7 franquias que merecem voltar

Muitos jogos já nascem como parte de franquias ou simplesmente se tornam um sucesso, ganham continuações e seguem esse rumo. E isso não acontece apenas nos dias atuais, é algo que vem desde os primórdios dos games.

Por isso, hoje vamos discutir 7 franquias que poderiam ganhar novos títulos para alavancar ainda mais o sucesso de antes ou até mesmo trazer algo novo no mercado.

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7 franquias que merecem voltar

O mundo dos jogos segue muito bem, obrigado. Melhor do que muitos mercados, e com certeza bem melhor do que há anos atrás. Novos títulos são lançados com frequência, novas franquias chegam com destaques, mas ainda existe aquela ponta de nostalgia quando franquias antigas são relembradas.

Para quem teve a oportunidade de jogar as versões “originais” desses jogos, é uma mistura de nostalgia e de satisfação ver alguns jogos do passado voltando em versões remasterizadas ou até mesmo remakes com melhorias e transportando toda a magia dos títulos para os dias atuais.

Melhor ainda é quando novos títulos são lançados, sem abrir mão das origens, mas trazendo novidades e evolução. Acho que a Nintendo é um exemplo disso, trazendo por exemplo títulos de Super Mario e de Zelda para o presente, enchendo o coração dos fãs nostálgicos e acumulando fãs mais novos.

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Outro grande exemplo é o God of War, que começou como um jogo despretensioso de plataforma e ganhou novos títulos incríveis nos últimos e que mantém a coroa da franquia.

E Mortal Kombat? Street Fighter? Tantos jogos que vão ganhando mais títulos mantendo a franquia sempre viva e que são uma receita de sucesso?

Por isso, hoje eu vou listar aqui 7 franquias que mereciam ser revisitadas e restauradas com títulos novos, trazendo gráficos melhores, mais maturidade e voltados para o que o mercado atualmente pede. Confira!

Splinter Cell

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Ultimamente os jogos de stealth puro estão cada vez mais raros, e eu até entendo alguns motivos para isso. Esse gênero já teve sua ascensão e sua queda, tendo seu início principalmente com jogos como Metal Gear Solid e até mesmo Castle Wolfstein e se consagrando no futuro com outros como o próprio Splinter Cell.

Mas com o tempo esse mercado ficou saturado, e os jogos precisaram evoluir e adicionar outros elementos para não sair de linha ou ficar para trás. Com isso, Splinter Cell foi um título que acabou sendo deixado de lado, diferente de outros como Assassin’s Creed que aos poucos trouxe mais opções de combate direto, mantendo ainda a opção da stealth (mas sendo apenas uma opção mesmo, e não o único caminho).

Então sim, eu gostaria de ver mais um título Splinter Cell, moderno, trazendo fases bem elaboradas e com o stealth como caminho único, trazendo de volta esse gênero da melhor forma possível. Talvez não será uma ótima opção para streamers, por exemplo, mas certamente ainda tem muita gente que iria embarcar nessa jornada de paciência e recompensa, esperando cuidadosamente o guarda se afastar para passar agachado, usando visão de calor ou infravermelha para escolher o melhor caminho e ocultando corpos por aí.

Fable

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Eu iniciei na franquia Fable com o Fable II, e me apaixonei de cara. Foi a minha primeira experiência em um jogo de RPG tão aberto e livre, onde eu poderia guiar o meu jogador para qualquer lugar explorando o mundo ao redor, falando com NPCs, com sistema de economia e até mesmo opção de casamento. Além disso, o jogo ainda traz algo que eu particularmente adoro, que é aquela pitada de senso de humor no meio de todo o drama.

Infelizmente na época eu não tinha o Xbox 360, então joguei todo o jogo durante as férias no console do meu primo e demorou um pouco até que eu pudesse revisitar a franquia. Isso aconteceu alguns anos depois pelo PC, e embora o II siga sendo o meu preferido por ter sido minha “iniciação”, deu para perceber que é uma franquia incrível, mágica e que tem muitos elementos que poderiam ser melhor explorados atualmente.

