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Contrata-se profissional de TI sem nível superior

#1 Por Lwalker 07/12/2010 - 13:32
Rogerio Jovaneli, de INFO Online
Segunda-feira, 29 de novembro de 2010 - 10h29

SÃO PAULO – Foi-se o tempo em que as empresas de TI só contratavam os profissionais de TI que possuíssem diploma de nível superior na área. Hoje, não mais.
O mercado de tecnologia está empregando gente que optou por não seguir a formação convencional. Essa é uma nova tendência. As empresas buscam os profissionais com os conhecimentos que atendam às suas
necessidades, independentemente da forma como esse conhecimento foi adquirido, seja dentro ou fora da universidade ou por meio de certificações e cursos em ferramentas específicas.

Com a dificuldade das universidades em acompanhar as constantes mudanças do mercado de TI, elas, muitas vezes, formam profissionais com muitas carências de conhecimentos tecnológicos e, portanto, muito distantes do que as empresas precisam.
Com isso, surgem dois cenários. No primeiro deles, as empresas absorvem graduados em universidades e investe em forte treinamento para que esses profissionais obtenham a devida atualização quanto ao que o mercado pede, na prática.
E existe outra realidade, que vem ganhando muita força: a valorização do conhecimento, não importando com a sua origem. Não é que as empresas tenham deixado de valorizar a formação educacional em nível
superior. Apenas elas não consideram apenas isso. O curso superior por si só já é suficiente para contratar um profissional.

Um exemplo disso ocorre na FingerTips, empresa sediada em São Paulo, especializada no desenvolvimento de aplicativos móveis, sobretudo para iPhone e iPad. Cerca de 80% das ferramentas produzidas são para esses produtos da Apple. A outra parte envolve a promissora plataforma Android, do Google.
Seu dono, Breno Masi, não só diz que não se importa com diploma de nível superior em curso de TI quando contrata um funcionário para o seu negócio, como também não incentiva que os seus atuais colaboradores invistam nesse tipo de formação convencional. Pelo menos, não nas carreiras de TI, ministradas nas escolas.
“Quando eles [desenvolvedores que trabalham na empresa] me perguntam se precisam fazer faculdade, eu digo que podem fazer, mas os oriento a procurarem uma área diferente, como Matemática, Física, Meteorologia, Economia ou Administração de Empresas. Com essas formações, desenvolverão raciocínio, lógica etc.”.

Para Masi, não basta o candidato dizer que se formou na universidade em um curso de tecnologia. É preciso comprovar o conhecimento. “O mais importante é o portfólio. É o que o mercado valoriza, verdadeiramente. Não adianta dizer que conhece e que estudou nessa ou naquela universidade. Precisa é ter aplicativos publicados, comprovar iniciativas importantes realizadas. Não só para desenvolvedores de aplicativos, mas para qualquer área”, afirma.
A FingerTips, diz Masi, só exige formação superior convencional para cargos como arquiteto de informação ou gerente de projetos. Apenas para essas funções, a empresa busca gente graduada e pós-graduada.
“A melhor forma de conseguir emprego é mostrando que sabe fazer. Eu vejo na Apple Store um trabalho publicado, convido o autor para almoçar e faço a proposta para trabalhar conosco. Eu nem pergunto de curso superior. Pelo nível do teste eu o contrato. Tenho os três maiores programadores de iPhone no país.
Eles preparam aulas e as ministram aos demais funcionários”, revela.

Uma das razões para que o “canudo” caísse no conceito de muitas empresas é que os cursos superiores de tecnologia não conseguem acompanhar as necessidades do mercado.
“O pessoal dá teoria, método, mas falta atualização com aquilo que o mercado pede. Os professores têm de se reciclar. Eles dão CS3, CSS e nada de HTML5. A faculdade de TI tem que se reformular. Tem uma
em cada esquina, e os alunos só estão em busca de diplomas. Na OAB, ao menos há um filtro”, reclama Masi.

Outra empresa que também vem investindo na contratação de profissionais sem exigência de nível superior é a Tata Consultancy Services Brasil.
“Dependendo da complexidade e senioridade da posição, contratamos pessoas com curso superior ou em andamento, mas no geral damos oportunidades para profissionais sem nível superior, que possuam cursos
e certificações em nível técnico profissionalizante”, revela a gerente de RH, Elizabeth Loureiro.

