Queda no mercado de smartphones faz Xiaomi demitir 10% de seus funcionários

A marca chinesa Xiaomi confirmou nesta terça-feira (20) que está implementando uma reestruturação organizacional na companhia. Em outras palavras, a “otimização de pessoal” afetará ao menos 10% de sua força de trabalho total. O nome chique para isso é “layoff”. Mas para os trabalhadores é o tão temido “olho da rua”!

Rumores anteriores afirmavam que a Xiaomi poderia cortar até 15% de sua força de trabalho devido aos novos bloqueios impostos na China devido aos novos surtos de COVID-19. Além disso, as difíceis condições macroeconômicas globais também contribuíram para o famigerado layoff da marca chinesa.

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A Xiaomi implementou recentemente a otimização de pessoal de rotina e a simplificação organizacional, com as partes afetadas totalizando menos de 10% da força de trabalho total”, disse um porta-voz da empresa à IANS.

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Xiaomi teve que reduzir 10% de sua força de trabalho

Os afetados foram “indenizados de acordo com os regulamentos locais“, acrescentou o porta-voz. O South China Morning Post informou anteriormente que a Xiaomi poderia demitir funcionários de vários departamentos. A ideia é reduzir 15% de sua força de trabalho em meio às difíceis condições macroeconômicas globais e aos bloqueios locais do COVID-19.

A reportagem ainda mostrou várias postagens de mídia social de funcionários afetados da Xiaomi e relatórios da mídia chinesa local. A companhia tinha 35.314 funcionários em 30 de setembro, com mais de 32.000 na China continental. A notícia das demissões ocorre quando o desempenho financeiro da Xiaomi está sob pressão em 2022.

A gigante da tecnologia com sede em Pequim começou a demitir trabalhadores este ano em meio a vendas mais fracas devido aos bloqueios do Covid-19 na China e aos gastos mais lentos do consumidor. Enquanto isso, a Índia registrou 44,6 milhões de remessas de smartphones no terceiro trimestre deste ano.

De acordo com um relatório da empresa de pesquisa de mercado Canalys, a Xiaomi manteve o primeiro lugar com 9,2 milhões de unidades, já que a marca ganhou força com as vendas online de julho antes da temporada de festas. Mesmo assim, isso não foi o suficiente para a empresa manter o emprego de 10% de seus funcionários.

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Cearense. 37 anos. Apaixonado por tecnologia desde que usou um computador pela primeira vez, em um hoje jurássico Windows 95. Além de tech, também curto filmes, séries e jogos.
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