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Fábio Garcia
Fábio Garcia Zumbi Registrado
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#14 Por Fábio Garcia
23/02/2010 - 12:19
jqueiroz disse:
Pra mim não existe "linuxer híbrido": existe usuário. Esse usuário tem que ter o direito de escolher como executa suas ações, sem ser imposto a usar este ou aquele programa.

Também não gostei de posições colocadas pelo autor do tópico, onde ele faz afirmações do tipo "linuxer híbrido não gosta de usar terminal". Onde está escrito que pra ser "linuxer" tem que gostar de terminal? Esse tipo de posição beira a idiotice.

E pq alguma pessoa cujo único objetivo é acessar seu correio eletrônico e conversar com os amigos precisa saber que existe um movimento que defende 4 pilares de liberdade? Meu Deus, o mundo vai acabar por conta disso? Fala sério, as pessoas têm que usar porque gostam do sistema. De que adianta querer ser livre, e pra isso ficar enjaulado em um sistema que não gosta? Isso não é liberdade, é masoquismo.


Eu defendo o termo como se referindo ao usuário que lida com Pinguim + Janelas. Igual carro flex, funciona com etanol ou gasopa. O usuário do pinguim que mexe com aplicativos diversos tem mais perfil de usuário intermediário a avançado.

Fernanda Mistieri disse:
Oi Fábio!
Falei isso mas não é em relação a vocês, não! É em relação a alguns xiitas que porventura possam existir.


big_green.png E eles estão por toda parte. Em qualquer local costumo dizer que o importante é ter a mente aberta, porque o próprio mundo da informática não permite politicagem e fanatismo. Sendo bem realista é possível afirmar que tudo está como devia estar, porque se o Janelas não fosse assim, o Pinguim não seria tão bom quanto é. Diversidade, concorrência, necessidade, mudança. Tudo isso é bom para nós, é só uma questão de tempo.
Alexander DeLarge
Alexander De... Geek Registrado
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#15 Por Alexander De...
23/02/2010 - 12:49
Eu sou um LinUser híbrido... Com algumas particularidades:


- Não gosto dos "messengers" do Linux, prefiro os web-messengers quando estou rodando esse sistema, que, embora mais simples, são bem mais fáceis de configurar.


- Algumas coisas prefiro fazer pelo terminal, e outras pelo modo gráfico.


Alguns costumes que a gente traz do Windows não mudam nunca. smile.png
jqueiroz
jqueiroz Cyber Highlander Registrado
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#16 Por jqueiroz
23/02/2010 - 13:56
Fábio Garcia disse:
Eu defendo o termo como se referindo ao usuário que lida com Pinguim + Janelas. Igual carro flex, funciona com etanol ou gasopa. O usuário do pinguim que mexe com aplicativos diversos tem mais perfil de usuário intermediário a avançado.


Usando aquilo que quer, na hora que quer, do jeito que quer, ao preço que quer?

Então estamos falando a mesma lingua.
TiMM
TiMM Membro Junior Registrado
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#19 Por TiMM
23/02/2010 - 14:18
Faltou o autor dizer que, o Linux é um sistema operacional estabelecido na computação de alto desempenho e servidores desde a década de 90, e na computação de grande porte desde o início dos anos 2000. Porém, muitos (acho que a maioria dos) usuários dessa "leva" utiliza Windows como SO para desktop, e utilizam Linux apenas para trabalho.

Destes, muitos não defendem (e vários nem acreditam) na liberdade de software, e também não confundem a tal da liberdade com a gratuidade. São sim usuários Linux tradicionais, e fizeram muito por este SO com o que ele faz de melhor. Isso é, grandes deploys de pinguins em servidores, clusteres, dispositivos embarcados e mainframes. Mas, segundo o autor, os usuários tradicionais tem outro perfil, e não bate com o descrito acima.

Não sou um usuário Linux tradicional (pois sou da turma de #2004, Kurumin 2.12 com muito orgulho!), e hoje sou administrador de sistemas Unix e Microsoft. Trabalho o tempo todo com Linux, NetBSD, FreeBSD, Solaris e as vezes, AIX, também frequentemente com Windows Server 2008, 2003, 2000 e (infelizmente) NT4.

