O Opera terá grandes mudanças na versão 10.5, várias delas citadas numa notícia de dezembro. No Linux uma coisa bastante significante é o abandono do framework Qt: o Opera usará diretamente funções do servidor gráfico X11 para desenhar a janela na tela e os controles necessários. Sem o Qt fica mais fácil rodá-lo numa grande diversidade de distros (incluindo minimalistas), e deve ficar mais leve, especialmente para quem não usa o KDE como ambiente padrão (já que no KDE várias bibliotecas do Qt ficam continuamente carregadas em memória, o que não ocorre ao usar o Gnome).
A princípio dá a entender que o visual ficaria feio, lembrando programas antigos. Mas não será bem assim. Rodando no KDE ele ficará com o visual aplicado no sistema, e no Gnome usará da mesma forma o tema GTK, mantendo a identidade visual do ambiente. Veja como fica, sem estilo e com estilo (no caso, do GTK):
Uma compilação pré-alpha para Linux demorou um pouco mais para ser publicada devido o trabalho necessário, mas foi ao ar já:
http://snapshot.opera.com/unix/labs-6177/
Note que é uma compilação apenas para amostra, tem diversos pontos não concluídos ainda.
Além dessa mudança, um recurso de destaque no Opera 10.5 será o elemento <video> do HTML 5. Ele usará o GStreamer por trás dos panos, permitindo rodar muita coisa além de OGG (OGG esse que parece ser o único objetivo do elemento <video> no Firefox).
Veja mais em:
http://my.opera.com/desktopteam/blog/happy-new-year
http://techie-buzz.com/opera/opera-html5-video-element-10-5-pre-alpha-linux.html
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