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Lukas.Bios
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Universidade renomada garante sucesso profissional?

#1 Por Lukas.Bios 29/10/2012 - 19:33
kahuera disse:



Eu conheço profissionais que se destacaram mesmo oriundos de faculdades não-top e outros que não se destacaram que se formaram na melhor do Estado.
Porém, é sabido que há sim muitos fatores a serem considerados a questão do Networking mesmo é uma delas como você bem mencionou.

Um ambiente no qual as pessoas vivem exclusivamente para estudar(curso integral com horários quebrados) não sei se é o melhor em relação àquele que permite que você tenha mais horários para trabalhar e ter experiência na sua área de atuação. (um ponto para discutirmos).



O nível de dificuldade do curso não considero como um parâmetro. Afinal de que nível estamos falando?
Algumas Engenharias são dificílimas, e alguns professores são mais exigentes que outros.
Tive professores carrascos que exigiam muito acerca de sua disciplina, ainda que esta disciplina fosse irrelevante no contexto do curso.
Fazer provas dificílimas com questões maldosas e sorrateiras não me acrescentou em nada.
Pelo contrário, diversas vezes tive que perder tempo com formalidades para conseguir passar de ano.
Muita gente boa acabou perdendo o ano.
Essa dificuldade é um outro mito que precisa ser reavaliado.
Facilitar não é o ponto.
O correto seria uma avaliação justa e não um sistema que leva a desistência em massa por causa dos critérios acadêmicos.
De certa forma está tudo interligado, a qualidade das instituições, abandono da universidade e a avaliação na universidade.


Votando ao assunto do tópico.
Uma Universidade, escola, curso , MBA, sejá lá o que for é apenas o nosso instrumento.
A questão é: Quem conseguirá fará melhor e chegar ao sucesso?
Ainda que o instrumento(acesso ao conhecimento) que cada um tenha disponível seja diferente dos demais?
E neste ponto que as pessoas se diferenciam.


Em síntese:
"O melhor é aquele que melhor aproveita as oportunidades que tem, ainda que suas possibilidades e chances sejam menores que a dos demais."


Primeiramente sobre sua questão. Os titulos, as formações academicas e profissionais são apenas diretrizes complementares para a formação técnica e critica do profissional. Ter graduação na USP, Mestrado na GV, Doutorado em Harvard não significa que o cara é super bem sucedido, ao ver o curriculo de um sujeito com esta formação a unica coisa que me vem a mente neste instante é: Ele teve todas as chances possiveis para possuir uma formação profissional de excelência, agora se ele teve realmente esta formação é outra história.

Cursos integrais depende da área. No caso, existem vários cursos de tecnologia e computação que são integrais, creio que existir o curso integral não é o problema, a maior questão é qual será o proveito do discente dentro deste curso? Ele não terá tempo para trabalhar, tai uma coisa que o governo poderia ajudar com uma bolsa-auxilio. A experiência deve ficar por empresas juniors que poderiam existir a partir do segundo semestre como ponto de partida, fazendo pequenos trabalhos para ONGs, por exemplo. E a partir do sexto semestre já ter remuneração dentro destes trabalhos fazendo junto com empresas privadas e públicas. Veja a estrutura do MIT nos EUA e a forma com que eles analisam estes cursos e lidam diariamente com seus discentes. Existe sim saida, e saidas de soluções excelentes tanto para o aprendizado do discente quanto para a própria instituição que ao formar discentes que se destacam no mercado, seu nome acaba aumentando ainda mais. E isso em instituições públicas.

A dificuldade do curso deve ser levada como parametro de avaliação. A forma com que o professor apresenta a matéria nada tem relação com a dificuldade do curso, voce pode ter professores mais flexiveis e professores menos flexiveis, tive ambos e os melhores sempre foram os menos flexiveis , acredite se quiser, pois estes sempre pensavam que poderiamos dar mais em relação a matéria, e claro, são professores que conseguem passar a matéria de forma explendida, não professores meia-boca que simplesmente exigem mais não sabem ensinar, e óbvio, tem experiencia grandiosa de mercado e da área que ensinam, não são neófitos. A dificuldade do curso a qual me refiro é uma grade curricular bem postada, com matérias teóricas e práticas (cada qual se equilibrando) ponderando o curso e formando o discente, fazendo este pensar, raciocinar, não ser um matemático do pensamento, mas aliar sua capacidade critica com sua formação academica e profissional.