Linux é o SO do meu desktop desde 2006, mas não me incomodo de utilizar o Windows (nem os sistemas da Microsoft) ou softwares proprietários. E também não gosto de ser associado com os usuários que defendem a liberdade do software, nem taxado como usuário híbrido, pois no meu caso, eu entendo algumas coisas que a comunidade Linux não gosta de admitir:

1) Windows É um excelente desktop e perfeitamente consolidado. Não é o melhor, e é inegável o fato dele ter várias limitações e problemas relacionados à segurança. Porém, isso já melhorou bastante desde o Windows 2000, e muitas das críticas ditas hoje, só são verdadeiras se aplicadas à versões antigas do Windows, como o 95 e 98...

2) Linux É um excelente SO para servidores, por ser barato, rápido, fácil* e estável, mas é fraco no desktop e isso vai demorar muito tempo para mudar. *Se você acha o Linux difícil, experimente usar o OpenVMS.

3) A liberdade do software cuidou de consolidar o Linux entre os hackers do início dos anos 90, e devida essa participação, se tornou o sistema operacional que é hoje.

Finalizando: Acredito que o texto pecou por generalizar demais em cima de uma única situação: ou seja, o texto considerou o SO Linux como desktop estabelecido e descreveu sucintamente dois perfis de usuários distintos: O dito usuário tradicional seria um usuário Linux de desktop mediano, talvez universitário, sem vivência corporativa mas fortemente atuante nas comunidades. E o usuário híbrido como usuário recente, ainda em processo migratório, saindo do Windows e em fase de adaptação. Quando na verdade, o que o texto deveria ter considerado é o SO Linux como o que ele realmente é: Um (excelente) kernel de propósito geral, e que é verdadeiramente estabelecido em outros locais (não muito comuns).
mvcirino
mvcirino Tô em todas Registrado
1.5K Mensagens 160 Curtidas
#20 Por mvcirino
23/02/2010 - 14:47
Se existe um 'Linuxer híbrido', eu sou um deles.
Uso MSN por pressão social, mas gosto mesmo do icq e fico logado nele com o Pidgin o dia todo.
Uso pouco o Orkut, mas uso muito o Twitter. Sou da opinião que quem gosta de jogos - e eu não gosto - que compre um vídeo-game.

Linux para mim não é questão de preço. É questão de usabilidade.

No Linux eu paguei R$35,00 por uma cópia de Nero Linux sem o menor problema, já que o Brasero não me atende. Pagaria sem problemas por outros softwares para obter um produto de qualidade e suporte.

Não sei onde fica o código fonte dos programas que uso nem do kernel e também não quero saber. Não vou abrir o código nem por curiosidade e muito menos compilar o kernel.

É muito bom ver o Ubuntu 9.10 rodando em um Dual-Core E5200 com 2Gb de RAM e também num Duron 1.6 com 768 Mb de RAM.

Enquanto eu puder ouvir MP3, assistir vídeos, fazer propostas, editar imagens e fazer sites e tudo isso com um alto desempenho e baixa manutenção no sistema eu fico com o Linux.

Das 4 liberdades do software livre, dizem que a número 0 é usar o software para qualquer propósito. Acho que é aí que se encaixa o 'Linuxer Híbrido'.
werez
werez Novo Membro Registrado
2 Mensagens 0 Curtidas
#21 Por werez
23/02/2010 - 15:28
Tenha paciência. Usar um serviço de um empresa que produz um software para windows não quer dizer que você concorda com tudo que ela diz. Além disso, me diga um protocolo gratuito que funcione direito e que funcione tão bem quanto o MSN, e não adianta dizer que o jabber é bom.

Escrever artigos assim não trazem benefícios nenhum a comunidade linux. Muito ao contrário, discrimina aqueles usuários que realmente movimentam salas de discussões e não apenas usam linux para se mostrarem "fodões" em computadores.

