Moto Z chegará ao Brasil com hardware “capado”

Moto Z chegará ao Brasil com hardware “capado”

Está começando a virar “moda” que alguns dos melhores anúncios de smartphones mundo a fora cheguem ao Brasil com o hardware capado, isto é, que a versão vendida por aqui seja inferior em algum ponto de suas especificações em relação ao modelo original apresentado. Essas mudanças têm como principal objetivo tentar vender algumas unidades a mais, já que com o hardware mais poderoso o preço que já costuma ser alto será ainda mais.
Algumas empresas espertamente utilizam alguns “macetes” para justificar, como a LG por exemplo, que trouxe o Brasil o LG G5 SE, que nada mais é do que a tal versão capada do LG G5. A versão convencional conta com o processador Snapdragon 820 e 4 GB de RAM, enquanto o tal SE vem com um processador Snapdragon 652 , 3 GB de RAM, e custa a singela bagatela de R$ 3.499.

LG G5 SE

O próximo smartphone a entrar nessa roda é o recém-anunciado Moto Z, chegará ao Brasil com o mesmo processador da versão gringa, porém com redução no clock da operação. O Snapdragon do modelo comercializado por aqui rodará a 1.8 GHz, em vez dos 2.20 GHz originais.

Além do processador, o poder do chip gráfico também será reduzido. Ao invés dos 624 MHz e memória de 1,866 MHz, a versão mais básica terá uma GPU de 510 MHz e memória de 1,333 MHz.

O aparelho que chegará em setembro, ainda conta com AMOLED de 5,5 polegadas com resolução QuadHD, 64 GB de armazenamento interno, Android 6.0 Marshamallow, câmera frontal de 5 MP, traseira de 13 MP, e suporte a dual-SIM.

A Lenovo que administra a Motorola, resolveu se pronunciar sobre a polêmica da versão capada que chegará ao Brasil. Confira abaixo:

“O Moto Z Droid Edition que será comercializado nos Estados Unidos possui pequenas variações em relação ao dos demais países do mundo, incluindo o Brasil. Entre estas diferenças, estão o suporte a funcionalidades específicas da rede da operadora americana, que não são suportadas aqui, bem como a velocidade máxima de operação do processador. 

Esta diferença, no entanto, não deve ser considerada um downgrade, uma vez que a velocidade do processador é um valor máximo que os núcleos podem rodar, e que somente é utilizado em situações específicas e de uso intenso. 

Na grande maioria do uso normal de um aparelho, as velocidades de operação são inferiores ao valor máximo, não havendo diferença entre os dois processadores neste item. Outro fator que deve ser considerado é que o desempenho do aparelho depende de diversos outros elementos, como GPU, taxa de transferência da rede conectada, entre outros. Por esta razão, a medida de desempenho no uso do aparelho não deve levar em consideração apenas a velocidade máxima do processador.”

 

O hardware é capado, mas o preço vem sempre com tudo que tem direito!

Sobre o Autor

Editor-chefe no Hardware.com.br, aficionado por tecnologias que realmente funcionam. Segue lá no Insta: @plazawilliam Elogios, críticas e sugestões de pauta: william@hardware.com.br
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