Embora existam diversos jogos de RPG medieval mais atuais, acho que Fable ainda tem sua relevância e ainda tem a capacidade de se destacar, principalmente para quem já jogou algum dos jogos da franquia. Em 2020 a Microsoft chegou a nos surpreender com um teaser de Fable, deixando no ar que a franquia ganharia mais um título, mas infelizmente ficou só nisso até o momento. Uma pena.

Twisted Metal

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Nada melhor do que reunir os amigos, escolher um carro cheio de armas e tentar matar uns aos outros, certo? A ideia poderia ser muito estranha se não fosse para um jogo, aí acaba sendo mais uma franquia de sucesso que fez a diversão de muita gente no passado. Twisted Metal misturava a velocidade de carros com a adrenalina da perseguição em ambientes caóticos e poder de fogo diverso.

Diante dos jogos atuais, principalmente Battle Royales e competitivos, eu acho que a franquia ia ser bem recebida se voltasse com títulos mais modernos. Se as pessoas já adoram usar carros para fazer gols no Rocket League, por que não turbina-los e atirar mísseis nos amigos? Acredito que exista diversas possibilidades para o Twisted Metal se ele retornasse.

Infelizmente para os dias atuais os jogos antigos já não têm mais aquele apelo que tinha nos tempos de ouro, então a franquia acaba sendo esquecida pelos mais novos. Não dá para negar, eles envelheceram mal. Mas o nome voltou à tona com a nova série live action que está sendo bem elogiada. Ainda não vi, mas tá na minha lista, e provavelmente quando eu ver vou sentir vontade de jogar de novo.

Heretic

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Eu sei que a maioria das pessoas sempre lembram de Doom nesse estilo de jogo, mas no meu caso meu jogo de referência é o Heretic. Não lembro exatamente o motivo, nem se fui eu que baixei ou meu primo que instalou no meu pc e eu aproveitei, mas foi. Então eu vou falar do que eu tenho propriedade e citar esse jogo incrível que me sugou horas e horas com muito prazer.

Heretic é antigo, então sua premissa é bem simples, mas ainda assim não deixa de ser instigante. A ideia é andar por fases que são verdadeiros labirintos, encontrar armas mais poderosas para enfrentar os inimigos no caminho e procurar por entradas ocultas, caminhos e chaves coloridas que abrem portas e vão destravando mais partes do mapa. Cada porta tem uma cor e cada chave também, então as vezes para pegar a chave amarela, você precisa abrir primeiro a porta verde, ou seja, focar na chave verde primeiro. E por aí vai.

Simples, mas eficiente. Atualmente, a franquia poderia voltar com gráficos atualizados, dando mais realismo aos cenários ao redor, aos inimigos, quem sabe até com puzzles mais elaborados para conseguir as chaves. Ou simplesmente manter a simplicidade do jogo que me permitia percorrer os labirintos de boa enquanto ouvia uma musiquinha sem precisar queimar tantos neurônios e nem ter que ficar na ponta da cadeira. Como eu disse… simples, mas eficiente.

Rock Band

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Vamos por um momento deixar de lado um pouco o fato de que para jogar um Rock Band completo o investimento seria bem alto com cada um dos instrumentos. O quão incrível é poder reunir os amigos e se sentir em uma banda de rock ou simular ser um expert em um instrumento musical mesmo sem saber ler uma nota em uma partitura?

Meu contato com o Guitar Hero foi em uma locadora (para os mais novos de plantão, sim, existiram locadoras de jogos e elas tinham consoles onde você pagava pra usar pela hora de jogatina). Eu já ia lá jogar normalmente, mas quando chegaram aquelas guitarrinhas e eu experimentei pela primeira vez, acabei dispensando os controles e só voltava para tocar minhas músicas preferidas.

