Editor de imagens Pinta continuará, só que com novos desenvolvedores

Editor de imagens Pinta continuará, só que com novos desenvolvedores

O Pinta não morreu. Lançado para ser um clone do Paint.NET (famoso no Windows), o objetivo dele era trazer a edição de imagens para usuários finais no Linux de forma bem prática. É bem diferente do GIMP, que tem ótimos recursos mas em geral precisa de mais tempo dedicado para entendê-los. A versão 1.0 do Pinta chegou em maio. Além de Linux ele também tem versão para Mac e Windows, dependendo do Mono.

Interface do Pinta

No começo do mês questionaram na lista de discussão a falta de atualizações no programa. Jonathan Pobst confirmou que o projeto estava morto porque não tinha mais desejo de trabalhar no mesmo, e era o único desenvolvedor – infelizmente algo bastante comum em vários projetos de software livre.

Na mesma discussão outras pessoas mostraram interesse em continuar o projeto, afinal é um programa interessante, bom para o que se propõe e teve sua versão 1.0 lançada, um grande marco na época.

O site do projeto agora lista as mudanças, e prepara uma atualização para breve com várias correções de bugs que continuam abertos. Novidades e debates estão no grupo no Google.

O Pinta não é um editor qualquer. Ele tem vários efeitos práticos, suporte a ilimitadas camadas, diversas ferramentas de desenho e um histórico completo, que permite desfazer/refazer praticamente tudo enquanto aberto. Vários outros editores menores oferecem algumas características em comum com ele, mas não tantas.

Se a falta de atualizações por ser mantido por uma única pessoa foi algo ruim, está aí um dos grandes pontos positivos do software livre: outros podem continuar o trabalho no programa a partir do ponto em que o criador parou.

Ainda é bom esperar para ter certeza, mas o caso do Pinta parece que vai pra frente mesmo. Quando isso acontece, em alguns outros casos o programa apenas sobrevive por mais um tempo até dar o último suspiro. Falar, sugerir e reclamar é muito fácil, mas colaborar com código mesmo, em geral poucos colaboram.

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