Acho que tentar separar usuários que usam Linux pq concordam com as idéias do Stallmann com os que usam por outros motivos é no minimo falta do que fazer.
jqueiroz
jqueiroz Cyber Highlander Registrado
104K Mensagens 5.7K Curtidas
#23 Por jqueiroz
23/02/2010 - 15:59
werez disse:
Tenha paciência. Usar um serviço de um empresa que produz um software para windows não quer dizer que você concorda com tudo que ela diz. Além disso, me diga um protocolo gratuito que funcione direito e que funcione tão bem quanto o MSN, e não adianta dizer que o jabber é bom.


Uma correção, MSN não é um "protocolo", é uma "aplicação".

Protocolo é HTTP (gratuito e aberto), IP (gratuito e aberto), TCP (gratuito e aberto), HDLC (onde existem versões gratuitas e abertas e versões proprietárias), VTP, CDP e DTP (protocolos proprietários da Cisco), SMB (proprietário, da Microsoft), NFS (gratuito e aberto), etc.
Marcos FRM
Marcos FRM Highlander Registrado
10.3K Mensagens 712 Curtidas
#24 Por Marcos FRM
23/02/2010 - 16:20
Qual é a finalidade deste texto, hein? Falar e não dizer nada?

E tem alguns probleminhas, vejamos:

Um Software Livre não tem a obrigatoriedade de ser um software gratuito, onde o próprio Richard Stallman esclarece este ponto ao dizer que "o Software Livre não deve ser compreendido como cerveja grátis". Mas, devido ao seu caráter de livre distribuição (e redistribuição), consequentemente o Software Livre acaba se tornando também um software gratuito, já que as cobranças feitas por ele se referem a renumeração do trabalho de seu desenvolvimento. Além disso, o custeio dos recursos utilizados para a distribuição (hospedagem de arquivos em servidores, comercialização de mídias gravadas, etc.) acabam sendo "diluídas" pelas replicações de cópias. Eis porque estes softwares normalmente são disponibilizados gratuitamente.

Em poucas palavras, a gratuidade do software se torna uma consequência, e não a finalidade; a liberdade de uso, a distribuição, a customização e a distribuição das versões customizadas sob o mesmo licenciamento é que são as bases do movimento.

A pemissa que o software livre se sustenta com mera "replicações de cópias" é absurda. O que sustenta grande parte do software livre são empresas fortes que ganham dinheiro (isso mesmo, ter lucro, de preferência bastante) com venda de soluções e contratos de suporte. A Red Hat, uma das maiores empresas que sustenta o ecosistema Linux em geral fecha o caixa com mera "replicações de cópias"? A IBM também? A Novell também? A SGI também? A Intel também? A Oracle também? A Mandriva também? A Canonical também? Sobre a Canonical não custa lembrar; ela vem sendo deficitária desde a sua fundação em 2004, se sustentando apenas com os milhares que Mark Shuttleworth coloca. O próprio Mark disse que ainda vai precisar de alguns anos para conseguirem serem rentáveis com os contratos de suporte.

Trabalho voluntário existe e tem sua importância, é claro. Porém não sustenta mais o ambiente Linux sozinho. Começe vendo quem trabalha no kernel para ter uma base.

Para o linuxer tradicional, estes conceitos vigoram com grande força e expressão; mas para os "linuxers híbridos", infelizmente não. Enquanto que estes últimos se satisfazem com a obtenção gratuita do software, os linuxers tradicionais clamam vigorosamente que o software deve ser disponibilizado livremente, independente da existência de um custeamento ou não para isto. E para que um software possa ser considerado livre, não só apenas os binários têm que estar disponíveis, como também esteja acompanhado do código-fonte, além de estarem licenciados sob os termos que sustentem os 4 pilares que definem a essência do Software Livre.

Já ouviu falar de outras licenças livres? BSD? ISC? MIT? Beer?
TiMM
TiMM Membro Junior Registrado
80 Mensagens 0 Curtidas
#25 Por TiMM
23/02/2010 - 16:33
@Maestro_Bogs

Eu pensei em dizer isso, mas achei melhor não, hehe. Afinal o Linus também usa Windows E Mac OS X, apesar de ter a predileção óbvia pelo SO que ele faz. Lembro há uns dois anos atrás quando perguntaram pra ele, entre Windows Vista e Mac OS X, qual ele preferia, e ele tinha sua opinião formada - pra lá de sensata, inclusive...