E se eu já estava viciada só na guitarrinha, quando descobri o Rock Band e pude sentar em uma “bateria” com o pessoal para “tirar o som”, foi a oitava maravilha do mundo. Para quem gosta de música e de jogos, Rock Band foi um ápice de diversão.

Muitos fãs da franquia atualmente, assim como eu, agora são os mesmos que compram seus próprios consoles, então acredito que muitos investiriam em instrumentos para uma Rock Band ou até mesmo só na guitarrinha mesmo. Seria muita viagem imaginar que se o Guitar Hero ou o Rock Band voltassem seriam um sucesso? Mesmo que fosse apenas no controle mesmo, mesmo que o multiplayer seja online, cada um da sua casa em seu instrumento. O show não pode parar!

Portal

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Portal foi outra franquia que eu comecei pelo segundo jogo. Bem despretensiosamente, inclusive. Eu estava apenas em busca de um jogo legal coop para jogar com uma amiga e ele apareceu em promoção. Vi boas reviews e arrisquei. E que aposta certa! Para quem gosta de jogos com puzzles, Portal é um presente. Primeiro porque ele tem uma pegada diferenciada, com os portais (claro), e como você pode passar de fase de diferentes formas.

Comecei jogando no coop mas logo passei a jogar a campanha, que é tão incrível quanto. Me prendeu mesmo, a ponto de eu ter que parar porque estava com dor de cabeça de tanto girar pra lá e pra cá e pra cima e pra baixo procurando formas de abrir portais. Sem contar que o jogo tem uma história incrível e uma narração fenomenal por parte da GLaDOS, uma das melhores vilãs de jogos na minha opinião.

As piadas são boas, o timing é certeiro, e até mesmo a presença do atrapalhado Wheatley é uma pitada a mais no sabor. Sem contar o plot twist no final que me deixou verdadeiramente surpresa. Depois dele eu joguei o 1 que, como eu esperava, traz uma pega um pouco mais simplificada por ter sido o primeiro, mas ainda assim funciona como um ótimo jogo de puzzle.

Então sim, eu adoraria mais um, dois, três, vários títulos dessa franquia, tanto mantendo a opção incrível de coop quanto com campanhas, tramas e até mesmo ambientações variadas.

Marvel Ultimate Alliance

Marvel Ultimate Alliance

Como fã da Marvel (não apenas dos filmes, mas dos desenhos clássicos e das HQs), essa franquia tem um lugar especial. Foi a primeira vez que eu pude realmente conhecer mais personagens desse universo, já que na época eu ainda não conhecia muito bem, e até mesmo ter a chance de escolher um deles para jogar.

Embora na maior parte do tempo eu escolhesse o Tocha Humana só porque eu achava incrível pegar fogo e sair voando pelas fases, era ótimo poder controlar o Wolverine, ou o Homem Aranha, ou a Tempestade, entre muitos outros. A franquia permitia jogar em coop, o que também era bem legal, e era no estilo hack’slash, ou seja, sair batendo em vários inimigos no caminho, muitas vezes repetidos, até chegar a um chefão.

Pessoalmente acho que essa fórmula hoje em dia já não é tão bem vinda, mas um novo título com a possibilidade de escolher entre vários personagens da Marvel para aventuras mesmo que em mundo fechado, pode trazer elementos mais modernos e chamaria a atenção apenas pela premissa, já que Marvel Avengers acabou sendo um fracasso.

Talvez uma mescla, trazendo o visual e até mesmo as habilidades dos personagens como em Marvel Avengers, mas com campanha coop, com mais opções de personagens jogáveis (não apenas dos Vingadores, mas do universo todo como os Xmen) e uma história melhor, quem sabe?

 

Essa é a minha lista e ainda assim acredito que nos próximos dias vou lembrar de vários outros jogos e franquias que eu adoraria ver novos títulos em versões mais modernas. Mas e quanto a vocês? Como ficaria sua lista?

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