Veja o que este discente disse, sem dúvidas concordo plenamente com ele, alunos complacentes=profissionais sem sucesso, tanto na esfera pública quanto privada.

Abs,

Lukas.
Lukas.Bios
Lukas.Bios Ubbergeek Registrado
4.7K Mensagens 301 Curtidas
#16 Por Lukas.Bios
30/10/2012 - 14:53
kahuera disse:



Eu conheço profissionais que se destacaram mesmo oriundos de faculdades não-top e outros que não se destacaram que se formaram na melhor do Estado.
Porém, é sabido que há sim muitos fatores a serem considerados a questão do Networking mesmo é uma delas como você bem mencionou.

Um ambiente no qual as pessoas vivem exclusivamente para estudar(curso integral com horários quebrados) não sei se é o melhor em relação àquele que permite que você tenha mais horários para trabalhar e ter experiência na sua área de atuação. (um ponto para discutirmos).



O nível de dificuldade do curso não considero como um parâmetro. Afinal de que nível estamos falando?
Algumas Engenharias são dificílimas, e alguns professores são mais exigentes que outros.
Tive professores carrascos que exigiam muito acerca de sua disciplina, ainda que esta disciplina fosse irrelevante no contexto do curso.
Fazer provas dificílimas com questões maldosas e sorrateiras não me acrescentou em nada.
Pelo contrário, diversas vezes tive que perder tempo com formalidades para conseguir passar de ano.
Muita gente boa acabou perdendo o ano.
Essa dificuldade é um outro mito que precisa ser reavaliado.
Facilitar não é o ponto.
O correto seria uma avaliação justa e não um sistema que leva a desistência em massa por causa dos critérios acadêmicos.
De certa forma está tudo interligado, a qualidade das instituições, abandono da universidade e a avaliação na universidade.


Votando ao assunto do tópico.
Uma Universidade, escola, curso , MBA, sejá lá o que for é apenas o nosso instrumento.
A questão é: Quem conseguirá fará melhor e chegar ao sucesso?
Ainda que o instrumento(acesso ao conhecimento) que cada um tenha disponível seja diferente dos demais?
E neste ponto que as pessoas se diferenciam.


Em síntese:
"O melhor é aquele que melhor aproveita as oportunidades que tem, ainda que suas possibilidades e chances sejam menores que a dos demais."


Primeiramente sobre sua questão. Os titulos, as formações academicas e profissionais são apenas diretrizes complementares para a formação técnica e critica do profissional. Ter graduação na USP, Mestrado na GV, Doutorado em Harvard não significa que o cara é super bem sucedido, ao ver o curriculo de um sujeito com esta formação a unica coisa que me vem a mente neste instante é: Ele teve todas as chances possiveis para possuir uma formação profissional de excelência, agora se ele teve realmente esta formação é outra história.

Cursos integrais depende da área. No caso, existem vários cursos de tecnologia e computação que são integrais, creio que existir o curso integral não é o problema, a maior questão é qual será o proveito do discente dentro deste curso? Ele não terá tempo para trabalhar, tai uma coisa que o governo poderia ajudar com uma bolsa-auxilio. A experiência deve ficar por empresas juniors que poderiam existir a partir do segundo semestre como ponto de partida, fazendo pequenos trabalhos para ONGs, por exemplo. E a partir do sexto semestre já ter remuneração dentro destes trabalhos fazendo junto com empresas privadas e públicas. Veja a estrutura do MIT nos EUA e a forma com que eles analisam estes cursos e lidam diariamente com seus discentes. Existe sim saida, e saidas de soluções excelentes tanto para o aprendizado do discente quanto para a própria instituição que ao formar discentes que se destacam no mercado, seu nome acaba aumentando ainda mais. E isso em instituições públicas.

