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Prominp é reformulado e contará com novo formato de seleção para cursos de capacitação
Programa vai qualificar cerca de 17 mil técnicos até 2015
Nesta terça-feira (19/11), o coordenador executivo do Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural (Prominp), Paulo Alonso, afirmou que "melhorar a qualificação profissional dos trabalhadores do setor é um dos objetivos do Prominp", durante o Fórum Estadão Brasil Competitivo "Educação e mão de obra para o crescimento", realizado em São Paulo.
O executivo integrou a série de debates sobre a formação de mão de obra para o novo Brasil, com a apresentação "Desafios na qualificação de pessoas para a Indústria de petróleo & gás". O coordenador destacou que, desde 2007, o Prominp capacitou, em 17 estados, mais de 97 mil profissionais para a indústria de P&G. "Foram 185 categorias profissionais de nível básico, médio, técnico e superior".
Mudanças - Um diagnóstico dos seis ciclos do programa mostrou que os candidatos desconheciam as profissões deste setor, os perfis dos candidatos não eram avaliados, o que gerava evasão para outros setores, e a seleção era realizada muito antes da execução do curso, o que provocava desistências. "Com base nesses dados, o Prominp passou por uma reformulação e agora o recrutamento de candidatos será conduzido diretamente pelas empresas, com estreito acompanhamento da Petrobras, de acordo com a demanda de profissionais", explicou Alonso.
O executivo falou sobre a necessidade de capacitação dentro de cada setor da indústria de petróleo e gás. "Serão cerca de 17 mil técnicos a serem qualificados até 2015. Destes, 35% serão aproveitados nos projetos da área de Abastecimento, 10% em projetos de Gás e Energia, 23% em Exploração e Produção (operação e manutenção) e 32% em Exploração e Produção (construção e montagem)". Alonso enfatizou que este mercado é muito exigente e que as profissões de soldador, instrumentista, eletricista, caldeireiro, inspetor de solda, pedreiro, pintor industrial e plataformista são as mais demandadas pelo segmento.
Paulo Alonso frisou que entre os desafios do setor estão disponibilizar pessoas com formação educacional básica e aptas a acompanhar o curso de qualificação profissional, aumentar a atratividade para formação de equipe de docentes, incrementar infraestrutura educacional para cursos avançados e de alta especialização, aumentar a integração entre entidades de ensino e as empresas, e elevar o comprometimento das empresas na qualificação e na contratação dos alunos.
O painel foi moderado pelo editor de economia do Portal Estadão, Cley Scholz, e contou com a participação do diretor de Educação e Tecnologia da CNI, diretor geral do Senai e diretor superintendente do Sesi, Rafael Lucchesi, e do presidente da DPaschoal e da Fundação Educar DPaschoal, Luis Norberto Pascoal.