kahuera disse:
Eu conheço profissionais que se destacaram mesmo oriundos de faculdades não-top e outros que não se destacaram que se formaram na melhor do Estado.
Porém, é sabido que há sim muitos fatores a serem considerados a questão do Networking mesmo é uma delas como você bem mencionou.
Um ambiente no qual as pessoas vivem exclusivamente para estudar(curso integral com horários quebrados) não sei se é o melhor em relação àquele que permite que você tenha mais horários para trabalhar e ter experiência na sua área de atuação. (um ponto para discutirmos).
O nível de dificuldade do curso não considero como um parâmetro. Afinal de que nível estamos falando?
Algumas Engenharias são dificílimas, e alguns professores são mais exigentes que outros.
Tive professores carrascos que exigiam muito acerca de sua disciplina, ainda que esta disciplina fosse irrelevante no contexto do curso.
Fazer provas dificílimas com questões maldosas e sorrateiras não me acrescentou em nada.
Pelo contrário, diversas vezes tive que perder tempo com formalidades para conseguir passar de ano.
Muita gente boa acabou perdendo o ano.
Essa dificuldade é um outro mito que precisa ser reavaliado.
Facilitar não é o ponto.
O correto seria uma avaliação justa e não um sistema que leva a desistência em massa por causa dos critérios acadêmicos.
De certa forma está tudo interligado, a qualidade das instituições, abandono da universidade e a avaliação na universidade.
Votando ao assunto do tópico.
Uma Universidade, escola, curso , MBA, sejá lá o que for é apenas o nosso instrumento.
A questão é: Quem conseguirá fará melhor e chegar ao sucesso?
Ainda que o instrumento(acesso ao conhecimento) que cada um tenha disponível seja diferente dos demais?
E neste ponto que as pessoas se diferenciam.
Em síntese:
"O melhor é aquele que melhor aproveita as oportunidades que tem, ainda que suas possibilidades e chances sejam menores que a dos demais."
Primeiramente sobre sua questão. Os titulos, as formações academicas e profissionais são apenas diretrizes complementares para a formação técnica e critica do profissional. Ter graduação na USP, Mestrado na GV, Doutorado em Harvard não significa que o cara é super bem sucedido, ao ver o curriculo de um sujeito com esta formação a unica coisa que me vem a mente neste instante é: Ele teve todas as chances possiveis para possuir uma formação profissional de excelência, agora se ele teve realmente esta formação é outra história.
Cursos integrais depende da área. No caso, existem vários cursos de tecnologia e computação que são integrais, creio que existir o curso integral não é o problema, a maior questão é qual será o proveito do discente dentro deste curso? Ele não terá tempo para trabalhar, tai uma coisa que o governo poderia ajudar com uma bolsa-auxilio. A experiência deve ficar por empresas juniors que poderiam existir a partir do segundo semestre como ponto de partida, fazendo pequenos trabalhos para ONGs, por exemplo. E a partir do sexto semestre já ter remuneração dentro destes trabalhos fazendo junto com empresas privadas e públicas. Veja a estrutura do MIT nos EUA e a forma com que eles analisam estes cursos e lidam diariamente com seus discentes. Existe sim saida, e saidas de soluções excelentes tanto para o aprendizado do discente quanto para a própria instituição que ao formar discentes que se destacam no mercado, seu nome acaba aumentando ainda mais. E isso em instituições públicas.
A dificuldade do curso deve ser levada como parametro de avaliação. A forma com que o professor apresenta a matéria nada tem relação com a dificuldade do curso, voce pode ter professores mais flexiveis e professores menos flexiveis, tive ambos e os melhores sempre foram os menos flexiveis , acredite se quiser, pois estes sempre pensavam que poderiamos dar mais em relação a matéria, e claro, são professores que conseguem passar a matéria de forma explendida, não professores meia-boca que simplesmente exigem mais não sabem ensinar, e óbvio, tem experiencia grandiosa de mercado e da área que ensinam, não são neófitos. A dificuldade do curso a qual me refiro é uma grade curricular bem postada, com matérias teóricas e práticas (cada qual se equilibrando) ponderando o curso e formando o discente, fazendo este pensar, raciocinar, não ser um matemático do pensamento, mas aliar sua capacidade critica com sua formação academica e profissional.
Veja o que este discente disse, sem dúvidas concordo plenamente com ele, alunos complacentes=profissionais sem sucesso, tanto na esfera pública quanto privada.
Abs,
Lukas.