Até pouco tempo atrás o Brasil era o país com o iPhone mais caro do mundo! Pois bem, nós perdemos esse posto para os nossos hermanos argentinos. Na última segunda-feira (11), o jornal La Nación publicou que um iPhone 13 Pro Max de 256 GB custa mais de 1 milhão de pesos argentinos! Para ser mais exato, 1.007.149 pesos. Isso se o pagamento for à vista. Para compras à prazo, o preço sobe para 1,14 milhão de pesos.
Convertendo para reais, chegamos ao valor de R$ 48.500 em um único aparelho celular. É o preço de um carro popular 0 km. Convertido para dólares, temos US$ 8,9 mil. Só para você ter uma ideia do absurdo, aqui no Brasil, onde os preços já são inflados, o mesmo iPhone 13 Pro Max de 256 GB é vendido no site da Apple por R$ 9.997,20 à vista. Já no site americano da Apple, o mesmo aparelho custa US$ 1.199.
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O valor do smartphone da Apple também assusta quando comparamos com o preço do salário mínimo argentino. Por lá, o salário mínimo é de 45.540 pesos. No caso do iPhone 13 Pro Max, é possível parcelar o valor em 12 parcelas de 83.928,08 pesos. Ou seja, só a prestação do celular são quase dois salários mínimos!
Na América Latina, o índice inflacionário da Argentina é o segundo maior, perdendo apenas para o da Venezuela. A inflação no país já ultrapassa os 60% nos últimos 12 meses. Além disso, é muito difícil encontrar esse tipo de produto em estoque na Argentina. Mesmo nesse preço, só há uma loja de eletrônicos no país vendendo o iPhone e mesmo assim apenas com um aparelho em estoque.
A situação é a mesma quando pensamos em grandes varejistas. Por exemplo, no Mercado Livre também só há um aparelho em estoque pelo valor de 724.999 pesos. Um pouco mais barato, é verdade, mas ainda assim, caro. O mesmo ocorre na Amazon argentina.
Vale lembrar que a inflação não afeta apenas o iPhone. Na verdade, estamos falando do iPhone aqui por este ser um site de tecnologia e por que o celular da Apple atingiu um patamar de preço absurdo em nosso vizinho. Mas a inflação afeta todos os produtos, como vestuário, alimentação e combustível. E pensar que, há 20 anos, 1 milhão de pesos argentinos equivaliam a 1 milhão de dólares.
Fonte: Infomoney