A dificuldade do curso deve ser levada como parametro de avaliação. A forma com que o professor apresenta a matéria nada tem relação com a dificuldade do curso, voce pode ter professores mais flexiveis e professores menos flexiveis, tive ambos e os melhores sempre foram os menos flexiveis , acredite se quiser, pois estes sempre pensavam que poderiamos dar mais em relação a matéria, e claro, são professores que conseguem passar a matéria de forma explendida, não professores meia-boca que simplesmente exigem mais não sabem ensinar, e óbvio, tem experiencia grandiosa de mercado e da área que ensinam, não são neófitos. A dificuldade do curso a qual me refiro é uma grade curricular bem postada, com matérias teóricas e práticas (cada qual se equilibrando) ponderando o curso e formando o discente, fazendo este pensar, raciocinar, não ser um matemático do pensamento, mas aliar sua capacidade critica com sua formação academica e profissional.

Veja o que este discente disse, sem dúvidas concordo plenamente com ele, alunos complacentes=profissionais sem sucesso, tanto na esfera pública quanto privada.

Abs,

Lukas.
Eletrobio
Eletrobio Ubbergeek Registrado
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#18 Por Eletrobio
31/10/2012 - 16:38
Bem, como eu vinha dizendo e tenho que frequentemente repetir, o autor do artigo foi muito inocente esperando passivamente as vantagens do diploma em universidade pública, ora, em qual Uniesquina ele teria como conseguir recursos, bolsas e incentivos diversos em um curso pesado e exigente como eng. química ? No fundo percebe-se que ele entendeu a mensagem e procurou aproveitar sua formação e ainda leu bem o mercado, pois podemos perceber isso observando sua formação seguinte, assim como falou o Imhotep.
kahuera
kahuera Membro Junior Registrado
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#19 Por kahuera
01/11/2012 - 12:20
Eletrobio disse:
Bem, como eu vinha dizendo e tenho que frequentemente repetir, o autor do artigo foi muito inocente esperando passivamente as vantagens do diploma em universidade pública, ora, em qual Uniesquina ele teria como conseguir recursos, bolsas e incentivos diversos em um curso pesado e exigente como eng. química ? No fundo percebe-se que ele entendeu a mensagem e procurou aproveitar sua formação e ainda leu bem o mercado, pois podemos perceber isso observando sua formação seguinte, assim como falou o Imhotep.


Impressionante a necessidade de utilizar o nome "Uniesquina".
Será que não é possível ter um tópico sem tiradinhas pejorativas?

Voltando ao tópico.
Recursos, bolsas e incentivos não são exclusividades de Universidades renomadas.
Um pequeno exemplo:
Em Porto Alegre, existem centros de tecnologia integrados a muitas Universidades.
Com destaque para o TecnoPUC e o TecnoSinos os dois centros estão ligados a Universidades Particulares.
Pois bem, não é necessário ser acadêmico destas instituições para estagiar ou participar de empresas que lá estão incubadas.
Ou seja, qualquer acadêmico pode participar delas.
Com relação a bolsas acadêmicas e recursos de bolsas de pesquisas estes também não são exclusivos a acadêmicos de determinadas universidade.
Inclusive, é possível conseguir bolsas com bons projetos financiados pelo governo, bancos e fundos de apoio governamentais e de pesquisa que não são necessariamente ligadas às Universidades ditas renomadas.
Delphing
Delphing Geek Registrado
2.1K Mensagens 96 Curtidas
#20 Por Delphing
01/11/2012 - 12:51
kahuera disse:
Impressionante a necessidade de utilizar o nome
Recursos, bolsas e incentivos não são exclusividades de Universidades renomadas.
Um pequeno exemplo:
Em Porto Alegre, existem centros de tecnologia integrados a muitas Universidades.
Com destaque para o TecnoPUC e o TecnoSinos os dois centros estão ligados a Universidades Particulares.
Pois bem, não é necessário ser acadêmico destas instituições para estagiar ou participar de empresas que lá estão incubadas.
Ou seja, qualquer acadêmico pode participar delas.
Com relação a bolsas acadêmicas e recursos de bolsas de pesquisas estes também não são exclusivos a acadêmicos de determinadas universidade.
Inclusive, é possível conseguir bolsas com bons projetos financiados pelo governo, bancos e fundos de apoio governamentais e de pesquisa que não são necessariamente ligadas às Universidades ditas renomadas.


