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O chapéu é vermelho,mas o resultado é azul

#1 Por Alair.com 28/12/2009 - 23:46
Red Hat cresce a uma taxa anual de 80% aproveitando a expansão do software livre no mercado brasileiro

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ALEJANDRO CHOCOLAT > DIRETOR -GERAL da RED HAT

"Escolhemos o software livre e vamos com ele até o fim"

Em meio à poeira de gesso e ao cheiro de obra na sede da Red Hat, localizada na avenida Faria Lima, em São Paulo, o argentino Alejandro Chocolat, diretor-geral da empresa no Brasil, se sente pouco à vontade em uma típica cadeira de escritório. Agitado, o executivo prefere caminhar pela sala, enquanto apresenta as principais ofertas da companhia. Sua aparente inquietação demonstra alguém ávido por trabalho, como se cada segundo perdido atrás de uma mesa significasse um contrato a menos assinado.
A ansiedade não é injustificada. Desde que chegou ao País, a Red Hat não para de crescer. Em 2006, eram apenas 14 funcionários. Atualmente, a empresa já passa dos 100, número que deve chegar a 130 em janeiro. O escritório está em fase final de reforma e vai dobrar de tamanho. A receita também cresce a uma taxa anual de 80%. O faturamento global aumentou 11% nos seis primeiros meses do ano, atingindo US$ 358 milhões. O lucro de US$ 45,45 milhões é 23,5% maior que o resultado anterior.
Dois fatores ajudam a explicar o bom desempenho da empresa. Mais conhecida pelo Fedora, sua versão do Linux, o sistema operacional de código aberto que surgiu nos anos 80 como uma alternativa grátis para o Windows, da Microsoft, a Red Hat abriu o leque de soluções e passou a oferecer uma gama maior de produtos. E há o fator Brasil. O País, desde o início da gestão do presidente Lula, sempre apoiou o software livre. Não é à toa que 30% do faturamento vêm justamente de contratos com o governo.
"Como Cortés, que ao desembarcar no México queimou seus navios para não ter possibilidade de voltar, escolhemos o código aberto e vamos até o fim", afirma Chocolat, fazendo referência a Hernán Cortés, explorador espanhol que conquistou o Império Azteca no século XVI. A decisão tem, até agora, se mostrado acertada.
Segundo dados da consultoria de tecnologia IDC, as vendas globais desse tipo de sistema e de serviços relacionados devem crescer a uma taxa anual de 22% até 2013. A previsão é de que este mercado alcance mais de US$ 8 bilhões nos próximos quatro anos. Considerando apenas o sistema operacional Linux, o crescimento em receita deve ser de 16,4% até 2013. Em dois anos, o software vai ultrapassar a marca de US$ 1 bilhão em faturamento.
Imagem No Brasil, o código aberto também vem conquistando seu espaço. De acordo com pesquisa realizada pela Fundação Getúlio Vargas, de São Paulo, o Linux está presente em 19% dos servidores instalados nas grandes empresas brasileiras.
Ele é o que mais cresce entre as opções disponíveis no mercado, diz Fernando Meireles, professor da FGV e coordenador da pesquisa. Ele explica que a dominância do Windows no mercado é o maior ciclo tecnológico já registrado. "Todas as nuvens do céu indicam que teremos uma ruptura", diz o professor.
E é justamente o conceito de computação em nuvem, modelo no qual a computação passa a ser realizada a partir de data centers equipados com centenas de milhares de computadores, que deve transformar o mercado, acredita Chocolat. Empresas como o Google e a Amazon já utilizam o conceito, e a própria Microsoft vem investindo pesado em produtos voltados para o ambiente.
As ofertas da Red Hat, direcionadas a grandes empresas, se encaixam perfeitamente nessa tendência. "Há sempre um horizonte pela frente", determina Chocolat, sinalizando que, para a Red Hat, as nuvens não são indício de mau tempo.


Fonte:http://www.terra.com.br/istoedinheiro/edicoes/638/o-chapeu-e-vermelho-mas-o-resultado-azul-red-hat-159076-1.htm


É... a Red Hat está rindo à toa.smile.png
Julio Cesar C G
Julio Cesar... Tô em todas Registrado
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#3 Por Julio Cesar...
01/01/2010 - 12:00
Por ser uma solução paga, você tem uma garantia. Acho que empresas sérias não iriam se aventurar em uma distro totalmente gratuíta sabendo que mais cedo ou mais tarde ela pode sumir, sem prévio aviso.
1997: Compaq: Cyrix 133MHz, 16MB, 2GB, 95/98
2001: Asus A7V133-C, Athlon 1.2GHz, TNT2 32MB, 128MB, 20GB, 98/XP
2008: ECS GF 6100SM-M, Athlon 64 X2 4000+, 2GB, 160GB, XP/Vista/7
2009: Asus M4A78-EM, Athlon II X2 240, 4GB, 500GB, W7 HP
2010: Note: Dell Inspiron 14: C2D P8700, 4GB, W7 HP, Centrino 2 | 2014: Note: Dell Inpiron 15: Core i7-4510U, 8GB, W8
Kraftwerk
Kraftwerk Cyber Highlander Registrado
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#4 Por Kraftwerk
01/01/2010 - 13:25
Olá amigos.anjinho.gif


Dependendo do porte da empresa ela mesma contrata ou forma pessoal especializado interno para dar suporte ao sistema aberto e desenvolvimento próprio de aplicativos. Paga-se com a economia em software proprietário. Qualquer problema há pessoal interno especializado, não precisa chamar os técnicos da M$.

Até mais.bebi_demais.gif
Christo Nihil Praeponere
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