Ou seja, se for julgar por esse artigo, o Linus é sim um usuário híbrido.
Bit0N3
Bit0N3 Cyber Highlander Registrado
14.5K Mensagens 3.4K Curtidas
#26 Por Bit0N3
23/02/2010 - 17:32
jqueiroz disse:
Pra mim não existe "linuxer híbrido": existe usuário. Esse usuário tem que ter o direito de escolher como executa suas ações, sem ser imposto a usar este ou aquele programa.

Também não gostei de posições colocadas pelo autor do tópico, onde ele faz afirmações do tipo "linuxer híbrido não gosta de usar terminal". Onde está escrito que pra ser "linuxer" tem que gostar de terminal? Esse tipo de posição beira a idiotice.

E pq alguma pessoa cujo único objetivo é acessar seu correio eletrônico e conversar com os amigos precisa saber que existe um movimento que defende 4 pilares de liberdade? Meu Deus, o mundo vai acabar por conta disso? Fala sério, as pessoas têm que usar porque gostam do sistema. De que adianta querer ser livre, e pra isso ficar enjaulado em um sistema que não gosta? Isso não é liberdade, é masoquismo.


concordo plenamente.

se o usuario quer usar um sistema e programas compativeis com o do outro nada de mais.

eu por ex, quando uso windows aqui gosto de usar o GIMP, Abiworld, inkscape, e um monte de programas pra linux, isso pq me do melhor com eles. (antes que alguem pergunte pq nao por linux de vez, quando uso o windows é em notes que deixo pra aplicaçoes proprias pra windows e que compro pra rodar ele, e como vc usando um micro, sempre acaba precisando uma hora ou outra de alguma ferramenta do outro OS, ja instala lá tudo). Da mesma forma muita gente usa linux e quer ter la programas que ta mais acostumado que sao do outro OS.

Felizmente hoje em dia isso é possivel.

antigamente, principalmente na época que eu usava commodore amiga, pra eu rodar coisas de windows ou UNIX tinha que partir pra maquina virtual e era um porre comunicar os HD virtuais e o real pra passar arquivos de 1 pro outro.

Hoje em dia ta tudo bem mais facil.

[]'s
RR_Fang
RR_Fang Super Participante Registrado
430 Mensagens 39 Curtidas
#27 Por RR_Fang
23/02/2010 - 18:48
jqueiroz disse:
Uma correção, MSN não é um "protocolo", é uma "aplicação".

Protocolo é HTTP (gratuito e aberto), IP (gratuito e aberto), TCP (gratuito e aberto), HDLC (onde existem versões gratuitas e abertas e versões proprietárias), VTP, CDP e DTP (protocolos proprietários da Cisco), SMB (proprietário, da Microsoft), NFS (gratuito e aberto), etc.


Questão de nomenclatura técnica... Assim como o protocolo do Jabber é o XMPP, o MSN também possui um protocolo: o Microsoft Notification Protocol - MSNP. Ao passo que o primeiro é aberto e absurdamente bem documentado, o segundo é bem obscuro (apesar de tomar ideias presentes no RFC2778), só havendo documentação não-oficial por engenharia reversa.

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O artigo toma o ponto de vista "GNU" do software livre, buscando então criar uma bipolaridade puramente ideológica. Tais premissas resultam em uma construção polêmica, dadas as possíveis mesclas, sobreposições e influências.

Apesar disso, dois pontos muito interessantes são notados no artigo:
  • A manutenção do hábito. Afinal, independente do nível de conhecimento técnico, nós ainda somos usuários. Realizamos diversas tarefas cotidianas em que o sistema não é somente fim, mas também um meio. O que nos leva à...

  • Convergência social em canais de comunicação e informação tidos como mainstream. Qual o motivo da adoção do MSN, por exemplo? Em geral, a maioria de nossos contatos o usa. Círculo vicioso big_green.png (Inferência semelhante é válida também para a televisão)

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