Verdade, eu mesmo que não estou ligado à TecnoPUC já fiz entrevista em uma multinacional que está instalada por lá.
Quanto as bolsas para pesquisa... também é verdade, não é necessário estar em uma federal para conseguir uma bolsa.

Eu continuo com a opinião de que estudar em universidade federal dita "renomada" não é de forma alguma garantia de sucesso profissional, talvez ajude bastante, mas não garante nada.


abraço
Eletrobio
Eletrobio Ubbergeek Registrado
3.2K Mensagens 602 Curtidas
#21 Por Eletrobio
01/11/2012 - 12:55
kahuera disse:
Um pequeno exemplo:



Um pequeno exemplo e vc cita a PUC. (risos)


Interessante, será que as uniesquinas estão realmente preocupadas com o desenvolvimento tecnológico ? Uma vez que seus estudantes querem apenas retorno financeiro rápido e como dizem aqui os defensores das Unibecos, os estudantes não tem tempo nem pra estudar pq trabalham e sofrem pra pagar as mesmas, e agora estão vivenciando empreendedorismo, pesquisas e tudo mais...na Uniesquina ? Não, na PUC (risos).
Lukas.Bios
Lukas.Bios Ubbergeek Registrado
4.7K Mensagens 301 Curtidas
#22 Por Lukas.Bios
01/11/2012 - 13:21
kahuera disse:
Impressionante a necessidade de utilizar o nome "Uniesquina".
Será que não é possível ter um tópico sem tiradinhas pejorativas?

Voltando ao tópico.
Recursos, bolsas e incentivos não são exclusividades de Universidades renomadas.
Um pequeno exemplo:
Em Porto Alegre, existem centros de tecnologia integrados a muitas Universidades.
Com destaque para o TecnoPUC e o TecnoSinos os dois centros estão ligados a Universidades Particulares.
Pois bem, não é necessário ser acadêmico destas instituições para estagiar ou participar de empresas que lá estão incubadas.
Ou seja, qualquer acadêmico pode participar delas.
Com relação a bolsas acadêmicas e recursos de bolsas de pesquisas estes também não são exclusivos a acadêmicos de determinadas universidade.
Inclusive, é possível conseguir bolsas com bons projetos financiados pelo governo, bancos e fundos de apoio governamentais e de pesquisa que não são necessariamente ligadas às Universidades ditas renomadas.


Que isso. Estas instituições são renomadas e são privadas. Uniesquina não é um termo agressivo ou pejorativo, não vejo outra forma mais coerente de chamar instituições de ensino superior que enganam vários discentes, que não tem infra-estrutura, estrutura docente, pesquisa, não oferece nada para o discente em termos de formação academica e profissional. Enfim, não são todas assim, mas existe uma boa maioria que sequer a grade curricular é feita de maneira, digamos, digna.

Observe, é possivel conseguir bolsa de estudos nestas instituições por meio de vários pontos, os mais acessiveis a classes baixas (C, D e até E) é FIES e Prouni, e claro, aos que tem algum bom projeto, tempo e idéia as demais métricas do governo também são acessiveis.

Abs,

Lukas.
Quemel
Quemel Super Zumbi Registrado
8K Mensagens 936 Curtidas
#23 Por Quemel
01/11/2012 - 14:34
kahuera
Com relação a bolsas acadêmicas e recursos de bolsas de pesquisas estes também não são exclusivos a acadêmicos de determinadas universidade.

Inclusive, é possível conseguir bolsas com bons projetos financiados pelo governo, bancos e fundos de apoio governamentais e de pesquisa que não são necessariamente ligadas às Universidades ditas renomadas.