A mesma estratégia é adotada na Essence, empresa de consultoria e outsourcing, especializada em TI para negócios, que não tem nenhum problema em contratar alguém que não tenha diploma de graduação na
área.

“Cada vez mais o mercado de tecnologia fica competitivo e escasso de profissionais qualificados nas mais variadas tecnologias que surgem a cada momento no mundo. Com as deficiências do ensino e a falta de
políticas educacionais de investimento nas formações técnicas e de nível superior para novos talentos, muitas empresas são obrigadas a avaliar profissionais que não tenham formação superior, mas que, em conjunto, possuam em seu background boas competências técnicas e certificações técnicas”, afirma Cláudio Tavares, diretor de RH.
“Ao avaliar um profissional que não tenha formação superior, exigimos competências técnicas comprovadas e cursos específicos nas tecnologias solicitadas”, complementa.

Já Marcello Zappia, diretor de desenvolvimento organizacional e humano da Tivit, conta que a companhia possui políticas de RH diferenciadas e bem definidas. Segundo ele, a empresa avalia o seu futuro colaborador sob três pilares: conhecimento técnico, conhecimento acadêmico e competências
comportamentais.
“A formação acadêmica é muito importante e, de acordo com a posição ou nível de maturidade da oportunidade, é condição para participar do nosso processo seletivo. Porém, o próprio mercado já abre possibilidade aos tecnólogos - curso com duração de 2 anos -, bem como aos profissionais em formação.
Em alguns casos, o conhecimento técnico - adquirido por certificações e cursos focados em ferramentas - e a experiência no mercado podem ser suficientes”, afirma Zappia, que defende as parcerias entre as universidades e as empresas.
“É muito importante que as instituições de ensino tenham essa proximidade com as empresas para entender às necessidades do mercado de trabalho. Com essa prática, as universidades podem adaptar a sua grade curricular às expectativas do mercado”, avalia.

Empresas qualificam formados
Cláudia Rolim, gerente de RH da GVT, diz que a companhia ainda segue o modelo convencional e só contrata quem tenha formação superior. Apesar disso, a executiva sofre com as carências de quem estudou tecnologia nas universidades.
“Infelizmente, os cursos não atendem à demanda, não apenas da GVT, mas do mercado de TI em geral. É preciso que as universidades aproximem-se mais da realidade das empresas. Muitos profissionais formados carecem de conhecimento”, lamenta.
A fim de minimizar essas deficiências daqueles que saem dos bancos universitários, a empresa investe em um programa próprio de qualificação, revela Cláudia: “a GVT desenvolveu o EDUTEC, programa de
educação tecnológica desenvolvido desde 2007 com a intenção de complementar a formação acadêmica dos seus futuros profissionais. Por meio dele, os estudantes têm a possibilidade de realizar treinamentos,
trabalhar em um ambiente com acesso à tecnologia de ponta e receber um acompanhamento personalizado para o seu desenvolvimento profissional.”

Sandra Mara Garbo, gerente de recrutamento para áreas de serviços da IBM, diz que a empresa possui as duas situações: contrata gente sem nível superior, mas também profissionais com diploma. “Para suporte,
help desk e vagas auxiliares, não exigimos nível superior, mas para funções como especialistas de sistemas, gerentes de projetos e arquitetos de soluções, é uma norma global da IBM de exigir nível superior”.
Cláudia também vê problemas na formação educacional dos profissionais e, entre as carências, chama atenção para a falta de conhecimentos da língua inglesa por parte dos candidatos a uma vaga de emprego na companhia.
“Percebemos nos profissionais formados uma carência em gestão de projetos e pessoas, em negociação, mas a principal deficiência mesmo é no inglês. Deveriam investir no ensino técnico do inglês técnico nas universidades”, diz Sandra.
“Hoje, a gente tem profissionais da IBM dando cursos complementares nas universidades em áreas que elas não ministram, como mainframe”, diz.

Embora também compartilhe da opinião de que o ensino de TI tem muitas deficiências, Maria de Fátima Albuquerque, diretora de relações humanas da Totvs, defende a contratação de gente proveniente dos bancos universitários. E, como GVT e IBM, também se vê obrigada a investir em complemento de conhecimentos.
“Quando faltam algumas competências técnicas, a Totvs complementa. Infelizmente, temos um problema da geração de achar que está pronta para assumir equipes e liderar projetos. Vejo mais como uma questão de maturidade que precisa desenvolver e que a faculdade não dá”, aponta.

