bem distante do seu propósito inicial, mas os parceiros da NVIDIA estão lançando versões da RTX 3090 em séris que estamos acostumados com placas destinadas aos jogadores.

Tanto a RTX A6000 quanto a A40 são baseadas na GPU GA102 – o mesmo chip gráfico que equipa a RTX 3080 e RTX 3090. Chip gráfico produzido sob o processo de 8 nm da Samsung. São 10.752 núcleos CUDA. A quantidade de VRAM também é a mesma: 48 GB GDDR6, e o consumo é de 300 Watts.  O suporte de virtualização de GPU, NVIDIA GRID, NVIDIA Quadro Virtual Data Center Workstation e NVIDIA Virtual Compute Server estão garantidos nessas novas placas.

RTX A6000

A RTX A6000 é uma placa de vídeo voltada ao segmento profissisonal, classificada pela NVIDIA como a GPU de computação visual mais poderosa do mundo. A placa é baseada na GPU GA102, baseada na arquitetura Ampere (processo de produção de 8nm da Samsung).

São 48 GB de memória GDDR6 (dimensionável para até 96 GB, via conector NVLink). É simplesmente o dobro de memória comparado a RTX 3090. Essa quantidade absurda de VRAM, que não é muito importante no segmento gamer, é fundamental para as aplicações em que essas placas visam atender.

Como explica a NVIDIA em seu site, essa grande disponibilidade de memória de vídeo “oferece aos cientistas de dados, engenheiros e profissionais de criação a memória grande necessária para trabalhar com enormes conjuntos de dados e cargas de trabalho, como ciência de dados e simulação” O barramento da memória é de 384-bits e o clock efetivo da VRAM é 16 Gbps.

Assim como as demais opções RTX baseadas em Ampere, a placa conta com RT Cores de segunda geração (o dobro da taxa de transferência em relação a primeira versão) e Tensor Core de terceira geração (até cinco vezes mais rendimento de treinamento da máquina que a geração anterior.

O TDP é de 300W e o sistema de resfriamento é ativo, há um fan. A interface é PCI-Express 4.0 e a NVIDIA promete que a RTX A6000 tem o dobro de eficiência quando comparado com as GPUs Turing. Para a alimentação há um conector de 8-pinos. As saídas de vídeo disponíveis são 3x DisplayPort 1.4

A40

A segunda opção que a NVIDIA apresentou foi a A40. Modelo que também é baseada na mesma GPU, a GA102. Esse modelo é voltado para o segmento de servidores. A NVIDIA diz que ela é a GPU de Data Center mais poderosa do mundo para computação visual.

Diferentemente da RTX A6000, a A40 não tem um sistema de resfriamento ativo. Enquanto as antigas placas Tesla da NVIDIA, voltadas também para o mercado de servidor, não tinham saídas de vídeo, a A40 traz 3x DisplayPort 1.4.

Esta placa também tem 48 GB de memória GDDR6, escalonável para até 96 GB, quando pareado com outra placa via conector NVLink. A NVIDIA diz que a A40  projetada para caber em uma ampla variedade de workstations de OEM mundiais. A interface também é a PCIe Gen 4 x16.

Preço e disponibilidade

A NVIDIA ainda não revelou essas informações.

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Editor-chefe no Hardware.com.br, aficionado por tecnologias que realmente funcionam. Segue lá no Insta: @plazawilliam Elogios, críticas e sugestões de pauta: william@hardware.com.br
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