Quanto custa a fabricação do iPhone 16 Pro? Descubra aqui

O custo de fabricação do iPhone 16 Pro atingiu um novo patamar, tornando-se o mais caro da história da Apple, de acordo com dados recentes divulgados pela TD Cowen.

Apesar do aumento nos custos de produção, a gigante de Cupertino manteve o preço de venda ao consumidor inalterado em relação à geração anterior. Será que a Apple diminuiu suas margens de lucro nesta geração do iPhone?

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Tela, memória RAM e armazenamento subiram de preço

O relatório da TD Cowen revela detalhes sobre os componentes que compõem o mais recente flagship da Apple. A tela continua sendo o elemento mais dispendioso do dispositivo, com o aumento para 6,9 polegadas contribuindo para uma elevação no custo em comparação com os modelos do ano passado. Além disso, os preços da memória RAM e do armazenamento interno também sofreram um acréscimo, assim como o processador.

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Um dos aspectos mais intrigantes do relatório é o custo do chip A18 Pro, desenvolvido pela própria Apple. Cada unidade deste processador custa à empresa aproximadamente 45 dólares, um valor significativamente menor quando comparado aos mais de 200 dólares que os fabricantes Android pagam por chips de alta performance de terceiros. Esta diferença substancial destaca a vantagem competitiva da Apple ao produzir seus próprios processadores.

O sistema de câmeras do iPhone 16 Pro também contribuiu para o aumento nos custos de produção. Embora à primeira vista pareça similar ao do modelo anterior, a introdução de um sensor de nova geração e a atualização da câmera ultra grande angular para 48 megapixels resultaram em um incremento nos gastos de fabricação.

No total, o custo do hardware do iPhone 16 Pro saltou de 453 dólares na geração anterior para 485 dólares neste novo modelo. É importante notar que este valor representa apenas 60% do custo total de fabricação, indicando que há diversos outros fatores envolvidos na composição do preço final do dispositivo.

Apple diminuiu suas margens de lucro?

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A decisão da Apple de manter o preço de venda ao consumidor inalterado, mesmo diante do aumento nos custos de produção, levanta questões interessantes sobre a estratégia da empresa. Essa abordagem pode sugerir uma tentativa de preservar a competitividade no mercado de smartphones premium, especialmente considerando a crescente concorrência de fabricantes Android que oferecem dispositivos de alta qualidade a preços mais acessíveis.

Além disso, a capacidade da Apple de controlar os custos em certos componentes, como o processador, demonstra os benefícios de sua estratégia de integração vertical. Ao desenvolver internamente elementos cruciais do iPhone, a empresa reduz custos e também mantém um controle mais rigoroso sobre o desempenho e a eficiência energética de seus dispositivos.

O aumento no tamanho da tela para 6,9 polegadas no iPhone 16 Pro também reflete a tendência do mercado por dispositivos com displays maiores, atendendo à demanda dos consumidores por uma experiência visual mais imersiva para consumo de conteúdo e produtividade.

Embora o custo de fabricação tenha aumentado, é importante lembrar que o preço final de um smartphone não é determinado apenas pelos custos de produção. Fatores como pesquisa e desenvolvimento, marketing, logística e margens de lucro desempenham papéis significativos na definição do preço ao consumidor.

Fonte: Apple Insider

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Cearense. 37 anos. Apaixonado por tecnologia desde que usou um computador pela primeira vez, em um hoje jurássico Windows 95. Além de tech, também curto filmes, séries e jogos.
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