Fonte: http://info.abril.com.br/noticias/carreira/contrata-se-profissional-sem-nivel-superior-29112010-7.shl
imhotep
imhotep Cyber Highlander Moderador
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#2 Por imhotep
07/12/2010 - 14:15
Tendência, mas deve-se avaliar os riscos envolvidos.
É certo q há gente muito competente sem um único diploma.
Mas a gama de "técos" que existem por aí é grande...
Se não for um cara muito esperto, vai dar prejuízo...

No final, tudo se resume em gerenciamento de riscos...se as empresas entendem q o risco vale, então vamos em frente...só não pode é sucatear a coisa, o q duvido q aconteça em cargos estratégicos...
Como o caso do médico q usou Super Bonder pra colar a artéria coronária de um paciente... poderia ter dado errado, mas deu certo...
Tomem cuidado ao responder as perguntas dos colegas. Tenham 100% de certeza da informação que estão passando.
Ensinar significa aprender 2 vezes. Porque você tem que aprender de novo para ensinar corretamente.
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Lukas.Bios
Lukas.Bios Ubbergeek Registrado
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#3 Por Lukas.Bios
07/12/2010 - 15:04
As empresas começaram a investir e a valorizar uma coisa que hoje é visto como uma tendencia, mas futuramente, num futuro a curto prazo para algumas empresas, pois para outras ja é uma realidade, tende a virar demanda.

O Brasil é um país que investe pouco no conhecimento, as universidades possuem boas estruturas, bons professores, mas falta o essencial, investimento em pesquisa cientifica dando enfase ao labor tecnologico, gerando assim conhecimento mais atualizado, dinamico e resiliente a nossa realidade.

E isso é uma questão que se analisarmos bem com a matéria acima publicada é o motivo de toda essa reação das empresas de tecnologia no Brasil, falta de investimento educacional e falta de politicas publicas/educacionais mais eficientes

Mas olhando alguns pontos da matéria é interessante notar que algumas empresas dão cargos mais "valiosos" e de maior relevancia dentro da empresa para quem ja possui um certo nivel de experiencia ou formação superior, porque? Porque é muito dificil você ver algum "auto-didata" ou especializado em diversas areas com diversas certificações com o mesmo nivel de instrução educacional para determinados cargos, e isso não é generalista e nem relativo, chega a ser absoluto, infelizmente.

Forte abraço

Lukas.
Não existe Homens melhores que outros Homens, apenas Homens mais preparados.
Roteiro Final / Principais areas de TI
cyberfoca
cyberfoca Super Zumbi Moderador
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#4 Por cyberfoca
07/12/2010 - 15:23
saudações á todos!

pois é... foi-se o tempo em que diploma era garantia de emprego.

e parece-me que há um bom tempo diploma deixou de ser garantia de conhecimento.

mas, eis o ponto-chave: CONHECIMENTO.

um universitário que lê, estuda e se dedica enquanto seus colegas estão no bar da faculdade fatalmente será profissionalmente de nível superior (trocadilho á parte) se comparado a um autodidata.

e por quê? porque o giro de informações concentradas é muito maior na universidade do que em um curso técnico. neste caso, os universitários tem aí uma ótima oportunidade de maximizar seus níveis de conhecimento e, enfim, domar o mercado.
Quemel
Quemel Super Zumbi Registrado
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#5 Por Quemel
07/12/2010 - 15:54
Lukas.Bios
Mas olhando alguns pontos da matéria é interessante notar que algumas empresas dão cargos mais "valiosos" e de maior relevancia dentro da empresa para quem ja possui um certo nivel de experiencia ou formação superior, porque? Porque é muito dificil você ver algum "auto-didata" ou especializado em diversas areas com diversas certificações com o mesmo nivel de instrução educacional para determinados cargos, e isso não é generalista e nem relativo, chega a ser absoluto, infelizmente.

Forte abraço

Lukas.


Caros colegas, salve!

Penso em escrever um livro: "Como vencer na vida sem curso superior, mas construindo conhecimento"

Auto-de-data foi o que li certa vez de um técnico que dizia não precisar de curso superior.