Caro Kahuera, salve!

Enquanto a UnB sofre com uma administração esquerdopata, a Universidade Católica de Brasilia dá show com suas parcerias com órgãos públicos como CGU, MPU, PMDF dentre outras...

O problema é que a maioria das instituições públicas parou no tempo, ainda querem faturar encima de um passado glorioso.

E agora com o sistema de Cotas raciais e sociais virarão o último bastião da classe média.

Porque que será que o partido de corruptos majoritário do governo não larga o osso do MEC de jeito nenhum?

"Nóis pega os peixe, uê". Ainda bem que o ITA, IME e Colégios Militares não farão parte dessa palhaçada de sistema de cotas. Se o pais já estava em poder dessa petralhada corrupta, imagina quando o sistema de cotas estiver a 100%.

Houve um tempo em que a UnB reinava sozinha no Centro-Oeste...Deve ter sido entre 1993 a 1995, até a UCB ser alçada a Universidade..gnomo.png

Bração e boa $orte,
Quemel censurado.png
JoaoNeto
JoaoNeto Cyber Highlander Registrado
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#24 Por JoaoNeto
01/11/2012 - 14:58
kahuera disse:
Impressionante a necessidade de utilizar o nome "Uniesquina".
Será que não é possível ter um tópico sem tiradinhas pejorativas?

Voltando ao tópico.
Recursos, bolsas e incentivos não são exclusividades de Universidades renomadas.
Um pequeno exemplo:
Em Porto Alegre, existem centros de tecnologia integrados a muitas Universidades.
Com destaque para o TecnoPUC e o TecnoSinos os dois centros estão ligados a Universidades Particulares.
Pois bem, não é necessário ser acadêmico destas instituições para estagiar ou participar de empresas que lá estão incubadas.
Ou seja, qualquer acadêmico pode participar delas.
Com relação a bolsas acadêmicas e recursos de bolsas de pesquisas estes também não são exclusivos a acadêmicos de determinadas universidade.
Inclusive, é possível conseguir bolsas com bons projetos financiados pelo governo, bancos e fundos de apoio governamentais e de pesquisa que não são necessariamente ligadas às Universidades ditas renomadas.


Mas pera ae....

Primeiro, o termo uniesquina não é pejorativo e não se refere a todas as universidades particulares. Se refere a universidades ruins, seja ela particular, estadual ou federal. Ou você acha que toda universidade particular é boa? Se acha, venha dar uma olhada nas que estão instaladas aqui na minha cidade e nas cidades vizinhas. Verá que são universidades horríveis. Quando eu fiz o ENEM, na época de escola, elas não paravam de ligar aqui em casa me oferecendo bolsas de estudo, até integral, mas eu rejeitei a todas, por que são péssimas universidades. Eu não perderia meu tempo com elas. Se tivessem um mínimo de qualidade eu até pensaria em aceitar. Mas não, elas são meras fábricas de diplomas e não instituições que visam a educação e preparação de um bom profissional.

Percebe a diferença, kahuera? Não é só porque uma universidade é federal que ela é renomada. Não vejo ninguém falando das federais do Amapá, Roraima, Acre, Rondônia. Isso não quer dizer que sejam ruins, mas não são renomadas, porque quase ninguém conhece. Renome não quer dizer excelência e excelência não quer dizer renome.

Veja um exemplo do que disse. O Wizard, o CNA e o Yazigi são escolas de idiomas de renome. Mas aqui na minha cidade a melhor escola de idiomas chama HEC. Mas ela não tem renome, ou você já ouviu falar dela? Das outras três você já ouviu, mas da melhor escola de idiomas de Caraguatatuba você não ouviu falar. Então ela não é uma escola de renome, mas é uma excelente escola, porém conhecida apenas aqui.

