Instalando o VirtualBox

Esta mudança no sistema de distribuição acabou juntando o melhor dos dois mundos, já que permite que o VirtualBox ficasse inteiramente integrado ao mundo open-source, sendo disponibilizado diretamente pelas distribuições (ou até mesmo vindo pré-instalado em alguns casos) com os componentes proprietários ficando disponíveis através de um download adicional, que você tem a opção de instalar ou não.

Na maioria das distribuições atuais, você pode instalar o VirtualBox diretamente através do gerenciador de pacotes, através do pacote “virtualbox” ou “virtualbox-ose“, sem dificuldades.

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O principal ponto de falha é que o VirtualBox demanda o uso de alguns módulos de kernel para acesso de baixo nível ao hardware, uma necessidade para qualquer virtualizador. No caso das distribuições mais populares estes módulos já estarão incluídos nos pacotes, mas caso você esteja usando uma distribuição menos comum, ou um sistema personalizado, você pode ter algumas dificuldades no sentido de precisar gerar os módulos durante a instalação. Vamos então às dicas.

Se o pacote não estiver disponível, o primeiro passo é adicionar os repositórios do VirtualBox no arquivo “/etc/apt/sources.list“. Para o Debian Wheezy ou o Squeeze, por exemplo, as linhas seriam, respectivamente:

deb https://download.virtualbox.org/virtualbox/debian wheezy contrib non-free
deb https://download.virtualbox.org/virtualbox/debian squeeze contrib non-free

As versões recentes do Ubuntu já trazem o repositório ativo por padrão, mas caso necessário você pode adicioná-lo manualmente. A URL é a mesma em todos os casos, mudando apenas o campo com o nome da distribuição. Não se esqueça de :

deb https://download.virtualbox.org/virtualbox/debian oneiric contrib
deb https://download.virtualbox.org/virtualbox/debian natty contrib

Para que o apt não acuse a falta da chave pública, adicione a chave da Oracle com o comando a seguir, como root, ou com o sudo:

# wget -q https://download.virtualbox.org/virtualbox/debian/oracle_vbox.asc -O- | sudo apt-key add -

A partir daí é só atualizar as listas de pacotes e instalar o pacote, como em:

$ sudo apt-get update
$ sudo apt-get install virtualbox-4.1 dkms

O pacote “dkms” é uma adição recomendável, pois ele monitora o sistema e gera novos módulos para o kernel caso o kernel seja atualizado em algum ponto. Sem ele você precisaria gerar novamente os módulos manualmente a cada atualização do kernel.

Para instalar o VirtualBox no Mageia, acesse o “Gerenciador de software > Configurar mídias fonte para instalação” no mcc e certifique-se de que os repositórios “Contrib” e “Contrib Updates” estão marcados. Se for a primeira vez que está acessando o gerenciador, clique no “Adicionar” para que ele configure os repositórios.

A partir daí, você pode acessar o “Instalar & Remover Software” e instalar os pacotes “virtualbox” e “dkms-virtualbox” (marque a opção “Todos” no menu da esquerda em vez de “Pacotes com GUI” para que ele apareça na pesquisa).

Como de praxe, ele instalará também algumas dependências, totalizando cerca de 60 MB de softwares. Apesar do VirtualBox precisar de um módulo de kernel, o “vboxdrv”, que precisa ser gerado durante a instalação, o gerenciador do Mandriva se encarrega de executar os passos necessários de forma automática:

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Depois de instalado, o VirtualBox fica acessível através no ícone no “Iniciar > Ferramentas > Emuladores” ou via terminal, com o comando “VirtualBox”.

No OpenSuSE, você pode instalar o VirtualBox diretamente através do Yast. Acesse o gerenciador de pacotes e faça uma busca por “virtualbox”. Assim como no caso do Mandriva e do Ubuntu, os repositórios do OpenSUSE incluem o “virtuabox-ose”, que é a versão open-source. Ao marcar o pacote, o gerenciador marca também o pacote com a versão correta do módulo para o kernel. Se você está usando o kernel instalado por padrão, o módulo será instalado diretamente, sem necessidade de compilação:

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O pacote “virtualbox-ose-guest-tools” que aparece na busca inclui as imagens com os drivers extras para os sistemas instalados dentro das VMs, que usaremos mais adiante. Ele é opcional, pois o VirtualBox se oferece para baixar as imagens automaticamente, quando necessário.

O pacote “xorg-x11-driver-virtualbox-ose” inclui o driver de vídeo para uso do OpenSuSE como guest no VirtualBox, ou seja, para quando ele é instalado dentro de uma VM. Não custa nada instalá-lo, mas ele não é necessário no nosso caso.

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