Estudar sozinho e por conta própria nem passa perto do que seja ser um auto-didata.

E 98% pensa que é. Entendo que para ser um auto-didata deve-se ter um espaço de confronto do conhecimento.

Ao prestar consultoria a meus clientes-professores-universitários tive o privilégio desse espaço extra-aula.

Mas é preciso muito cuidado com as idéias subliminares do artigo. Se já está difícil um graduado em BCC ganhar mais que R$ 1.5 mil inicial, imagina como será para quem nao possui o canudo, embora detenha a experiência.

Bração e boa $orte,
Quemel
SOPMod
SOPMod Tô em todas Registrado
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#6 Por SOPMod
07/12/2010 - 19:14
Lukas.Bios disse:


Mas olhando alguns pontos da matéria é interessante notar que algumas empresas dão cargos mais "valiosos" e de maior relevancia dentro da empresa para quem ja possui um certo nivel de experiencia ou formação superior, porque? Porque é muito dificil você ver algum "auto-didata" ou especializado em diversas areas com diversas certificações com o mesmo nivel de instrução educacional para determinados cargos, e isso não é generalista e nem relativo, chega a ser absoluto, infelizmente.

Forte abraço

Lukas.


pensei justamente nisso: os cargos de gerência em diante têm essa limitação, nas empresas entrevistadas. Realmente, os professores já advertem que a universidade lhe dá (ou deveria) a base de pensamento, ensina a pensar e construir conhecimento. Mesmo formandos de grandes universidades podem ser nulidades quando se trata disso.

Eu já dizia há algum tempo: trabalho "operacional", "bruto", é palhaçada exigir diploma e curso superior. Precisa da habilidade em fazer, igual ao artesão. Agora, onde é exigida visão ampla do ambiente de negócios e da condução de equipes e empresas, é fundamental ter a mente mais abrangente, apta a enxergar novas oportunidades. E onde é mais fácil de encontrar esse tipo de profissional é no grupo de formados.

Não que isso seja uma regra absoluta, mas em geral é assim.bebi_demais.gif
Tchau, querida! policia.gif
imhotep
imhotep Cyber Highlander Moderador
30.6K Mensagens 4.3K Curtidas
#7 Por imhotep
07/12/2010 - 21:26
SOPMod disse:


Eu já dizia há algum tempo: trabalho "operacional", "bruto", é palhaçada exigir diploma e curso superior. Precisa da habilidade em fazer, igual ao artesão. Agora, onde é exigida visão ampla do ambiente de negócios e da condução de equipes e empresas, é fundamental ter a mente mais abrangente, apta a enxergar novas oportunidades. E onde é mais fácil de encontrar esse tipo de profissional é no grupo de formados.

Não que isso seja uma regra absoluta, mas em geral é assim.bebi_demais.gif


Discordo! É com esse pensamento q mts engenheiros abandonaram a área técnica nos EUA e foram pro setor financeiro. Deu no q deu...
No Brasil foi diferente - os engenheiros foram pras finanças pq iriam morrer de fome na década de 80 e 90.
Por isso q acho q engenheiros devem aproveitar toda sua competência técnica na área operacional - operacional no sentido técnico da coisa. Evidente q um torneiro mecânico não precisa ter curso superior - apenas curso técnico...

Cargos gerenciais, via de regra exigem experiência no ramo, botando a mão na massa, afinal, vc só pode gerenciar aquilo q sabe fazer mt bem. O resto é exercício de astrologia ou enrolação. Outra questão - cargos gerenciais exigem um contexto generalista do trabalhador, afinal de contas, ele não vai "pegar no pesado", mas vai levar todo mundo nas costas. É preciso maturidade para perceber q para ser um bom gerente tem-se, antes de tudo, q ser um cara disposto a servir e a ajudar sua equipe a vencer.

Assim, acho q está mt mais ligado à experiência e anos de estrada q propriamente à formação acadêmica.
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HegonFelipe
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#8 Por HegonFelipe
07/12/2010 - 21:56
Alunos saindo do ensino médio sem saber interpretar um texto e fazer uma conta matemática simples, pode entrar no curso superior? No Brasil sim, se tiver dinheiro, e é o que acontece. Saem de uma faculdade de SI sem saber programar; inglês? É um sonho!