Outra coisa é que a PUC não é uma uniesquina, já que ela é uma ótima universidade. Assim como a Mackezie, Unaerp (acho que é particular), Barão de Mauá, COC, SENAC, e outras são faculdades excelentes e são particulares. Mas veja quais as universidades que estão entre as melhores do país. Elas são ou federais ou estaduais. Não é elitismo isso e nem nada disso. É apenas uma questão de elas serem melhores que as outras. Sempre serão? Não necessariamente, até pela palhaçada de sistema de cotas que existe e será aumentada. Isso fará com que a qualidade decaia e muito. Mas elas estão muito a frente ainda, por exemplo, da Unimodulo (faculdade da minha cidade) e outras escolinhas de curso superior.
Lukas.Bios
Lukas.Bios Ubbergeek Registrado
4.7K Mensagens 301 Curtidas
#26 Por Lukas.Bios
01/11/2012 - 15:38
JoaoNeto disse:
Mas pera ae....

Primeiro, o termo uniesquina não é pejorativo e não se refere a todas as universidades particulares. Se refere a universidades ruins, seja ela particular, estadual ou federal. Ou você acha que toda universidade particular é boa? Se acha, venha dar uma olhada nas que estão instaladas aqui na minha cidade e nas cidades vizinhas. Verá que são universidades horríveis. Quando eu fiz o ENEM, na época de escola, elas não paravam de ligar aqui em casa me oferecendo bolsas de estudo, até integral, mas eu rejeitei a todas, por que são péssimas universidades. Eu não perderia meu tempo com elas. Se tivessem um mínimo de qualidade eu até pensaria em aceitar. Mas não, elas são meras fábricas de diplomas e não instituições que visam a educação e preparação de um bom profissional.

Percebe a diferença, kahuera? Não é só porque uma universidade é federal que ela é renomada. Não vejo ninguém falando das federais do Amapá, Roraima, Acre, Rondônia. Isso não quer dizer que sejam ruins, mas não são renomadas, porque quase ninguém conhece. Renome não quer dizer excelência e excelência não quer dizer renome.

Veja um exemplo do que disse. O Wizard, o CNA e o Yazigi são escolas de idiomas de renome. Mas aqui na minha cidade a melhor escola de idiomas chama HEC. Mas ela não tem renome, ou você já ouviu falar dela? Das outras três você já ouviu, mas da melhor escola de idiomas de Caraguatatuba você não ouviu falar. Então ela não é uma escola de renome, mas é uma excelente escola, porém conhecida apenas aqui.

Outra coisa é que a PUC não é uma uniesquina, já que ela é uma ótima universidade. Assim como a Mackezie, Unaerp (acho que é particular), Barão de Mauá, COC, SENAC, e outras são faculdades excelentes e são particulares. Mas veja quais as universidades que estão entre as melhores do país. Elas são ou federais ou estaduais. Não é elitismo isso e nem nada disso. É apenas uma questão de elas serem melhores que as outras. Sempre serão? Não necessariamente, até pela palhaçada de sistema de cotas que existe e será aumentada. Isso fará com que a qualidade decaia e muito. Mas elas estão muito a frente ainda, por exemplo, da Unimodulo (faculdade da minha cidade) e outras escolinhas de curso superior.


Exatamente João.

A questão que (penso eu) ele não ter entendido é exatamente isto. Não sei se Kahuera entendeu bem, mas não existe preconceito (se é que isto é um preconceito, visto que não estamos discrimando a instituição, mas avaliando o que ela pode oferecer ao discente) contra instituições privadas, mas contra instituições privadas de má qualidade. Instituições publicas também. Não adianta pensarmos que instituição nada tem a ver com formação do discente, que quem tem força de vontade, aproveita suas oportunidades (quais vão aparecer em uma instituição pifia?) e que quem faz seu futuro é ele mesmo e não instituição, porque é um argumento enganoso, sem qualquer base lógica. O discente depende sim da infra-estrutura da instituição para sua formação, depende do bom corpo docente, depende da formação pedagógica, da boa grade curricular, das pesquisas, vinculos com outras instituições/empresas/governo, é ai que surgira as boas oportunidades.

Unaerp é particular João, e de ótima qualidade.

