Como você acompanhou aqui no site ontem (13) a Apple anunciou o iPhone 12 e todas as suas variantes, totalizando 4 aparelhos. E, como de costume, ela reajustou o preço dos modelos antigos, inclusive retirando alguns de linha. Nos Estados Unidos o preço do iPhone 11 e iPhone 11 XR baixou. Já aqui no Brasil os preços aumentaram! E os fones AirPods seguiram o mesmo caminho.
Antes de ontem o iPhone 11, no site oficial da Apple Brasil, mantinha o preço de lançamento: R$ 4.999. Daí ele sofreu um reajuste e subiu 14%, chegando a R$ 5.699. Ele tem uma tela LCD e o processador a13 Bionic.
Já o iPhone XR, que é uma versão mais modesta, foi lançado no Brasil em 2018 por R$ 5.199. Daí ele baixou para R$ 4.299. E ontem aumentou mais uma vez. Dessa vez o modelo mais básico sai por R$ 4.999. Este modelo tem câmera única de 12 MP, tela LCD e processador A12 Bionic.
Outro modelo que seguiu a tendência de queda foi o novo iPhone SE, versão com tela menor do aparelho. Mas o aumento só aconteceu nos modelos com 128 GB e 256 GB de armazenamento. O modelo com 64 GB continua custando R$ 3.699. Por fim, os fones AirPods ficaram ainda mais caros, chegando a R$ 1.899.
Confira abaixo o “Antes e Depois” dos preços dos modelos antigos de iPhones:
- iPhone SE 2020 (64 GB): permanece em R$ 3.699;
- iPhone SE 2020 (128 GB): era R$ 3.999 e ficou R$ 4.199 (+R$ 200);
- iPhone SE 2020 (256 GB): era R$ 4.499 e ficou R$ 5.199 (+R$ 700);
- iPhone XR (64 GB): era R$ 4.299 e ficou R$ 4.999 (+R$ 700);
- iPhone XR (128 GB): era 4.599 e ficou R$ 5.499 (+R$ 900);
- iPhone 11 (64 GB): era 4.999 e ficou R$ 5.699 (+R$ 700);
- iPhone 11 (128 GB): era R$ 5.299 e ficou R$ 6.199 (+R$ 900);
- iPhone 11 (256 GB): era R$ 5.799 e ficou R$ 7.199 (+R$ 400).
Como podemos ver, os aumentos variam entre R$ 200 e R$ 900. os maiores aumentos foram registrados nos modelos iPhone XR de 128 GB e iPhone 11 de 128 GB. Ambos tiveram um aumento de R$ 900! E detalhe: eles são entregues sem o carregador e os fones de ouvido, portanto, acrescente mais algumas centenas de reais a esse valor.
Vale lembrar que quando o iPhone 11 foi lançado nos Estados Unidos, aqui no Brasil houve redução de preços nos modelos antigos, mais especificamente os iPhones XR, 8 e 8 Plus. Mas na época o dólar estava em R$ 4. Hoje ele está em cerca de R$ 5,60. Portanto, embora não seja o único fator, o aumento do dólar é um dos responsáveis por essa subida de preços.
Os consertos também ficaram mais caros
E não foram apenas o preço dos aparelhos que aumentou. O preço dos consertos também deu uma escalada significativa. Por exemplo, trocar uma tela quebrada ou substituir uma bateria defeituosa está, em média, 33% mais caro.
Por exemplo, se você quiser trocar a tela do iPhone 11 Pro Max, terá que desembolsar R$ 500 a mais. Antes o preço cobrado era de R$ 1.999. O valor atual é R$ 2.499. Um dos motivos para isso é que as telas OLED são, em média, 25% mais caras que as telas de LCD, usadas em iPhones mais antigos.
Mas mesmo os modelos mais antigos ainda estão bem caros para serem consertados. Por exemplo, o iPhone 5c, lançado em 2012, tem o custo para troca de tela fixado em R$ 979. Em sites de vendas de produtos usados é possível encontrar o mesmo modelo funcionando por um preço menor. Simplesmente não faz sentido.
A troca de baterias também sofreu aumento que girou em torno de 30%. O modelo mais barato é o iPhone 8 Plus, que para trocar a bateria custa R$ 429. Já o mais caro é o iPhone XR, que custa R$ 599. Esses valores são praticados nas centrais de reparo da Apple e nas Apple Stores que, no Brasil, possuem unidades em São Paulo e Rio de Janeiro.