Ano passado visitei a empresa de controles de impressão NDDigital, na cidade de Lages - SC, e ao término da visita deixaram bem claro para os visitantes: para trabalhar na empresa não é necessário curso superior, nem mesmo o técnico, basta que saiba programar bem e fale um idioma a mais (alemão, inglês ou preferencialmente mandarim).

Eu sinceramente estou por abandonar o curso de SI que faço em uma faculdade particular. Sinto que irei gastar aproximadamente R$ 30 mil apenas para um diploma, pois se passou um ano e o que eu aprendi? NADA. O que eu sei foi através de esforços próprios embasados no curso técnico que fiz (que também não é lá aquelas coisas).

Por isso acho prudente das empresas contratar pessoas pelo CONHECIMENTO ao invés do diploma, que muitas vezes não tem nenhum significado.
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Lukas.Bios
Lukas.Bios Ubbergeek Registrado
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#9 Por Lukas.Bios
07/12/2010 - 23:25
O que me chama mais atenção nisso tudo, são aquelas empresas formadas por jovens que acabam de sair da universidade, e alguns que ainda nem nela entraram, e que conseguem um enorme sucesso. Essas empresas estão estruturadas em 4 pilares basilares para qualquer nova empresa hoje, e até mesmo as que possuem algum tempo de tradição tem aderido a estes pilares estruturais que se compoem basicamente de, coragem, competencia, criatividade e inovação, todos baseados em processos de gestão do conhecimento, isso tem "fabricado" empresas mais racionais.

Assim, acho q está mt mais ligado à experiência e anos de estrada q propriamente à formação acadêmica


Acredito que esta ligado aos dois, se tem experiencia é porque atuou e atua na area ja algum tempo, ou seja, este gerente/diretor etc, ja construiu sua formação tanto academica quanto corporativa, basta agora saber aplica-la nas melhores formas possiveis dentro da organização.

Alunos saindo do ensino médio sem saber interpretar um texto e fazer uma conta matemática simples, pode entrar no curso superior? No Brasil sim, se tiver dinheiro, e é o que acontece. Saem de uma faculdade de SI sem saber programar; inglês? É um sonho!


É por isto que falo que as universidades publicas hoje são mais de 50% frequentadas por alunos de classe média e alta, um pobrezinho que não teve uma formação basilar de boa estrutura nunca ira conseguir passar em uma vunesp, fuvest etc, claro que existe excessões.

O problema educacional de nosso país esta em tres sistemas, o sistema de educação, sistema escolar e sistema de ensino, as politicas publicas relacionadas a educação são medíocres e não possui investimentos da parte do governo, isso todo mundo sabe, mas isso é culpa do proprio povo que não sabe reagir a esse tipo de situação, enquanto estivermos elegendo politicos "sem-noção" como protesto politico, nossas futuras gerações estarão perdidamente perdidas, o que é pior que estar perdido.

E agora que alguns economistas estão dizendo que o país irá declinar em seu crescimento economico, vai piorar mais a situação, e dessa vez em vários setores e não somente educacional.

Forte abraço

Lukas.
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#10 Por HegonFelipe
08/12/2010 - 10:34
Ontem no Jornal da Globo, passou uma matéria sobre educação, e após esta, o comentarista Arnaldo Jabor falou o que há muito eu venho pensando: nossos problemas com educação provêm da época do Brasil Colônia, quando não convinha à Portugal que fossemos uma potência intelectual. Ainda hoje este pensamento é exixtente, mas dessa vez por parte dos políticos.

Só para efeitos comparativos com nossos hermanos, eles criaram sua primeira universidade em 1613, e nós só quase 200 anos depois, em 1808, e ainda assim feita pelo Rei para simbolizar algum progresso no Brasil...
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rootsbh
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#11 Por rootsbh
09/12/2010 - 16:40
Eu sou um exemplo.
Sou Coordenador de TI, sem querer me gabar, mas ganhou mais que 5k.

Não sou formado em nada, mas tenho conhecimento de ERP e TI que me qualificaram. Diploma não é tudo, embora signifique muita coisa.

Mas vou tirar o meu, continuo fazendo 2, 3 materias por semestre... sem neuras.
Clique http://raxxxlandia.myminicity.com e ajude a minha cidade!endoidei.gif
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