Plasma Active Two, sistema para tablets do KDE

Plasma Active Two, sistema para tablets do KDE

Em outubro foi lançado o Plasma Active One, desenvolvido pela equipe do KDE. Agora saiu o Plasma Active Two, versão com vários aprimoramentos de desempenho e alguns recursos novos.

Plasma Active

O Plasma Active é um sistema para tablets. A interface e as bibliotecas rodam sobre um sistema-base Linux, mas é voltado a tablets e telas de toque, sem carregar o KDE tradicional.

A segunda versão vem com mehorias diversas de desempenho, melhores programas de configuração e um novo recurso: recomendações. Dentro das “atividades”, grupos em que o sistema separa programas em execução relacionados a uma mesma tarefa, ele poderá sugerir algumas ações baseando-se nas suas experiências de uso anteriores.

Recomendações

O sistema é totalmente offline, usando processamento e armazenamento local para isso – não é um “serviço na nuvem”.

O Plasma Active parece bastante promissor, mas por enquanto roda em uma gama muito limitada de dispositivos. O suporte tende a ser melhorado nos próximos meses. Espera-se que alguns fabricantes anunciem modelos de tablets com o Plasma Active daqui algum tempo, mas não foram detalhados os planos nem quais empresas estariam envolvidas. Instruções de instalação no estado em que o sistema se encontra podem ser conferidas nesta página.

Nas últimas semanas o Plasma Active ganhou suporte em vários dispositivos que podem rodar os sistemas Mer e Open-SLX Balsam. Graças ao Open Build Service ele foi disponibilizado para ExoPC, BeagleBoard, Archos G9 e sistemas com o Tegra 2 da Nvidia. Ele também roda no VirtualBox. Veja mais no anúncio.

Atividades e aplicativos

Atividades e aplicativos

Ferramenta de configuração

Ferramenta de configuração

Navegador

Navegador

Em janeiro o desenvolvimento será concentrado no Plasma Active Three (3). Ele irá demorar um pouco mais para ficar pronto, mas terá melhorias em vários segmentos, como privacidade e segurança, disponibilidade de aplicativos, gerenciamento de documentos e atividades compartilhadas.

Aos poucos o sistema está ficando muito bom, parece ser uma boa alternativa para os tablets – nem que seja para os entusiastas de Linux que querem algo 100% livre. Ele tende a oferecer algo mais próximo da experiência de um PC, onde você simplesmente instala o que quiser no hardware pelo qual você pagou, dando um belo não a serviços integrados na nuvem e ao controle exercido em sistemas proprietários (como iOS ou Windows) ou parcialmente controlados (como o Android).

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