Abs,

Lukas
JoaoNeto
JoaoNeto Cyber Highlander Registrado
15.3K Mensagens 2.9K Curtidas
#27 Por JoaoNeto
01/11/2012 - 15:47
Lukas.Bios disse:
...Não adianta pensarmos que instituição nada tem a ver com formação do discente, que quem tem força de vontade, aproveita suas oportunidades (quais vão aparecer em uma instituição pifia?) e que quem faz seu futuro é ele mesmo e não instituição, porque é um argumento enganoso, sem qualquer base lógica.


Se só esforço valesse tudo (vale bastante, mas não é tudo) os japoneses e chineses seriam os melhores no futebol. Ou ainda os africanos. Mas sem muito esforço, ainda estamos entre os melhores.



Lukas.Bios disse:
Unaerp é particular João, e de ótima qualidade.

Abs,

Lukas


Tava na dúvida por causa do nome. Mas é uma ótima universidade. Tive a oportunidade de conhecer lá e a estrutura é muito boa, os professores são muito bons e os contatos que podem ser feitos lá são excelentes. Tá aí uma universidade particular que não é uma uniesquina. Ela fica na cidade de Ribeirão Preto, pra quem não conhece.
imhotep
imhotep Cyber Highlander Moderador
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#28 Por imhotep
01/11/2012 - 15:56
Lukas.Bios disse:
Exatamente João.

A questão que (penso eu) ele não ter entendido é exatamente isto. Não sei se Kahuera entendeu bem, mas não existe preconceito (se é que isto é um preconceito, visto que não estamos discrimando a instituição, mas avaliando o que ela pode oferecer ao discente) contra instituições privadas, mas contra instituições privadas de má qualidade. Instituições publicas também. Não adianta pensarmos que instituição nada tem a ver com formação do discente, que quem tem força de vontade, aproveita suas oportunidades (quais vão aparecer em uma instituição pifia?) e que quem faz seu futuro é ele mesmo e não instituição, porque é um argumento enganoso, sem qualquer base lógica. O discente depende sim da infra-estrutura da instituição para sua formação, depende do bom corpo docente, depende da formação pedagógica, da boa grade curricular, das pesquisas, vinculos com outras instituições/empresas/governo, é ai que surgira as boas oportunidades.

Unaerp é particular João, e de ótima qualidade.

Abs,

Lukas


Se não precisasse de infraestrutura era só estudar em casa. Comprar os livros e se virar. Pra quê universidade não é mesmo?


É utópico pensar q ir pra faculdade pra tomar cerveja e paquerar, fazer os trabalhos na correria e estudar na última hora vão formar um profissional de elite. Formará no máximo um pseudo-profissional. E se é assim nas boas universidades, q dirá nas péssimas...
SOPMod
SOPMod Tô em todas Registrado
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#29 Por SOPMod
01/11/2012 - 19:34
imhotep disse:
Se não precisasse de infraestrutura era só estudar em casa. Comprar os livros e se virar. Pra quê universidade não é mesmo?


É utópico pensar q ir pra faculdade pra tomar cerveja e paquerar, fazer os trabalhos na correria e estudar na última hora vão formar um profissional de elite. Formará no máximo um pseudo-profissional. E se é assim nas boas universidades, q dirá nas péssimas...


falou tudo.... e o mais estranho é quando o aluno toma consciência de que ele é o único interessado e responsável pelo seu próprio futuro.

O que está me cansando nesse fórum é que a ladainha particular versus públicas ainda existe. Um lado traumatizado e outro que adora revidar. Isso está acabando com o fórum (ao menos este de profissões).

Sucesso profissional? Depende de muitos outros fatores intangíveis, e certamente, em grande quantidade, da sorte (de eventos aleatórios). A vida é probabilidade. Nós podemos é aumentar as chances de sucesso, apenas. Se isso significa fazer um bom curso, num bom local, que seja. Se significa largar tudo pra empreender, vale também.

Agora o que não vale é essa discussão com cara de while malfeito: nunca termina. block.png
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